terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Meditação/Nadia Malta/OS ESPINHOS DIDÁTICOS DE DEUS!

 OS ESPINHOS DIDÁTICOS DE DEUS!

Para impedir que eu me exaltasse por causa da grandeza dessas revelações, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para me atormentar”. 2 Coríntios 12.7.

                                                                                        


O apóstolo Paulo, mesmo sem dizer que se tratava dele, relata uma visão na qual fora arrebatado até ao terceiro céu e ali ouviu palavras inefáveis que não é lícito a um cristão revelar. Logo aqui aprendemos com aquele homem de Deus que as nossas experiências com o Senhor são vivenciadas para a nossa edificação pessoal e não para a autopromoção da nossa espiritualidade. O servo do Senhor precisa aprender a diminuir para que o Senhor seja visto!

Paulo no seu relato ainda diz: “Mesmo que eu preferisse gloriar-me não seria insensato, porque estaria falando a verdade. Evito fazer isso para que ninguém pense a meu respeito mais do que em mim vê ou de mim ouve”. É uma postura sensata e sábia que precisa ser praticada pelos servos de Deus de todas as épocas. A natureza da visão e revelação vividas por ele foi tão tremenda, e conhecendo o Senhor o coração do seu servo permitiu que lhe fosse colocado um espinho na carne mensageiro de satanás para atormentá-lo a fim de que ele não se exaltasse.

Qual era o espinho na carne de Paulo? Não se sabe ao certo. Há muitas conjecturas. Uns dizem que o espinho era a constante perseguição dos judeus. Outros falam de uma oftalmia crônica. Chega-se até a falar em convulsões, mas nada há de conclusivo em relação a essa questão. O que se sabe ao certo é que era algo incômodo, que o atormentava. O apostolo ainda rogou ao Senhor que o livrasse de tal incômodo. Diz Paulo em seu relato: “Três vezes roguei ao Senhor que o tirasse de mim. Mas ele me disse: "Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza". Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim”. Sim, a graça do Senhor é suficiente sob todos os aspectos. Ela nos sustenta em meio às nossas fraquezas, pois nem sempre seremos livrados dos nossos incômodos.


O apóstolo reconhece isto e declara: “Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco é que sou forte”. O Senhor usa os incômodos espinhos para estourar os balões do nosso orgulho. Eles podem vir de diferentes formas. Podem ser pessoas, situações, enfermidades, inclinações da carne. O leque de possibilidades é grande. Contudo, a graça do Senhor deve nos bastar, pois há espinhos que permanecerão conosco até a nossa partida desta terra. Para que não percamos de vista que dependemos de Deus. Tudo que temos, sabemos ou somos vem dele e é para a glória excelsa dele, não para autoglorificação! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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