sábado, 31 de março de 2018

Meditação/Nadia Malta/SIGAMOS CLAMANDO E RENDENDO GRAÇAS CONTINUAMENTE!


SIGAMOS CLAMANDO E RENDENDO GRAÇAS CONTINUAMENTE!
                                                                                            
Bendito seja o Senhor, pois ouviu as minhas súplicas. O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda. Meu coração exulta de alegria, e com o meu cântico lhe darei graças. O Senhor é a força do seu povo, a fortaleza que salva o seu ungido. Salva o teu povo e abençoa a tua herança! Cuida deles como o seu pastor e conduze-os para sempre”. Salmos 28:6-9.            

Este salmo é mais uma oração do rei salmista na qual ele clama ao Senhor que o livre dos seus perseguidores, sobretudo, clama para não ser arrastado junto com os que praticam a iniquidade. Mais uma vez não conhecemos a situação que deu origem a esta oração/poema, mas entendemos que algo sério e preocupante afligia o coração do salmista. Ele tem pressa pela resposta de Deus, assim com nós! Logo no inicio ele clama: “A ti eu clamo, Senhor, minha Rocha; não fiques indiferente para comigo. Se permaneceres calado, serei como os que descem à cova. Ouve as minhas súplicas quando clamo a ti por socorro, quando ergo as mãos para o teu Lugar Santíssimo”. Percebemos uma aflição por causa do silêncio de Deus. Quantos de nós não temos nos sentido assim: Desesperados por respostas e o céu permanece em silêncio! Às vezes essas esperas, mesmo dolorosas fazem parte da resposta de Deus! Ele não poupa recursos, para nos ensinar algo, lembra? Há quem diga: “Deus não se atrasa, ele capricha!”. Creio demais nisso!

Na seqüência o salmista pede ao Senhor que manifeste a sua justiça na situação! Ele pede que o Senhor se apresse em agir na questão e que seus inimigos recebam segundo as suas obras, visto não considerarem os feitos de Deus. Temos repetido inúmeras vezes sobre as angústias vividas nos últimos tempos. Muitos são os que tentam nos derrubar, armam emboscadas aos nossos pés e torcem pela nossa queda como filhos de Deus. Embora, os nossos opositores sejam espirituais, nem sempre eles agem por meio de pessoas, às vezes essas ações infernais vêm por meio de circunstancias e contingências até naturais da vida. Contudo, seja como for, o Senhor não perde jamais o controle! Que o Senhor nos ajude e fortaleça a seguirmos em frente sem envergonhá-lo ou entristecer o seu Espírito!

Os versículos citados mostram que o salmista foi ouvido em seu clamor e já rende graças por isso! Aqui ele faz uma linda declaração de fé pelos agires de Deus. Ele declara que o Senhor é a sua Rocha e o seu escudo, no Senhor ele põe a sua confiança e dele recebe ajuda! O Coração dele se alegra e exulta no Senhor! Qual foi a ultima vez que rendemos graças de fato? Este salmo é uma súplica já com ações de graças! O apóstolo Paulo falando aos Filipenses instrui: “Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus” (Filipenses 4:6,7). Gratidão é o resultado da satisfação em Deus não pelo que temos materialmente de fato! Infelizmente estamos longe desse patamar, mas em treinamento!

O salmista termina seu poema com ações de graças e uma dupla petição final: “Salva o teu povo e abençoa a tua herança! Cuida deles como o seu pastor e conduze-os para sempre”. E o Senhor tem cuidado apesar de nós! Embora os nossos olhos nublados pelas lágrimas das aflições muitas vezes nos impeçam de ver o Senhor, ele tem estado conosco, sua vara e seu cajado têm nos consolado e chegaremos seguros ao Destino Eterno! Assim, sigamos clamando e rendendo graças continuamente, mesmo entre lágrimas! A nossa gratidão e o nosso louvor são frutos do nosso amor por Jesus! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sexta-feira, 30 de março de 2018

Meditação/Nadia Malta/ATÉ QUANDO, SENHOR?


ATÉ QUANDO, SENHOR?
                                                                                         
Até quando, Senhor? Para sempre te esquecerás de mim? Até quando esconderás de mim o teu rosto? Até quando terei inquietações e tristeza no coração dia após dia? Até quando o meu inimigo triunfará sobre mim? Olha para mim e responde, Senhor meu Deus. Ilumina os meus olhos, do contrário dormirei o sono da morte; os meus inimigos dirão: "Eu o venci", e os meus adversários festejarão o meu fracasso. Eu, porém, confio em teu amor; o meu coração exulta em tua salvação. Quero cantar ao Senhor pelo bem que me tem feito”. Salmos 13:1-6.                                                                  

Ontem numa hora de grande aflição este salmo emergiu da minha mente com a força de um vulcão. Foi um bálsamo! Os dias não têm sido fáceis para nenhum de nós e quando nos deparamos com esta oração do salmista descobrimos que a angústia que imprime um caráter de urgência às nossas orações não é privilegio nosso. Muitos servos de Deus do passado passaram por momentos dramáticos de extrema agonia e clamaram pelo socorro do céu com sofreguidão e desespero! As lágrimas têm sido alimento para muitos de nós, inclusive para mim.  Estamos tão necessitados de uma intervenção poderosa do Senhor que alivie o nosso fardo e nos traga refrigério e folga! Sentimos frio na alma, uma sensação enorme de desamparo. É como se a cama fosse estreita demais e curto o nosso lençol numa noite de grande tempestade! É assim que nos sentimos!

Parece que nesses momentos de travessias dolorosas por vales de sombra de morte os dias se arrastam lentos. É como se houvesse um complô invisível para prolongar a nossa agonia que parece não ter fim. Foi quando me deparei com esta oração de fé tão lúcida do salmista. Aqui ele mescla a sua lamentação tão dolorosa com súplica e regozijo pela intervenção de Deus! Pude experimentar de ontem para hoje as três etapas vividas pelo salmista! Lembrei-me agora de outra oração desta vez feita pelo profeta Isaías (64.1), ele diz: “Ah, se fendesses os céus e descesses”! Vivemos em um mundo de automatismo. Queremos tudo pra ontem! Contudo, os desígnios de Deus não são regidos pelos nossos cronômetros apressados! Tudo obedece a um ritmo e um tempo determinado. Só precisamos convencer a nossa emoção dessa verdade! Na hora da agonia todos nós indistintamente queremos resposta e socorro do céu! O choro durou literalmente toda a noite, mas a alegria veio pela manhã!

As palavras do salmista aqui soam quase autorais desde a queixa do inicio até as palavras finais. Quantas vezes nos últimos tempos temos nos sentido assim, como se Deus tivesses nos esquecido! O salmista pergunta ao Senhor: “Até quando terei inquietações e tristeza no coração dia após dia”? Às vezes não temos coragem de exteriorizar tal pensamento, mas ele conhece a palavra antes que ela nos chegue à boca. E salmodiar é exatamente isto: derramar o nosso coração com sinceridade diante do Senhor.

Em sua oração o salmista pede assim como nós: “Olha para mim e responde, Senhor meu Deus. Ilumina os meus olhos, do contrário dormirei o sono da morte; os meus inimigos dirão: "Eu o venci", e os meus adversários festejarão o meu fracasso”. Quase podemos ouvir a grande torcida infernal apostando em nossa queda, mas cremos na intervenção poderosa do nosso Deus. O Senhor é Deus surpreendente, é o Deus que age num “de repente”. Que possamos dizer como o salmista em sua declaração de fé em meio à sua espera angustiosa: “Eu, porém, confio em teu amor; o meu coração exulta em tua salvação. Quero cantar ao Senhor pelo bem que me tem feito”. Louvemos ao Senhor! Confiemos, o nosso socorro está às portas! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quinta-feira, 29 de março de 2018

Meditação/Nadia Malta/O CIDADÃO DO CÉU GOZA DE ALTOS PRIVILÉGIOS!


O CIDADÃO DO CÉU GOZA DE ALTOS PRIVILÉGIOS!
                                                                                               
Ele passou a ensiná-los, dizendo: Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus. Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós”. Mateus 5.2-12.                                                                        

Alguns estudiosos afirmam que se perdêssemos toda a Bíblia e só nos restasse o texto do Sermão do Monte, também chamado de Leis do Reino, que vai do capítulo cinco até o sete do Evangelho segundo Mateus, já teríamos tudo que precisamos. E mais especialmente ainda, eles chamam a atenção para o texto das Bem-Aventuranças! Gostaria de meditar um pouco sobre essas palavras preciosas do nosso Senhor! Em primeiro lugar precisamos compreender a expressão: “Bem-Aventurados”! Embora muitos a traduzam como simplesmente “felizes” uma tradução mais acurada aponta para alguém que goza de altos privilégios! Confesso que prefiro a segunda tradução, ela é mais abrangente, pois todo o que goza de altos privilégios é também feliz! Sobretudo, em se tratando de privilégios espirituais.

Aqui percebemos que o critério de Cristo é frontalmente contrário ao do mundo. O Senhor traça aqui o perfil do cidadão do Céu, mencionado pelo salmista no salmo 15. Ele começa afirmando que bem-aventurados são os humildes de espírito, pois deles é o Reino dos céus Que tipo de humildade é essa aqui? São os que se humilham diante do Senhor. Os que a si mesmos não se exaltam, não chamando para si os aplausos e os méritos. Esses entendem que tudo que são, têm e sabem vem do Senhor e só a ele dão gloria e honra! Na seqüência ele diz que bem-aventurados são os que choram, porque serão consolados. Mais uma vez perguntamos ao texto que choro é esse mencionado por Jesus? É o choro de quebrantamento pelo reconhecimento dos próprios pecados. Ele segue seu ensino dizendo que bem-aventurados são os mansos, porque herdarão a terra.  Mansidão é força sob controle. Esses se dobram ante a vontade soberana do Senhor. Bem-aventurados são os que têm fome e sede de justiça porque serão fartos, esses perseguem a santidade e a retidão!

O Senhor continua maravilhando as multidões porque falava como quem tinha autoridade, não como os escribas e fariseus daqueles dias. Ele diz: bem-aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia. Esses são os de coração compassivo que sentem a dor do outro em seus corações e tratam de amenizá-la! Ainda há outros bem-aventurados aqui: Os limpos de coração porque verão ao Senhor, esses têm os olhos bons, não se atrevem a fazer julgamento de ninguém; os pacificadores serão chamados filhos de Deus. Esses têm e semeiam a paz, São os que tiram por menos e nunca “botam lenha” nas fogueiras nem acirram contendas! E finalmente os perseguidos e injuriados por causa do reino e do nome do Cristo, esses terão grande galardão. Aleluia!

O Senhor nos ensina o padrão do Reino. Nada que ele mesmo não tenha vivido experiencialmente! Ele é o nosso padrão, o nosso paradigma. O Senhor deseja que gozemos de altos privilégios! Perdemos os privilégios do mundo para ganhar os bens eternos! A verdadeira riqueza! São os tesouros que nem a traça, nem a ferrugem nem os ladrões podem nos tirar. Estamos todos em processo de aprendizado! Que possamos alcançar o padrão de cidadãos do Céu! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quarta-feira, 28 de março de 2018

Meditação/Nadia Malta/DESERTOS PEDEM ALTARES!


DESERTOS PEDEM ALTARES!
                                                                                               
E, depois, foram Moisés e Arão e disseram a Faraó: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto”. Êxodo 5:1.
                                                                                               

Este é seguramente um daqueles textos que impressionam! O Senhor envia por meio de Moisés e Arão um recado ao Faraó dizendo: “Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto”. Como assim, uma festa no deserto? De que tipo de festa o Senhor estava falando? A maior das festas oferecidas ao Senhor é sem sombra de dúvida a adoração. E não há lugar mais propício à adoração que o deserto. Ali somos nós e o Senhor! Fomos chamados para ser adoradores e adoração é entrega plena. A Bíblia nos conta que muitos foram os homens que enfrentaram desertos abrasadores em sua caminhada de fé: Abraão, Isaac, Jacó, Davi, Moisés, Josué e tantos outros. Havia uma coisa em comum entre eles: Todos foram homens de altares. E pessoas de altares são pessoas que buscam Deus!

Não gostaria de me ater à questão da saída dos Israelitas do Egito, mas ao fato do Senhor desejar que seu povo lhe celebre uma festa no deserto. Parece que o Senhor continua desejando isto em nosso tempo! O seu povo tem atravessado muitos desertos literalmente ao longo da história, mas o maior de todos eles é a nossa travessia rumo a Pátria Celestial através do deserto insalubre deste mundo. Deserto é lugar de solidão, introspecção e das piores tentações. O próprio Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto para ser tentado pelo Diabo.  É no deserto que vencemos as tentações e vencemos a nós mesmos! É a grande e mais bem equipada sala de aula de Deus! É no deserto que somos confirmados como verdadeiros adoradores ou declinamos dessa posição de uma vez! No deserto não há atrativos ou distrações, ali somos nós e Deus!

No deserto só temos duas direções a seguir: Adoração ou Revolta. No deserto temos a oportunidade de olhar para dentro de nós num confronto introspectivo sem platéia onde todas as máscaras caem, como também olhar para o Alto na direção do nosso Deus e Pai. É no deserto que somos também confrontados com os nossos piores medos. E é precisamente aqui que nos prostramos rendidos e erguemos os nossos altares! Altar é lugar de adoração, de entrega plena, de revelação, de sacrifício e morte do velho Eu. O altar desejado pelo Senhor hoje não é mais feito de pedras, mas um lugar sagrado em nossos corações onde o possamos adorar em espírito e em verdade! Ali são destronados todos os velhos ídolos e só o Senhor permanecerá reinando Soberano!

Sim, desertos pedem altares! E não podemos deixar de mencionar os desertos das aflições que nos têm assolado. Esses grandes desertos dos medos por dentro e das lutas por fora parecem nos querer tragar e consumir! E nenhum de nós está livre de enfrentar essas travessias dolorosas, parece que nesses momentos o próprio Deus se cala esperando que amadureçamos e o busquemos de verdade! E é precisamente aqui que experimentamos os insights mais significativos e profundos do Senhor! É nessas vias dolorosas que aprendemos a depender única e exclusivamente do nosso Pai Celestial! Que Ele nos sustente e fortaleça para essas travessias!  Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

terça-feira, 27 de março de 2018

Meditação/Nadia Malta/QUE BALIDO FOI ESSE? É A EVIDÊNCIA DAS NOSSAS REBELIÃO!


QUE BALIDO FOI ESSE? É A EVIDÊNCIA DAS NOSSAS REBELIÃO!
                                                                                           
Porém Samuel disse: Tem porventura o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como iniquidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei”. 1 Samuel 15.22,23.
                                                                                                 

A obediência ao Senhor é a ordenança chave da vida cristã. Ela desencadeia as demais bênçãos! O texto citado é bastante conhecido e fala da desobediência fatal do rei Saul e da sua rejeição por parte do Senhor, que lhe custou o reino. Deus deu uma ordem clara ao rei Saul: Destruir os “amalequitas” e tudo quanto possuíam. Nada deveria ser poupado. Esse povo se opôs ao povo de Deus desde a saída do Egito, por isso é considerado um dos tipos do adversário na Bíblia Sagrada.

Saul, porém, poupou Agague, o rei Amalequita e o melhor das ovelhas e é confrontado pelo Senhor através do profeta Samuel e ainda acusou os soldados como se eles não tivessem recebido ordens dele. O texto diz: “Quando Samuel o encontrou, Saul disse: "O Senhor o abençoe! Segui as instruções do Senhor". Samuel, porém, perguntou: "Então que balido de ovelhas é esse que ouço com meus próprios ouvidos? Que mugido de bois é esse que estou ouvindo”?  Ao que Saul responde: “Os soldados os trouxeram dos amalequitas; eles pouparam o melhor das ovelhas e dos bois para o sacrificarem ao Senhor seu Deus, mas destruímos totalmente o restante". Não foi essa a ordem do Senhor! Ele não estava interessado em sacrifícios, mas em que fosse obedecido! Como é difícil compreender aquilo que o Senhor ordena. Se não conseguimos obedecer as mais simples, como obedeceremos as coisas mais complexas. O fato é que temos dificuldade em seguir instruções, regras e preceitos e pagamos um alto preço por isso! Danificamos desde aparelhos que não seguimos as instruções de uso até as nossas vidas!

Os versículos citados no inicio o Senhor diz que: “Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros”!  E o Senhor por meio de Samuel ainda acrescenta: Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como iniquidade e idolatria”. Rebelião e teimosia ou obstinação andam juntos. Todo rebelde é um teimoso contumaz. Ele só faz o que lhe dá na cabeça. É incapaz de obedecer a mais simples das ordens. Algo causa grande admiração aqui é a questão da rebelião ser comparada pelo Senhor ao pecado da feitiçaria e a teimosia com o pecado da idolatria. Há muito “cristão’ nominal feiticeiro e idólatra! Esse tipo é incapaz de obedecer às ordens de Deus através dos seus vários instrumentos!

Em geral o rebelde e teimoso só enxerga seu próprio ego, lá no fundo do coração dele, ele não admite dar o credito das realizações aos outros, senão, a si mesmo! Saul em seu íntimo imaginava impressionar Deus com sua rebelião disfarçada de piedade. Contudo, a evidência da rebelião não se pode esconder. E o Senhor o confronta por meio de Samuel ao perguntar: Então que balido de ovelhas é esse que ouço com meus próprios ouvidos”? Que mugido de bois é esse que estou ouvindo"? Nada fica oculto aos olhos do nosso Deus! Ele não se impressiona com as nossas exterioridades. Ele vê mentes e perscruta corações e isso para dar a cada um segundo as suas obras. Salvação é de graça e pela graça, mas bênçãos de Deus são liberadas mediante a obediência à sua Palavra! O autor de Hebreus fecha essa questão de modo irrefutável: “Nada, em toda a criação, está oculto aos olhos de Deus. Tudo está descoberto e exposto diante dos olhos daquele a quem havemos de prestar contas”. (Hebreus 4:13). Atentemos, a nossa rebelião será desmascarada! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

segunda-feira, 26 de março de 2018

meditação/Nadia Malta/ELE AINDA PODE ENTRAR EM NOSSAS FORNALHAS!


ELE AINDA PODE ENTRAR EM NOSSAS FORNALHAS!
                                                                                                
Sadraque, Mesaque e Abede-Nego responderam ao rei: "Ó Nabucodonosor, não precisamos defender-nos diante de ti. Se formos atirados na fornalha em chamas, o Deus a quem prestamos culto pode livrar-nos, e ele nos livrará das suas mãos, ó rei. Mas, se ele não nos livrar, saiba, ó rei, que não prestaremos culto aos seus deuses nem adoraremos a imagem de ouro que mandaste erguer". Daniel 3.16-18.
                                                                                              

Nesses dias de grandes agonias que temos vivido percorremos a trilha dos milagres e dos grandes feitos de Deus, sem, contudo, perder de vista o milagre diário de estarmos vivos apesar de todas as lutas e assolações. Permanecer de pé quando tudo concorre para que esmoreçamos já é um grande milagre do nosso Deus. Ele não apenas fala com voz de trovão. Ele não manifesta seu grande poder apenas ao abrir o mar e conter as águas de um rio para que seu povo faça suas travessias. Ele continua fechando bocas de leões famintos, multiplicando poucos pães para alimentar multidões famintas. Ele ainda pode refrigerar fornalhas, ressuscitar mortos, dar vista a cegos e fazer mudos falarem e surdos ouvirem. Alem, é claro, de fazer aleijados recuperarem sua mobilidade. Não há impossíveis para o nosso Soberano Deus! A palavra de ordem aqui é confiar!

Olhar para este episódio dos amigos de Daniel desafiando o poder feroz do rei de Babilônia, absolutamente confiados no poder do nosso Deus é alentador! “O justo vive pela fé e a fé é a firme convicção de fatos que ainda não são vistos”, diz a Palavra de Deus. Isto não significa que andar por essa trilha é encontrar terreno plano, muito pelo contrário. A estrada da fé é sinuosa, estreita e ladeira acima. Não é fácil andar na estrada da confiança absoluta! O Espírito da fé é ousado e não se intimida diante de ameaças! E o apóstolo Paulo diz que: “O Senhor não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação”. Ousemos e avancemos na força que o Senhor supre!

Fico imaginando a fé ousada dos amigos de Daniel diante da ferocidade do rei Nabucodonosor. Aquele rei havia feito uma grande estátua de ouro que deveria ser adorada por todos. O rei confronta os três amigos de Daniel e diz: “Agora, porém, quando vocês ouvirem o som da trombeta, do pífaro, da cítara, da harpa, do saltério, da flauta dupla e de toda espécie de música, se vocês se dispuserem a prostrar-se em terra e a adorar a imagem que eu fiz, será melhor para vocês. Mas, se não a adorarem, serão imediatamente atirados numa fornalha em chamas. E que deus poderá livrá-los das minhas mãos”? . Em sua fala final aqui ele desafia o Deus Vivo!

O adversário é atrevido e usa a intimidação para nos fazer recuar da nossa posição diante do Senhor. Aquela ameaça era real, a última coisa que aquele rei estava fazendo era brincar naquela situação. Ele estava falando sério e sua fúria chegou ao limite máximo quando ouviu a resposta dos três jovens no texto mencionado no inicio. Eles com toda intrepidez disseram ao rei: “o Deus a quem prestamos culto pode livrar-nos, e ele nos livrará das suas mãos, ó rei. Mas, se ele não nos livrar, saiba, ó rei, que não prestaremos culto aos seus deuses nem adoraremos a imagem de ouro que mandaste erguer".  Eles foram lançados amarrados na fornalha acesa sete vezes mais. O calor era tanto que os homens que os lançaram ali foram mortos pelo calor das chamas. De repente, o rei olha para a fornalha e fica alarmado, pois sabia que foram lançados três homens e exclama: “Olhem! Estou vendo quatro homens, desamarrados e ilesos, andando pelo fogo, e o quarto se parece com um filho dos deuses". A fé ousada aciona o Quarto homem e ele pode entrar em nossas fornalhas e nos socorrer! Tão somente confiemos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

domingo, 25 de março de 2018

Meditação/Nadia Malta/A MURMURAÇÃO LEVA À ORAÇÕES INCONSEQUENTES!


A MURMURAÇÃO LEVA À ORAÇÕES INCONSEQUENTES!
                                                                                                 
Concedeu-lhes o que pediram, mas fez definhar-lhes a alma”. Salmo 106.15
                                                                                         


Para que entendamos a palavra do salmista no texto citado precisamos ir ao livro de Números (11.1,4-6) o texto fala da murmuração dos israelitas na saída do Egito. Diz o texto: “Queixou-se o povo de sua sorte aos ouvidos do SENHOR; ouvindo-o o SENHOR, acendeu-se-lhe a ira, e fogo do SENHOR ardeu entre eles e consumiu extremidades do arraial. E o populacho que estava no meio deles veio a ter grande desejo das comidas dos egípcios; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e também disseram: Quem nos dará carne a comer? Lembramo-nos dos peixes que, no Egito, comíamos de graça; dos pepinos, dos melões, dos alhos silvestres, das cebolas e dos alhos. Agora, porém, seca-se a nossa alma, e nenhuma coisa vemos senão este maná”. Na sua reclamação injusta o povo dizia que comia peixes de graça no Egito. Como de graça se trabalhavam como escravos, sem nenhum direito? O povo havia se acostumado tanto à condição de escravo que perdera a noção de critério. Os israelitas saíram do Egito, mas o Egito não saíra dele! Eles haviam se egipcianizado perderam a sua identidade! Quem se egipcianiza rejeita o alimento do céu!

O ingrato nunca está satisfeito! Há sempre um motivo de queixa, pois, ele alem de não reconhecer a dádiva recebida não reconhece o doador dela. O ingrato está sempre murmurando e fazendo orações inconsequentes! Foi assim com o Israel do passado e é assim com o Israel espiritual de hoje. O povo na travessia do deserto clamou por carnes, cebolas e alhos do Egito. Não há nada mais danoso que a saudade do Egito e nada entristece mais o coração de Deus! O Senhor concedeu o que o povo tão irresponsável e inconsequentemente pediu, mas o feriu com grande praga e muitos ficaram enterrados naquele lugar. Diz o texto: “Estava ainda a carne entre os seus dentes, antes que fosse mastigada, quando se acendeu a ira do SENHOR contra o povo, e o feriu com praga mui grande. Pelo que o nome daquele lugar se chamou Quibrote-Hataavá, porquanto ali enterraram o povo que teve o desejo das comidas dos egípcios. O Senhor atendeu, mas fez definhar a alma de muitos!

Quantas orações egoístas e irresponsáveis são feitas pelo povo de Deus sem lembrar-se de acrescentar a expressão-chave ensinada por Jesus: “Seja feita a tua vontade”! Somos míopes espirituais e só enxergamos o que está debaixo dos nossos olhos. Tudo em nossas vidas tem um propósito definido pelo nosso Soberano Senhor e Salvador. Nada é obra do acaso e obedece a um plano perfeito do nosso Deus. Nem tudo entenderemos deste lado da eternidade, mas glorifiquemos o Senhor por seu zelo amoroso para conosco apesar de nós!

Tenhamos cuidado com aquilo que pedimos sem medir as conseqüências. Cuidado com os desejos da nossa carne. Muitos têm definhado em nossos dias à semelhança do Israel do passado. A ingratidão leva à murmuração, que por sua vez leva à orações irresponsáveis e inconsequentes! Todo ingrato é um murmurador compulsivo! Agradeçamos pelo que temos e glorifiquemos ao Senhor por seus agires, mesmo que não os compreendamos! Quantas coisas em curso, no momento não nos trazem alegria, mas ao cabo delas compreenderemos o propósito do Senhor! Quantas vezes nos colocamos diante do Senhor orando por coisas e situações sem ter a noção do que estamos pedindo! Outros estão amargando agora a conseqüência desses pedidos irresponsáveis! Assim, cuidado com o que temos pedido em nossas orações como crianças mimadas! “Todas as coisas cooperam para o bem dos que amam a Deus e são chamados segundo o seu propósito”, que é nos conformar à imagem do Cristo! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sábado, 24 de março de 2018

Meditação/Nadia Malta/NÃO HÁ FORTALEZA QUE RESISTA AO PODER DE DEUS!


NÃO HÁ FORTALEZA QUE RESISTA AO PODER DE DEUS!
                                                                                               
No sétimo dia, levantaram-se ao romper da manhã e marcharam da mesma maneira sete vezes ao redor da cidade; foi apenas nesse dia que rodearam a cidade sete vezes. Na sétima vez, quando os sacerdotes deram o toque de trombeta, Josué ordenou ao povo: "Gritem! O Senhor lhes entregou a cidade! Quando soaram as trombetas o povo gritou. Ao som das trombetas, e do forte grito, o muro caiu. Cada um atacou do lugar onde estava, e tomaram a cidade”. Josué 6:15,16, 20.                                       

Jericó era também chamada de Cidade das Palmeiras, considerada invulnerável por causa de suas muralhas com nove metros de altura e seis metros da largura, segundo alguns estudiosos. Suas altas torres de vigia tinham sentinelas que a guardavam dia e de noite. A Cidade era próspera e considerada importante centro comercial. Gabava-se por suas riquezas, poderio político e aparato bélico. Era uma Cidade-Fortaleza, invencível. Ela estava situada em um local que estrategicamente bloqueava a entrada do povo de Deus à Terra Prometida! A invulnerabilidade de Jericó era conhecida e temida por todos. Era impossível do ponto de vista humano, se conseguir entrar naquela fortaleza! Contudo, não há impossíveis para Deus em todas as suas promessas!

Por tudo que se sabe acerca dessa cidade fortificada, ela era símbolo de um impedimento sem precedentes. Como entrar na Terra Prometida com Jericó barrando o caminho? Logo aqui aprendemos que quando o Senhor promete algo, não há impedimento para que sua palavra se cumpra. Falando por meio do profeta Isaías ele diz: Ainda antes que houvesse dia, eu era; e nenhum há que possa livrar alguém das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá”? Alguém já disse que: “Quem planta fé colhe milagres”! O Senhor tem se manifestado ao seu povo ao longo da história através de sinais e prodígios! E não podemos esquecer que o mesmo Deus que operava maravilhosamente no passado ainda opera hoje!

O Senhor fez a promessa e quem fez a promessa é fiel para cumpri-la. Ele acompanhou seu povo em todo o tempo desde a saída do Egito também por meio de sinais e grandes prodígios ele libertou seu povo com mão poderosa e braço estendido. O povo foi levado à Terra da Promessa, contudo, aquela terra estava ocupada por um povo forte e poderoso. O Senhor não apenas prometeu, ele conduziu e deu a estratégia de ação ao seu povo escolhido sob o comando do general Josué. O povo rodearia a cidade por seis dias em silencio e no sétimo dia rodearia sete vezes e na sétima volta depois do toque da trombeta pelos sacerdotes o povo gritaria e as muralhas ruiriam!  O brado da fé derruba muralhas! O justo vive por fé!

O salmista Davi declara: Com o teu auxílio posso atacar uma tropa; com o meu Deus posso transpor muralhas”. Afinal, o que tem impedido as nossas vitórias? Qual a fortaleza que tem se sobreposto em nosso caminho? O que tem sido invulnerável para nós na limitação da nossa visão? Atentemos para a estratégia de Deus aqui? Eles priorizaram Deus e seguiram à risca a orientação dada, apesar daquelas marchas em silencio durante seis dias ao redor da cidade parecerem algo sem sentido. Contudo, ainda assim, eles foram até o fim naquela estratégia. Aquele era um trabalho silencioso de fé durante seis dias e no sétimo eles entrariam no Descanso. Embora aquela batalha garantisse um bem estar terreno da posse da terra Prometida, aquilo tudo apontava para o verdadeiro Descanso que é o Cristo! Embora aquela luta fosse literal, apontava para as grandes lutas contra fortalezas infernais que se levantam contra nós! Qual a Jericó que tem impedido o nosso descanso em Deus? Invistamos contra ela num grito de fé que ecoará nas regiões espirituais! Não há fortaleza que resista ao poder do nosso Deus!  Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sexta-feira, 23 de março de 2018

Meditação/Nadia Malta/A ÚLTIMA PALAVRA É DE DEUS NÃO DE HOMENS!


A ÚLTIMA PALAVRA É DE DEUS NÃO DE HOMENS!
                                                                                              
Então o rei deu ordens, e eles trouxeram Daniel e o jogaram na cova dos leões. O rei, porém, disse a Daniel: "Que o seu Deus, a quem você serve continuamente, o livre”! Taparam a cova com uma pedra, e o rei a selou com o seu próprio anel-selo e com os anéis dos seus nobres, para que a situação de Daniel não se modificasse”. Daniel 6.16,17.
                                                                                             

O adversário nunca desiste de destruir os servos do Altíssimo, ele apenas muda de estratégia. E não foi diferente nos dias do Justo Daniel, homem de quem o próprio Deus dava testemunho. Daniel é chamado de homem muito amado. Ele era alguém que buscava ao Senhor com sinceridade de coração e orava três vezes por dia em sua janela voltado para Jerusalém. O amado profeta do Senhor despertou a inveja dos poderosos daqueles dias por causa de sua fidelidade ao Senhor seu Deus, sempre destacada também no exercício de sua função no reino de Dario. Aqueles homens movidos por sua maldade sugeriram ao rei que baixasse um decreto irrevogável, segundo as leis dos medos e persas que qualquer pessoa que dirigisse qualquer pedido ou oração a qualquer deus e não ao rei deveria ser jogada na cova dos leões.

Aquele plano tinha um alvo: destruir Daniel! A armadilha preparada, não foi difícil “flagrar” Daniel naquele ato de orar, que para eles era um grave delito! E logo aqui aprendemos que estar no centro da vontade de Deus pode nos colocar em rota de colisão com as tramas do adversário! Contudo, vale a pena servir ao Senhor, apesar de todos os levantes das trevas! O Senhor é aquele que honra os que são seus e não permite que sejam envergonhados diante das tramas infernais. Daniel foi condenado com um decreto absolutamente irrevogável, do ponto de vista humano! A sentença era de morte na cova dos leões. Quem poderia livrá-lo? Só o Supremo e Soberano Juiz dos Juízes, o Senhor dos Senhores, o Rei dos Reis. Só ele pode revogar os decretos irrevogáveis dos homens! A última palavra não é de homens, mas de Deus! Tão somente confiemos!

O profeta fiel foi lançado injustamente na cova de leões famintos, mas o Senhor fechou a boca dos leões. Quando tem fiel na cova o Senhor faz leão faminto jejuar! Foi assim no passado e continua sendo em nossos dias! Da própria boca do rei ímpio veio a direção da saída para Daniel: “Que o seu Deus, a quem você serve continuamente, o livre”! O Senhor faz assim e usa até um rei ímpio para declarar seus feitos! O Senhor diz por meio do profeta Isaías: “Ouvi-me, vós que conheceis a justiça, vós, povo em cujo coração está a minha lei; não temais o opróbrio dos homens, nem vos turbeis por causa das suas injúrias” (Isaias 51.7). Por meio do profeta Sofonias nos é dito: “O Senhor anulou a sentença contra você, ele fez retroceder os seus inimigos” (Sofonias 3:15ª). Aleluia, glória a Deus!

O rei não conseguiu dormir naquela noite e bem que tentou salvar o justo Daniel, mas por causa da lei irrevogável nada pode fazer. E logo pela manha foi até a cova onde haviam lançado Daniel e grita com voz aflita: “Daniel, servo do Deus vivo, será que o seu Deus, a quem você serve continuamente, pôde livrá-lo dos leões" ao que Daniel responde de dentro da cova: “Ó rei, vive para sempre! O meu Deus enviou o seu anjo, que fechou a boca dos leões. Eles não me fizeram mal algum, pois fui considerado inocente à vista de Deus. Também contra ti não cometi mal algum, ó rei". Daniel saiu lá de dentro sem nenhum arranhão e os homens que o lançaram na cova foram sentenciados pelo rei juntamente com suas famílias. O rei reconhece o poder do Deus Altíssimo e honra Daniel diante de todos! Que o Senhor nos ajude a sermos encontrados fieis em sua presença! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quinta-feira, 22 de março de 2018

Meditação/Nadia Malta/O DESAFIO DE CRER APESAR DE TODOS OS PESARES!


O DESAFIO DE CRER APESAR DE TODOS OS PESARES!
                                                                                               
Mesmo não florescendo a figueira, não havendo uvas nas videiras; mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação. O Senhor Soberano é a minha força; ele faz os meus pés como os do cervo; ele me habilita a andar em lugares altos”. Habacuque 3.17-19.
                                                                                             

Habacuque é chamado de profeta filósofo. Um pensador das coisas de Deus! Por não compreender muitas situações ele busca respostas da parte do Senhor. Apesar de se chocar com a rebelião do povo escolhido ele se choca ainda mais quando o Senhor usa uma nação ímpia como vara de Deus para disciplinar seu povo. Ele apresenta sua queixa e dúvidas perante o Senhor em oração e se coloca na posição aguardando a resposta de Deus à sua queixa. Ele diz: Ficarei no meu posto de sentinela e tomarei posição sobre a muralha; aguardarei para ver o que ele me dirá e que resposta terei à minha queixa”. A resposta não veio imediatamente. E o profeta assume uma postura de espera. Quantos de nós já não se viu em uma situação dessas, ou seja, sem compreender os agires de Deus numa busca desesperada por respostas! Agora mesmo neste momento há muitos “Habacuques” sobre suas torres de vigia à espera de respostas!

Os versículos citados no inicio fecham a oração do profeta. Apesar de se sentir alarmado com as declarações de Deus, sua oração é de triunfo diante daquilo que ele não compreendia. Ele resolve olhar não para a situação em si, mas para a majestade de Deus e assim ele exalta a soberania do Senhor. Ele clama ao Senhor que avive a sua obra e a faça conhecida através dos anos. Ele pede ainda que o Senhor se lembre da sua misericórdia. Na sua visão ele contemplou a gloria do Senhor e diz: “Seu esplendor era como a luz do sol; raios lampejavam de sua mão, onde se escondia o seu poder”. Sim, nas mãos gloriosas do nosso amado Senhor estão todas as possibilidades. E essas possibilidades vão sendo liberadas segundo o seu querer, não o nosso!

Quantas vezes em nossa caminhada temos sido desafiados a crer apesar de todos os pesares e esperar contra toda esperança humana! E esses desafios de fé sempre ocorrem em horas e cenários assoladores onde a solidão e o medo parecem nos sufocar! Não poucas vezes temos orado como o Rei Josafá: “Não sabemos o que fazer nesta situação, mas os nossos olhos estão postos em ti”! Foi mais ou menos isto que o profeta fez! Ele esperou contra toda esperança e possibilidade humana, e confiou em Deus! Muitas vezes, senão na maioria é necessário que silenciemos diante da majestade do Senhor, enquanto aguardamos as suas respostas.  E é o próprio Senhor quem adverte: “O Senhor, porém, está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra

Ele termina sua oração/poema fazendo uma das mais ousadas declarações de fé da Bíblia Sagrada! Ele se posicionou e decidiu crer apesar de todas as circunstancias contrárias. A fé que ousa é do tipo “Ainda que” tudo pareça dar errado. É quando os cenários parecem nos devorar e quando a assolação parece não ter fim que aprendemos a ver o invisível e ouvir o inaudível, aguardando sem duvidar aquilo que parece impossível do ponto de vista humano! O profeta sobrenaturalmente se alegra no Senhor e termina o poema declarando seu segredo para seguir em frente: “O Senhor Soberano é a minha força; ele faz os meus pés como os do cervo; ele me habilita a andar em lugares altos. Que o Senhor nos ajude a seguir assim, na força que só ele pode suprir! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quarta-feira, 21 de março de 2018

Meditação/Nadia Malta/E QUANDO O SENHOR NOS MANDA PARA O OLHO DA TEMPESTADE?


E QUANDO O SENHOR NOS MANDA PARA O OLHO DA TEMPESTADE?
                                                                                                
Logo em seguida, Jesus insistiu com os discípulos para que entrassem no barco e fossem adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia a multidão”. Mateus 14.22.
                                                                                             

Este episódio pode ser visto de vários ângulos e analisando cada um tiramos lições preciosas. Olhamos para o medo dos discípulos ao verem Jesus vindo sobre as águas no meio da escuridão da madrugada. Ou olhamos para a ousadia de Pedro e para os seus temores ao ver a fúria dos ventos e o tamanho das ondas quase ao ponto de naufragar. Ainda podemos focar na reprimenda de Jesus a Pedro. E assim, em cada momento enxergamos a lição que necessitamos aprender aqui.

Hoje ao abrir esse texto, que já fora lido tantas vezes, me deparei logo com este versículo mencionado e algo me ocorreu: Jesus impeliu os discípulos a irem adiante dele para o outro lado do Lago de Genesaré. Aquele lago que também é conhecido por outros nomes como: Mar da Galiléia, de Tiberíades ou Quinerete, era dado a tempestades que assustavam até o mais experiente dos pescadores. Quantas situações com nomes diferentes provocam em nós o mesmo tipo de terror!  Logo depois da primeira multiplicação dos pães, Jesus despede as multidões e os discípulos e permanece só para orar.  Acontece que o Senhor os envia para o olho de uma tempestade e ao longe espera que a situação adversa se instale, e só então, vai ter com eles. Logo aqui aprendemos que nem sempre somos livrados das situações adversas, mas precisamos passar por elas e nelas seremos livrados! O apóstolo Paulo falando aos Romanos sobre isto diz: “E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança”. (Romanos 5.3,4). 

O curioso aqui é que o Senhor os envia para uma das situações mais temidas pelos pescadores: Uma tempestade de ventos contrários! E não é assim que continua acontecendo conosco? Temos falado tantas vezes sobre a estranha, dolorosa e eficaz pedagogia do Mestre! De uma coisa tenho absoluta certeza: As lições aprendidas aqui são inesquecíveis e aplicáveis para o resto de nossas vidas! Fico imaginando a aflição daqueles discípulos apavorados tanto com a tempestade em si quanto com a vinda de Jesus sobre as águas, ao ponto de o confundirem com um fantasma, algo também temido pelos pescadores cheios de superstições. Outra coisa interessante e curiosa aqui é que nenhum elemento que povoava o cenário de medo daqueles discípulos faltou na cena até o “fantasma”!

É assim quando o Senhor resolve nos submeter à cura e à libertação de algo que nos apavora. Somos submetidos ao que nos inquieta e nos causa medo. É exatamente para o olho dessas tempestades que o Senhor nos envia para sejamos tratados e curados! Uma vez tratados e curados seremos canais para a cura de outros! O lugar da ferida é o lugar da cura para muitos! Não nos admiremos de sermos enviados para o olho das tempestades com direito a “fantasma” e tudo! E de repente descobriremos que tudo era plano do Senhor. Os seus planos e pensamentos são maiores que os nossos para nos dar o fim que desejamos. E aquilo que nos causava tanto terror era só Jesus vindo em nossa direção. Ele diz para cada um de nós hoje: Sou Eu, não tenha medo! Ele entrará em nosso barco e ficará tudo bem, pois as ondas e o mar continuam a obedecê-lo! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

terça-feira, 20 de março de 2018

Meditação/Nadia Malta/OLHEMOS PARA AQUELE QUE PODE NOS DAR ESPERANÇA!


OLHEMOS PARA AQUELE QUE PODE NOS DAR ESPERANÇA!
                                                                                               
Quero trazer à memória o que me pode dar esperança. As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. A minha porção é o SENHOR, diz a minha alma; portanto, esperarei nele. Bom é o SENHOR para os que esperam por ele, para a alma que o busca. Bom é aguardar a salvação do SENHOR, e isso, em silêncio”. Lamentações 3.21-26.
                                                                                                 

O livro das lamentações do profeta Jeremias é chamado por alguns estudiosos de Poema Fúnebre para o Funeral nacional. O povo do Senhor se sentia espiritualmente morto havia perdido a esperança e o profeta Chorão tende a embarcar no sentimento que havia tomado conta de toda a nação em meio ao cativeiro de Babilônia. Tudo parecia ter chegado ao fim da linha. Humanamente não havia nada a esperar! Só tristeza e assolação! Contudo, num dado momento Jeremias parece dar um basta àquela postura e sacode de si o mofo daquela amargura profunda e resolve buscar aquilo que lhe podia dar esperança, apesar de todos os pesares! Olhar para o Autor e Consumador da nossa fé é a saída, sempre!

Já falamos sobre isto tantas vezes, sobretudo, em tempos de grande agonia como temos vivido, tanto pessoalmente, quanto como povo de Deus sobre a terra! Olhar para um texto como este, nos traz alento em meio às nossas próprias aflições. Não, não foi apenas o profeta Jeremias que se sentiu assim, completamente contaminado pela situação vigente. Às vezes é impossível não embarcar na consciência de desânimo coletivo. Confesso que aqui e acolá também tenho me deixado contaminar, mas logo me levanto para dizer: basta e volto à Fortaleza como prisioneira da Esperança!

Jeremias fez isto, ele disse: chega! Quem conhece o Senhor não pode se deixar dominar pela falta de ânimo da maioria! O profeta foi buscar nos atributos eternos do Senhor forças para seguir em frente. Ânimo para continuar. Esperança para não se deixar esmorecer. O que foi que ele viu que o fez recobrar a lucidez diante de tanta assolação e calamidade? Ele olhou para a imutabilidade do Senhor e seus atributos eternos. O Senhor é aquele que nos acode no dia da calamidade e no tempo da aflição. Ninguém que clama por ele em verdade fica sem seu amparo. Alguém já disse que “o Senhor não se atrasa em seus agires, ele capricha”! Creio demais nisso, embora, muitas vezes a angustia tente nublar essa visão!

Sigamos a trilha percorrida pelo profeta Jeremias. Ele olhou para a misericórdia do Senhor que é a causa de não sermos exterminados. Ele sabia que essas misericórdias se renovam a cada manhã e são a causa de não sermos consumidos. Ele olha para a fidelidade do Senhor. O Senhor é fiel e não pode negar-se a si mesmo. O profeta olha para o Senhor como sua porção e nele espera, porque sabe que o socorro virá! Ele aguarda a salvação do Senhor na situação, contempla a sua bondade e nele espera! Assim, aguardemos no Senhor, a bendita Esperança Viva! Ele virá em nosso auxílio! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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