terça-feira, 8 de agosto de 2017

Meditação/Nadia Malta/A CARTA DA ALEGRIA TAMBÉM FOI ESCRITA PRA NÓS!

A CARTA DA ALEGRIA TAMBÉM FOI ESCRITA PRA NÓS!

Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente direi: alegrem-se”! Filipenses 4.4.

                                                                                        


Epístola do apóstolo Paulo aos Filipenses é chamada de Carta da Alegria, muito embora, seu autor estivesse preso quando escreveu essas palavras de encorajamento. Os ensinos contidos nesta carta são preciosos por isso o apóstolo insiste neles e diz no capítulo três: “Finalmente, meus irmãos, alegrem-se no Senhor! Escrever-lhes de novo as mesmas coisas não é cansativo para mim e é uma segurança para vocês”. Ele sabia que temos a memória curta e nos deixamos persuadir e impressionar pelas aflições da vida. Facilmente tiramos os olhos do Cristo e nos assombramos com o tamanho das ondas e a fúria dos ventos. Na curta epístola aparecem pelo menos onze vezes expressões de alegria e regozijo. É preciso exercitar o: “entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo.” experimentado pelo apóstolo.

Como entender tal coisa? Só há uma explicação: Deus fluindo através do apóstolo. Aliás, o salmista diz que “Na presença do Senhor há plenitude de alegria e delícias perpetuamente”. Uns interpretam esse versículo aplicando-o apenas à glória porvir, outros preferem entender que a nossa alegria começa aqui apesar das dores e de todos os pesares que possam surgir. Fico com a última visão. Viver na terra não tem sido fácil para nenhum de nós e um dos combustíveis dado aos cristãos foi sem dúvida, a alegria. Não a alegria meramente circunstancial, pois esta, todos experimentam. Não saberia viver sem a alegria sobrenatural. Sem o riso largo que escancara a janela da alma fazendo a luz do céu entrar como diz a letra do velho hino! Graça e Alegria (riso) precisam andar juntas!

Quantas pessoas em nosso meio com vocação para infelicidade! Quantos fazem dos pesares cargas ainda maiores! Esses tendem a maximizar pequenas coisas, criando ondas enormes em pequenos copos de água!  Fazem da vida dos circunstantes um inferno. Tornam-se bombas-relógios ambulantes e haja coração para conviver com eles! Sempre me lembro de uma colocação feita pelo meu pastor na época. Ele contava uma história que dizia assim: O menino de uma família cristã conhecida por sua sisudez, disse ao pai: “Pai, o jumento do vizinho também é crente” e ao ser indagado pelo pai a razão da sua colocação, o garoto respondeu: “Porque ele está sempre triste olhando para o chão”. Verdade verdadeira!

Por outro lado trago no coração a lembrança de um amado servo, de saudosa memória, o irmão Celestino que já tinha o céu no nome. Ele costumava dizer: “Quem tem o que temos não pode ser triste”. Foi um homem que junto com sua amada esposa Celina experimentaram a fartura e a perda de tudo, mas jamais os vimos reclamar ou se revoltar contra Deus. Muito pelo contrário, havia neles um brilho no olhar e um sorriso nos lábios que faziam as queixas de hoje corar de vergonha. Tive o privilégio de conhecê-los e aprender muito com eles. Assim, a verdadeira alegria do cristão não é circunstancial, repito. A Carta da Alegria também foi escrita para nós! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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