domingo, 30 de abril de 2017

Meditação/Nadia Malta/PARA QUEM ESTAMOS SEMEANDO?

PARA QUEM ESTAMOS SEMEANDO?

Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna. E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos. Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé”. Gálatas 6.8-10.

                                                                                           


A lei da semeadura e da colheita é implacável. Aqui mesmo neste capítulo Paulo diz: “Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá”. Não tem jeito, só vamos colher o fruto da nossa semeadura. Na agricultura há sementes próprias para determinados terrenos. No grande campo que é a vida é do mesmo jeito. Há ali dois grandes canteiros: Um canteiro da carne e o outro do Espírito. Há sementes apropriadas para cada um. A pergunta é: Para qual dos dois canteiros temos semeado mais?

Dependendo da semeadura que fizermos, colheremos destruição ou vida eterna. Só cabe a nós escolher tanto a semente quanto o canteiro no qual vamos semear. Ouço tantas queixas decorrentes de escolhas malditas. O pior é que as pessoas escolhem irresponsavelmente e depois culpam Deus por suas colheitas. O profeta Jeremias em seu livro das Lamentações diz: “Cada um queixe-se dos seus próprios pecados”. E o interessante é que quando as pessoas querem determinadas coisas, dificilmente consultam o Senhor para saber se o que querem é de sua vontade. Apenas o comunicam de suas decisões e depois amargam as consequências.

Somos instruídos aqui a não nos cansar de fazer o bem, pois ao seu tempo ceifaremos. A semente do bem quando semeada produz frutos a cem por um. O pão da bondade lançado sobre as águas voltará para nós crescido, assim é também como o pão amargo da maldade. Desse modo, o bem ou o mal que fizermos voltará para nós. Tempo de checarmos os celeiros das nossas sementes, assim como o terreno no qual iremos lançá-las. Em relação a nossa semeadura, só há uma certeza: Ao seu tempo ceifaremos! Melhor escolher o bom campo e a boa semente.

O apóstolo nos instrui a fazer o bem a todos, mas especialmente aos da família da fé. A nossa primeira responsabilidade com os de fora é o evangelismo e com os de “casa” é a caridade. Embora, muitas vezes precisemos associar o evangelismo à assistência aos necessitados. Semear é preciso seja a Palavra ou atos concretos de amor. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


Meditação/Nadia Malta/SÃO IDAS E VINDAS ININTERRUPTAS, HAJA CORAÇÃO!

SÃO IDAS E VINDAS ININTERRUPTAS, HAJA CORAÇÃO!

                                                                                          


E o fluxo de passageiros para a eternidade não cessa. Haja coração, especialmente para quem não tem mais 20 anos e já passou dos cinquenta há muito. Nunca vamos estar preparados para a partida dos nossos queridos. Hoje tive um grande choque pela partida de uma amiga querida, que em certo momento foi mãe para mim. Refiro-me a querida Zilah Torres! Ela se foi ano passado. Soube hoje! Os últimos tempos foram difíceis para mim sempre às voltas com enfermidades e muita luta familiar, acabei não ficando sabendo. O impacto foi grande! Semana passada sepultei a minha mãe biológica depois de uma enfermidade longa e dolorosa! Ainda estamos vivendo esse luto.

E hoje para minha surpresa ao enviar uma mensagem de aniversário para a querida Zilah, como faço sempre,  tomei conhecimento da sua partida. Amiga querida de riso largo e uma capacidade enorme de estender a mão aos que precisavam ao seu redor. Ela percebia de longe a necessidade de alguém e de pronto se punha à disposição. Tive o privilégio de ser agraciada com o seu socorro carinhoso no último ano de faculdade. Minha família perdeu praticamente tudo e comuniquei que abandonaria o curso. Ela quando soube, não deixou. Colocou-me no carro e me levou à Caixa Econômica Federal, agencia do Aeroporto, para fazer o crédito educativo na época. Ela em sua papelaria tirava para mim as cópias dos livros que não estava em condições de comprar. E já perto do final do ano, por ocasião do meu aniversario, ela me deu um envelope fechado dizendo que só deveria abrir em casa. Resisti a curiosidade e ao chegar em casa, qual não foi a minha surpresa! Ali tinha um determinado valor que nos ajudou a nos vestir e fazer a nossa ceia de Natal. Esta era Zilah!


Duas palavras definem essa mulher intensa e valorosa: Alegria e Empatia. Como ela sabia sentir a dor do outro em seu coração! Duas virtudes raras em nosso tempo. Fui agraciada com uma mãe biológica e muitas mães cuidadoras, como anjos de Deus providenciados em minha vida para amenizar a aridez deste nosso mundo tão insalubre. A querida Zilah foi uma dessas mães/anjo. Nesses dias estou vivendo uma dupla orfandade! Deixo aqui o meu carinho e gratidão à memória dessa querida e o meu abraço aos filhos especialmente a querida Márcia Cristina! Nadia Malta em 30.04.17.

sábado, 29 de abril de 2017

Meditação/Nadia Malta/CUIDADO, O ÓDIO É A MAIS LETAL DAS ARMAS!

CUIDADO, O ÓDIO É A MAIS LETAL DAS ARMAS!

 “Não matarás. Esta é a mensagem que vocês ouviram desde o princípio: que nos amemos uns aos outros. Quem odeia seu irmão é assassino, e vocês sabem que nenhum assassino tem vida eterna em si mesmo”. Êxodo 20.13; 1 João 3.11,15.

                                                                                           


Talvez seja este o mandamento mais infringido de toda a Bíblia Sagrada. Como assim? Podemos retrucar: “Mas eu nunca matei ninguém”, dizem alguns! Depois de ouvirmos as palavras do apóstolo João já não temos tanta certeza da retrucação mencionada. Deus do céu, que coisa séria! Quantas vezes temos assassinado os nossos irmãos com palavras, pensamentos e atitudes!

O apóstolo João começa a sua ministração desde o capítulo dois acerca desse assunto: O amor com que devemos amar os nossos irmãos. Diz ele: “Quem afirma estar na luz, mas odeia seu irmão, continua nas trevas. Quem ama seu irmão permanece na luz, e nele não há causa de tropeço. Mas quem odeia seu irmão está nas trevas e anda nas trevas; não sabe para onde vai, porque as trevas o cegaram”. Temos falado muito nesses dias acerca da necessidade de perdoar como um ato de obediência à vontade do Senhor. Não perdoamos porque sentimos vontade de fazer, na verdade, só experimentaremos o sentimento de perdão inundar o nosso coração quando dermos o passo de fé nessa direção. Mesmo que não sintamos a menor vontade de perdoar devemos fazê-lo. Mais por nós mesmos do que pelo outro. Quantas vidas travadas e quantos sonhos em “stand by” por causa da falta de perdão e do ódio decorrente do ressentimento! Ódio armazenado é nitroglicerina pura!

Tenho acompanhado histórias de ódios e ressentimentos em muitas famílias cristãs que se estendem por anos a fio. Quando odiamos, aprisionamos e somos aprisionados. Toda a nossa vida fica travada. Já contei essa história outras vezes, mas vale a pena repetir. Negociei um perdão com Deus durante treze longos anos por não me achar devedora. Orava pelos outros e as orações eram respondidas, mas quando orava pelas minhas causas era como se o céu fosse de bronze. Nada dava certo. Tudo absolutamente travado. Até que um dia perguntei ao Senhor a razão de tantas derrotas e veio a surpresa: “Perdoa aquela pessoa e pede perdão também!”. Não achava que devia e o Senhor na forma de um pensamento me disse: “Não tenho nada a ver com os 95% de culpa da pessoa, mas com os teus 5%”. Aquilo não fazia sentido mesmo, e continuei na minha rebelião e adoeci de uma depressão que quase me tirou o tino. Nem orar conseguia mais. Até que um dia tive um vislumbre de clareza na oração e pedi ao Senhor uma estratégia para resolver aquele assunto.

E veio do céu a ideia de fazer por carta. Aí contra argumentei com o Senhor dizendo que a pessoa em questão poderia torcer as minhas palavras, como já havia acontecido. Novamente me veio um insight de Deus que eu deveria tirar cópia da carta e dar a determinadas pessoas. Assim, fiz. Senti uma paz enorme no coração, mas ainda não era o fim. O Senhor gosta de tudo encaixado nos seus devidos lugares e tempos depois me fez ligar para a pessoa e declarar o meu perdão e também pedir o dela. Tive oportunidade de lhe falar do amor de Deus e da salvação do seu Cristo. Ela se rendeu ao Senhor e quinze dias depois o Senhor a guardou. Glória a Deus que aquela pessoa partiu com o Senhor. Perdoei e fui perdoada. Assim, revejamos as nossas posturas. Não temos nada com o acerto de Deus com o outro, mas temos tudo a ver com o seu conserto para conosco. Deus trabalha no singular. Termino com as palavras de Paulo aos Gálatas: “Toda a lei se resume num só mandamento: "Ame o seu próximo como a si mesmo". Mas se vocês se mordem e se devoram uns aos outros, cuidado para não se destruírem mutuamente”. Tempo de conserto e cura! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Meditação/Nadia Malta/EMPATIA, UMA VIRTUDE CADA VEZ MAIS RARA!

 EMPATIA, UMA VIRTUDE CADA VEZ MAIS RARA!

Como quem se despe num dia de frio e como vinagre sobre feridas, assim é o que entoa canções junto ao coração aflito”. Provérbios 25.20.

                                                                                            


O apóstolo Paulo falando aos romanos ordena: “Alegrem-se com os que se alegram; chorem com os que choram”. Como tem sido difícil encontrar empatia em um mundo de pessoas egoístas, ensimesmadas e autorreferentes! Como tem sido difícil sentir a dor do outro em nossos corações! E muito pior que a indiferença é a insensibilidade de muitos com a dor do seu semelhante como: perdas, lutos, enfermidades incuráveis e outras tantas situações. Isto faz a nossa alma padecer de um frio indizível. Sentir e ver a dor do outro é para bem poucos. Na verdade, a dor tem muitas faces e cada uma delas com a sua peculiaridade. E nem todos estão dispostos a sair de sua zona de conforto e encarar essas faces levando alento e consolação! O choro do outro parece incômodo a muitos. Às vezes se quer fazer cessar o choro do outro não como consolo, mas para fazer parar o incômodo!

Parece que tudo que essas pessoas conseguem enxergar é o próprio umbigo. A ilustração do autor de Provérbios é perfeita e traduz muito bem essa triste realidade. Diz ele: “Como quem se despe num dia de frio e como vinagre sobre feridas, assim é o que entoa canções junto ao coração aflito”. Uma das sensações mais incômodas é a de se sentir frio sem um agasalho adequado. O frio é cortante como o aço. Há uma dor e uma sensação de desamparo tão grande. Já imaginou receber uma compressa de vinagre sobre uma ferida aberta? Ou ainda um despir-se em um dia congelado? Assim é o que sente o coração aflito, enlutado e amargurado quando os insensíveis tocam suas canções de alegria ou até desferem gargalhadas, como se a dor do outro fosse invisível!

É como se o aflito pedisse silenciosamente ao insensível: “Por favor, respeite a minha dor!”. Essas situações pedem presenças silenciosas, lágrimas e orações. Nesses dias de partida de minha mãe, estou particularmente calada, circunspecta, pensativa. Diante da morte tudo se esvazia de importância. Preocupamo-nos com tantas bobagens. Tenho falado o essencial até porque não há muito que dizer. É tempo de reflexão sobre a brevidade da vida, sobre a ruptura dos laços e o corte desse cordão umbilical emocional. Contudo, as demandas não param de chegar. A vida continua! O período de luto precisa ser vivido é terapêutico! É necessário percorrer a estrada do luto para que a cura venha. Não há cura para a saudade, mas esta, com o tempo vai se transformando em algo suave ao coração. Mas até que o coração se esvazie da dor é preciso amor, paciência e, sobretudo, consideração. Os três pilares que sustentam a igreja são Palavra (pregação/kerigma), Oração e Comunhão (Koinonia). Talvez o mais difícil pilar seja a comunhão. Cada um desses pilares tem uma função: a Palavra nos alimenta e fortalece para o convívio com os irmãos. É nesse convívio que vamos sendo esmerilhados, treinados por Deus. Recebemos graça para doar graça especialmente aos que não merecem, do contrário a graça não seria graça. E é na comunhão com os irmãos que temos comunhão com o Senhor por meio da oração. A esse respeito diz o apóstolo João em sua primeira carta: “Se alguém afirmar: "Eu amo a Deus", mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê”. E ele fala aqui da irmandade espiritual, que é a verdadeira. Que a graça nos assista no convívio com os nossos irmãos!


Tenho a impressão que os que agem como se o outro não estivesse passando por nenhuma dificuldade, devem ser cegos ou de uma insensibilidade absurda, que beira o desequilíbrio. Tenho pensado muito nesses dias sobre a necessidade de empatia, que é a capacidade de se colocar no lugar do outro sentindo a sua dor. Aliás, como cristãos professos nós precisamos treinar o chegar junto, sobretudo, silencioso e atento. Deixemos que a observação e a ação substituam as palavras inúteis. Substituamos também os confrontos pelas orações. Sobretudo, quando não conseguimos exortar em amor. Sejamos benignos e compassivos uns com os outros! Todos nós estamos sendo tratados. Estamos todos em obras nenhum de nós está pronto! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Meditação/Nadia Malta/CUIDADO COM DETERMINADAS BRINCADEIRAS!

CUIDADO COM DETERMINADAS BRINCADEIRAS!

Como o louco que atira brasas e flechas mortais, assim é o homem que engana o seu próximo e diz: "Eu estava só brincando!”. Provérbios 26.18,19.

                                                                                           


Hoje gostaria de tratar de um assunto extremamente prático e aparentemente árido, mas necessário. Temos andado nesses dias nas trilhas dos sábios Provérbios de Salomão e encontramos esta pérola da sabedoria. Servimos ao Senhor também através do respeito que temos pelo nosso semelhante, em suas fragilidades. É tão comum, sobretudo, entre os jovens determinadas brincadeiras de pregar peças uns nos outros, às vezes usando assuntos sérios como trazer determinadas notícias sobre enfermidades ou morte de entes queridos.

Já ouvi histórias de pessoas que chegaram a abortar por causa de sustos que foram irresponsavelmente preparados “por brincadeira”. Sim, quem age assim é “Como o louco que atira brasas e flechas mortais, assim é o homem que engana o seu próximo e diz: "Eu estava só brincando!”. Nunca sabemos a reação de determinadas pessoas a um tipo de brincadeira estúpida como essa. Até mesmo aquelas pessoas que possuem medos que para nós são bobos e parecem sem sentido, devemos respeitá-las. Conheço de perto histórias de pessoas que chegaram a perder a própria vida, isso sem contar com o reverso da medalha. Como diria a minha mãe: “o feitiço pode virar contra o feiticeiro” ou ainda “o risco que corre o pau, corre o machado!”. Quantos se deram mal praticando esse tipo de brincadeira sórdida!

Ouvia desde menina uma história de certo adolescente pregador de peças. Esse jovem sempre fingia estar se afogando, causando desespero em amigos e familiares que corriam a acudi-lo. Ao chegarem no local lá estava ele as gargalhadas. Até que um dia depois de inúmeras vezes fazendo a tal brincadeira, ele afinal se afogou de verdade sem que ninguém o acudisse! O apóstolo Paulo falando aos Filipenses diz: “Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros”. E o Senhor Jesus traz a regra de ouro e a coloca diante de nós no Seu Sermão do Monte: “Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam; pois esta é a Lei e os Profetas". É simples assim, só precisamos nos colocar no lugar do outro. Contudo, este tem sido um difícil exercício!


Ninguém machuca a sua própria carne. Ninguém em sã consciência se auto flagela, a menos que tenha um distúrbio qualquer, por que então, o prazer mórbido e sem a menor graça de brincar com os sentimentos dos outros? Tem programas de TV que aumentam sua audiência  com quadros nos quais as pessoas caem e se machucam feio causando muitas gargalhadas. Como se pode rir da desgraça alheia? Às vezes crianças e idosos deixados se machucar pelos que estão filmando para participar desses programas. Tenhamos todo o cuidado para não sermos esse louco que atira brasas e flechas mortais! Podemos sair irremediavelmente machucados! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE LIBERTAÇÃO E CURA!

TEMPO DE LIBERTAÇÃO E CURA!

Não se alegre quando o seu inimigo cair, nem exulte o seu coração quando ele tropeçar, para que o Senhor não veja isso, e se desagrade, e desvie dele a sua ira. Não se aborreça por causa dos maus, nem tenha inveja dos ímpios, pois não há futuro para o mau, e a lâmpada dos ímpios se apagará”. Provérbios 24.17-20.

                                                                                          


Percorrendo a trilha de Provérbios nos deparamos com verdades impactantes, sobretudo, acerca das nossas próprias inclinações humanas. Em um mundo de injustiças sociais, violência, desigualdades e absoluta falta de compaixão parece lícito se alegrar com a queda do perverso. E tendemos a nos alegrar quando cai o nosso inimigo humano ou quando sofre os reveses da vida. Surpreendentemente nos deparamos com a verdade descrita nos versículos citados no inicio. O autor de Provérbios diz: “Não se alegre quando o seu inimigo cair, nem exulte o seu coração quando ele tropeçar, para que o Senhor não veja isso, e se desagrade, e desvie dele a sua ira”. Advinha para cima de quem será desviada a ira de Deus? Exatamente, pra cima daquele que se alegrou com a desgraça do outro! Que coisa tão séria, meu Deus! Poucos se dão conta desta verdade! Não podemos perder de vista que o padrão do Senhor é altíssimo! Ele diz: “Sede santos como Eu Sou santo!”.

Há um ditado popular que diz: “A vingança é um prato que se come frio!”, ou seja, quem deseja se vingar fica à espreita da oportunidade para se regozijar depois. A vingança é uma inclinação maligna e o Senhor deseja nos libertar dessa inclinação. A vingança nasce da mágoa profunda sedimentada no fundo da alma. Não é bom ser depósito de lixo emocional! Onde há lixo há toda espécie de infestação e no caso específico desse tipo de lixo, a infestação é maligna. Atentemos para isto! Vigiemos e oremos para não cair também nessa tentação!

Ao Senhor pertence a vingança. Ele retribuirá o ímpio segundo as suas obras malignas. A nós não foi dado autoridade ou sequer o direito de nos regozijar com a queda do ímpio. A sua própria maldade recairá sobre ele, mas o Senhor nos proibiu de nos alegrar com essa queda. O apóstolo Paulo falando aos Romanos diz: “Não retribuam a ninguém mal por mal. Procurem fazer o que é correto aos olhos de todos. Façam todo o possível para viver em paz com todos. Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está escrito: "Minha é a vingança; eu retribuirei", diz o Senhor”. É o Senhor quem assume a nossa defesa, Ele apagará a lâmpada dos perversos! Precisamos orar pelos que nos perseguem até que a memória da dor seja apagada. Tão somente confiemos no método de Deus. Se aquele que nos persegue não mudar de atitude, o Senhor entrará com a providência mais drástica.

Somos exortados a se possível viver em paz com todos. Mas nem sempre essa paz depende de nós. Há os que possuem uma alma beligerante. Guerreiam por tudo e por nada! Estão sempre armados, na defensiva, prontos a agredir. É bom guardar certa distancia desses e orar por eles para que o Senhor faça uma obra nesses corações. Não precisamos nos submeter ao seu poder de fogo.  Talvez um dos maiores e mais difíceis exercícios de piedade seja o exercício do perdão. E não é sem razão que o Senhor usa tantos textos da Palavra para falar sobre o assunto. Temos falado insistentemente nesses dias sobre o assunto devido às muitas escutas de mágoas antigas. A igreja está doente e precisa de cura! A mágoa é a grande isca maligna que tem mantido muitos em cativeiro! É tempo de libertação e cura! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


terça-feira, 25 de abril de 2017

Meditação/Nadia Malta/DESARMANDO O INIMIGO!

DESARMANDO O INIMIGO!

Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer; se tiver sede, dê-lhe de beber. Fazendo isso, você amontoará brasas vivas sobre a cabeça dele, e o Senhor recompensará você”. Provérbios 25.21,22.

                                                                                              


O Livro de Provérbios é o grande devocional da Bíblia Sagrada. Há uma leitura para cada dia do mês. Aqui encontramos as palavras sábias do Rei Salomão. São verdades práticas e absolutamente aplicáveis ao nosso viver diário, sobretudo, no que diz respeito à convivência entre os semelhantes. O Senhor Jesus nos ordena a amar o inimigo e orar pelos que nos perseguem. Esta é a única estratégia de neutralizar o poder destruidor do inimigo ou opositor humano.

Tenho experimentado, por exemplo, o gotejamento diário de perdão sobre aqueles que me perseguem, ferem e se opõem a mim, até que a memória da dor e da ofensa recebida seja apagada. Esta não é uma tarefa fácil ou natural. Vai contra a nossa natureza terrena que deseja se vingar, indo à forra pela ofensa recebida. Mas quem disse que fomos chamados a andar de modo natural? Antes fomos chamados a andar na sobrenaturalidade, na contramão do mundo. Instados a matar a carne de fome no tocante aos seus apetites. O padrão do Cristo é altíssimo e só com a assistência do Santo e Divino Espírito podemos alcançar.

Ouvindo a ordenança de Jesus, associamos o conselho dado por Salomão nos versículos citados e teremos uma grande estratégia de desarmamento dos nossos opositores humanos. Aqui somos aconselhados a ser benignos com aqueles ingratos e maus atendendo às suas necessidades, sendo compassivos para com eles. Isto é graça pura. Em relação a isto Salomão sugere: “Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer; se tiver sede, dê-lhe de beber. A Bíblia é para nós regra de fé e prática, ou pelos menos, deveria ser. E sempre que usamos os métodos de Deus saímos vitoriosos em nossas demandas. Assim, experimentamos cura e libertação de modo contínuo.


Salomão ainda diz que se fizermos o que nos foi aconselhado algo surpreendente acontece: “Fazendo isso, você amontoará brasas vivas sobre a cabeça dele, e o Senhor recompensará você”. Como podemos entender essa expressão? Amontoar brasas vivas é constranger o opositor com atos concretos de amor. É a prática do amor caridade. O amor que se doa, independente de quem seja o outro. Paulo fala sobre isto na sua epístola aos Romanos dizendo: “Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está escrito: "Minha é a vingança; eu retribuirei", diz o Senhor. Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem”. Assim, o único grande antídoto para vencer o mal é o bem que se pratica para com os que querem nos prejudicar. Agindo assim, o Senhor nos recompensará e a grande recompensa aqui é nos esvaziar de toda mágoa pela ofensa causada! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Meditação/Nadia Malta/ESTAMOS NOS BRAÇOS DO PAI!

ESTAMOS NOS BRAÇOS DO PAI!

Não há outro, ó amado, semelhante a Deus, que cavalga sobre os céus para a tua ajuda e com a sua alteza sobre as nuvens. O Deus eterno é a tua habitação e, por baixo de ti, estende os braços eternos; ele expulsou o inimigo de diante de ti e disse: Destrói-o. Israel, pois, habitará seguro, a fonte de Jacó habitará a sós numa terra de cereal e de vinho; e os seus céus destilarão orvalho”. Deuteronômio 33.26-28.

                                                                                             


As palavras consoladoras de Moisés em sua bênção à Nação escolhida trazem conforto e ânimo também para o Israel espiritual formado por judeus e gentios alcançados pela graça salvadora em todos os tempos. Como é bom experimentar o Senhor agido e interagindo conosco, sobretudo, em meio às nossas lutas diárias. E, diga-se de passagem, essas lutas não têm sido poucas!

A pergunta recorrente é: Para onde iremos nós em meio às lutas? A resposta é uma só: Buscar refúgio no único Esconderijo que nos pode abrigar e amparar efetivamente, que é o próprio Deus Eterno. Ele e só Ele é a nossa habitação. Por baixo de nós Ele estende seus braços amorosos e eternos. E este é o único abraço que nos sara e revigora. Moisés diz para a nossa tranquilidade: “Não há outro, ó amado, semelhante a Deus, que cavalga sobre os céus para a tua ajuda e com a sua alteza sobre as nuvens”. Ele é o nosso amparo, a nossa real ajuda, o consolo e socorro sempre presentes em nossa tribulação. Louvemos ao Senhor!

Estamos de pé porque somos sustentados por Ele. A cada curva do caminho nos deparamos com um sobressalto pior que o anterior, uma demanda quase impossível de lidar e tantas coisas têm sido requeridas de nós! O Senhor é Aquele que nos capacita a vencer os adversários que se levantam contra nós, com o único intuito de nos tirar de combate. Nada há mais consolador do que em meio às nossas aflições percorrermos as trilhas da Santa e Gloriosa Palavra de Deus em busca de alento e consolação. E é só lá, que podemos efetivamente encontrar!


O Senhor tem o melhor para nós. Nele habitaremos seguros. Impossível aqui não nos lembrarmos do salmista no salmo 91. Ele diz: “Aquele que habita no abrigo do Altíssimo e descansa à sombra do Todo-poderoso pode dizer ao Senhor: Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio”. Aleluia! Ainda estou sob o impacto dos últimos acontecimentos. Um misto de dor pela amputação sofrida. A partida de uma mãe traz a estranha sensação de desarraigamento, de amputação. É como se cortássemos pela segunda vez o cordão umbilical, não o cordão físico, mas o cordão emocional. É um ciclo de ancestralidade que se completa e esta sensação é tão dolorosa que a dor não cabe nas palavras. Contudo, a completude faz bem, traz consigo a sensação de dever cumprido de ciclo fechado. Deus nos assistindo em todo o tempo, mas que isto, Ele literalmente tem nos carregado no colo, pois há momentos dessa via dolorosa que não sentimos o chão. No meio disso tudo nos damos conta que há a um cordão invisível e indestrutível que nos liga a Ele de modo permanente. E nessa ligação vital somos alimentados e fortalecidos! Nunca mais nos sentiremos desarraigados ou amputados. Aleluia! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

domingo, 23 de abril de 2017

Meditação/Nadia Malta/NADA FAÇAMOS PARA HOMENS!

NADA FAÇAMOS PARA HOMENS!

Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens, sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor, que vocês estão servindo”. Colossenses 3.23,24.

                                                                                         


Calma, muita calma nessa hora! Antes de precipitadamente interpretar mal as minhas palavras por causa do título, como sempre acontece leiamos o texto na íntegra. Tenho ouvido muitas reclamações sobre ingratidões de familiares: maridos, filhos, netos e demais pessoas ao nosso redor. Sempre que se faz algo por alguém, lá no fundo do coração, mesmo de modo até inconsciente, sempre esperamos uma palavra ou gesto de gratidão. Um aplauso, talvez! Não é assim?

Já falamos tantas vezes neste espaço que o ingrato não reconhece o valor da dádiva e muito menos o seu doador. Assim, se nos deixarmos melindrar pela falta de gratidão daqueles pelos quais nós fazemos algo, não faremos nada por ninguém nunca! E o grande antídoto para nos proteger da necessidade de reconhecimento e deferências especiais é trazido a nós pelo apóstolo Paulo nos versículos citados. Assim, não façamos nada para homens e sim para Deus. Na verdade, o Senhor Jesus já tinha nos ordenado a não deixar que uma mão saiba o que a outra faz, lembra?

Neste mesmo capítulo no versículo dezessete Paulo diz: “Tudo o que fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai”. O apóstolo é enfático ao dizer: “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens”. Ele não se referiu a algumas coisas, mas a absolutamente TUDO e devemos fazer de todo o nosso coração, ou seja, de verdade, com amor. E aqui está o segredo: “como para o Senhor, e não para os homens”. Vejo mulheres cristãs amarguradas de espírito pelas desatenções de maridos e filhos. O relacionamento familiar é um grande treinamento para o cristão. É ali no convívio com os nossos queridos que somos treinados a amar ao Senhor a quem não vemos. É o grande canteiro do Fruto do Espírito! Ainda falando aos Coríntios Paulo diz: “Estejam vigilantes, mantenham-se firmes na fé, sejam homens de coragem, sejam fortes. Façam tudo com amor!”. Amor pelo Senhor e isto aqui faz toda a diferença!

O final do texto citado no inicio traz a razão do serviço. Aquilo que esperamos em vão de homens tão falhos e limitados quanto nós, só poderá vir efetivamente do Senhor: “sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor, que vocês estão servindo”. Assim, seja um simples prato que lavamos ou uma refeição que servimos; a mão que estendemos em solidariedade ou quaisquer outras coisas, que tudo seja feito para a glória excelsa e exclusiva do Senhor. Do ato ou gesto mais simples ao mais complexo, tudo é para Deus, nada é para homens. Os homens são meros coadjuvantes na grande estratégia de Deus para nos ensinar o amor caridade. Sempre que tenho a oportunidade de fazer algo por alguém peço ao Senhor que apague aquele ato da minha memória para que não caia na tentação de fazer cobranças, mesmo inconscientemente! Afinal, tudo é para Deus! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


sábado, 22 de abril de 2017

Meditação/Nadia Malta/É TEMPO DE DESAPEGO!

É TEMPO DE DESAPEGO!

 “Contudo, Deus lhe disse: ‘Insensato! Esta mesma noite a sua vida lhe será exigida. Então, quem ficará com o que você preparou?". Assim acontece com quem guarda para si riquezas, mas não é rico para com Deus". Lucas 12.20,21.

                                                                                         


Tenho observado o vai e vem das pessoas com o fim de amealhar tanto bens materiais quanto proeminência nas várias áreas da vida. Não se tem tempo pra nada nem ninguém. É tanto esforço, tanto empenho para se mostrar produtividade e no final das contas como diz o autor de Eclesiastes: “tudo é correr a trás do vento”. Os tesouros terrenos são transitórios como transitória é a vida humana. Somos apenas um sopro que o vento carrega. Peregrinos numa terra alheia. Andarilhos rumo a sua própria Pátria. Embora, tenhamos uma cidadania terrena na visão dos homens, somos na verdade cidadãos dos céus. Precisamos aprender a andar com pouca bagagem. Ajuntemos tesouros no céu e não na terra!

Por mais que sejamos caridosos, dadivosos com os que estão à nossa volta, sempre temos os nossos apegos a determinadas coisas materiais e no final das contas, absolutamente nada levaremos conosco quando partirmos desta terra. Sempre que um ente querido parte para a eternidade é tempo de silêncio e reflexão, sobretudo, acerca dos nossos vãos apegos! É tempo de repensarmos os nossos conceitos pré-concebidos sobre tantas coisas. Nesses dias todas as roupas e objetos pessoais de minha mãe foram tirados de casa e doados. Coisas tão queridas, zeladas por ela, de valor sentimental, mas que agora se esvaziaram totalmente de sentido. Ela já não está mais aqui para valorizá-las.

Os versículos citados falam de um trecho de uma parábola contada por Jesus sobre certo homem avarento que tinha muitos bens. Sua terra havia produzido muito e ele já não tinha mais lugar onde armazenar e resolveu derrubar seus celeiros e construí-los maiores e disse a si mesmo: “Você tem grande quantidade de bens, armazenados para muitos anos. Descanse, coma, beba e alegre-se”. Tolo, não sabia ele que já chegamos à terra com o passaporte carimbado para o dia da partida. Mas o passaporte não fica em nosso poder, mas com o Supremo Condutor do Trem da vida. E só na hora da partida ouvimos anunciado o nosso nome e aí, não tem mais volta nem atraso. Temos que partir!

Quão tolos são os nossos planos. Tiago em sua epístola instrui com muita sabedoria quanto aos planos que fazemos sem consultar o Senhor: “Contudo, vós não tendes o poder de saber o que acontecerá no dia de amanhã. Que é a vossa vida? Sois, simplesmente, como a neblina que aparece por algum tempo e logo se dissipa. Em vez disso, devíeis afirmar: “Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo”. Assim, que possamos mudar a forma de encarar os nossos vãos apegos tanto por coisas, quanto por pessoas. O que realmente conta é ser rico para com Deus. As nossas riquezas são distribuídas quando partimos. Nada levaremos conosco a não ser as obras com as quais glorificamos ao Senhor e o amor com o qual nos amamos uns aos outros. Usemos e repartamos os bens e aproveitemos o tempo que temos com aqueles aos quais amamos. E este tempo se chama hoje. É tempo de desapego, afinal, nada é nosso de fato! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Meditação/Nadia Malta/COM ELE EM NÓS, NADA NOS FALTARÁ!

COM ELE EM NÓS, NADA NOS FALTARÁ!

O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta”. Salmos 23.1.

                                                                                            


 Sem dúvida este é o mais cantado, decantado e recitado dos salmos. Contudo, ele assume uma conotação indizível quando experimentamos as promessas do Senhor aqui. O salmista fala dessa presença consoladora do Senhor no meio de todas as circunstancias que nos cercam, sobretudo, e especialmente nas horas de dores profundas pelas quais passamos.

Ele tanto nos faz repousar em verdes pastos nos conduzindo às águas tranquilas, quanto também, nos segura pela mão ou nos põe no colo ao atravessarmos os vales áridos de sombras e de morte. Quando os medos se agigantam diante de nós! Ah, se não fosse o Senhor que tem estado ao nosso lado! Não há gigantes no território pantanoso das emoções. Somos emboscados pelas reações mais inesperadas. Contudo, é quando nos relacionamos intimamente com o Supremo Pastor experimentando a sua presença que podemos contemplar a sua mão sustentadora e fortalecedora em tudo.  É abrindo passagem para ele em nossas vidas e dando-lhe a primazia que a nossa alma sossega!

Sim, é Ele quem nos restaura o vigor e nos guia pelas veredas da justiça por amor do seu nome. Tudo que somos, temos sabemos ou podemos é por Ele, para Ele e para glória excelsa dEle. Pois tudo vem apenas dEle. Não há méritos humanos! Repito, não somos fortes em nós mesmos, mas somos fortalecidos nEle e por Ele! Nesses dias experimentei a leveza de ser conduzida visivelmente por Ele. Com Ele em nós, nada nos falta! Nas horas mais amargas de desertos abrasadores, de perdas irreparáveis quando o chão some literalmente de sob os nossos pés sentimos o cuidado amoroso do seu cajado protetor, mesmo quando é necessário usar a sua vara disciplinadora, ele faz isto em amor. Ele nos honra à vista dos que zombam de nós, daqueles que nos perseguem. Ele unge a nossa cabeça com óleo, figura que aponta para a presença do Santo Espírito nos assistindo em todo o tempo!

Ele faz o nosso cálice transbordar. Ele é alívio e consolo na hora da tribulação. Ele é o que nos livra da tribulação e na tribulação quando temos que passar por ela. Nada, absolutamente nada nos falta. Ele é o que provê: Descanso, Refrigério, Folga, Consolo, Alegria, Sustento, Direção, Equilíbrio e Companhia sempre! O apóstolo Paulo falando aos Colossenses diz: “O mistério que esteve oculto desde todos os séculos, e em todas as gerações, e que agora foi manifesto aos seus santos; Aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória”. Aqui está o segredo da nossa vitória: Cristo em nós! No final o salmista faz uma linda declaração acerca dessa certeza de quem é Aquele que o acompanha: “Sei que a bondade e a fidelidade me acompanharão todos os dias da minha vida, e voltarei à casa do Senhor enquanto eu viver”. Só me resta dizer: Obrigada Senhor, por tudo que o Senhor tem feito em mim e por mim, apesar de mim! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


quinta-feira, 20 de abril de 2017

Meditação/Nadia Malta/E A MORTE MORRERÁ PARA SEMPRE!

E  A MORTE MORRERÁ PARA SEMPRE!

                                                                                              

O último inimigo a ser destruído é a morte”. Quando, porém, o que é corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal, de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: "A morte foi destruída pela vitória". Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão?". 1 Coríntios 15.26, 54, 55.  

                                                                                        


Este é o grande capítulo da Ressurreição! Aqui encontramos as palavras consoladoras do apóstolo Paulo em relação ao último inimigo a ser vencido que é a morte. Não fomos criados para morrer, a morte entrou no mundo como o salário do pecado. Um duro e doloroso salário, diga-se de passagem! Contudo, podemos encontrar no comentário do Dr. Shedd sobre essa passagem algo que nos traz grande alegria. Diz ele: “A morte será destruída com efeito retroativo, devolvendo a vida a todas as suas vitimas” de todos os tempos. Aqui cabe um alto e sonoro: Aleluia!

O profeta Isaías traz mais luz a este assunto quando diz: “Neste monte ele destruirá o véu que envolve todos os povos, a cortina que cobre todas as nações; destruirá a morte para sempre. O Soberano Senhor enxugará as lágrimas de todo o rosto e retirará de toda a terra a zombaria do seu povo. Foi o Senhor quem disse!”. Isto significa o fim da morte! Sim, a morte está com os dias contados. Enfim, a morte morrerá para sempre! Será tragada pela vitória, pela Vida que é o próprio Cristo! A ressurreição dele nos aponta esta realidade! É o penhor, a garantia da nossa própria ressurreição!

Jesus diante da notícia da morte do seu amigo Lázaro, chorou! Ele é alguém que entende de sofrimento e sabe bem a dor causada pelo horror da morte. E logo foi para despertar seu amigo adormecido pelo torpor da morte. Só Ele, que é a Ressurreição e a Vida poderia fazer isto! Um dia o nosso corpo mortal se revestirá da imortalidade, não passaremos mais pela dor de enterrar os nossos mortos, pois eles e nós viveremos eternamente.


Como é difícil permanecer aqui nessa plataforma de constantes embarques e desembarques! Haja graça e coração, viu! Uns chegam, outros partem! As chegadas sempre são motivo de alegria. As partidas sempre destroçam nossos corações, não importando a idade dos que partem. Como tentamos em nossas débeis estratégias humanas fazer com que os nossos queridos permaneçam, mesmo em meio a grandes sofrimentos! Às vezes, até de uma maneira egoística tentamos botar frágeis vírgulas onde Deus determinou que fosse um ponto final! Deste lado da eternidade ciclos precisam se fechar! Nada acontece fora de hora! E chega um momento que precisamos partir sim, por nós mesmos e pelos nossos queridos. Contudo, não antes de completar a carreira e combater o bom combate da vida, e no caso de muitos, guardar a fé sem a qual não veremos ao Senhor. Chegará o momento em que se perguntará: “Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão?”. Já não haverá mais aguilhão, nem dor ou lágrimas! Na presença do Eterno haverá plenitude de alegria e delicias perpetuamente! E a morte morrerá eternamente já não causará mais dano algum! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Meditação/Nadia Malta/UM SACRIFÍCIO DOLOROSO, MAS NECESSÁRIO!

UM SACRIFÍCIO DOLOROSO, MAS NECESSÁRIO!

Ofereça a Deus em sacrifício a sua gratidão, cumpra os seus votos para com o Altíssimo, e clame a mim no dia da angústia; eu o livrarei, e você me honrará". Salmos 50.14,15.

                                                                                       


Nunca as palavras do salmista neste salmo soaram tão reais e vivas quanto no dia de hoje. Oferecer ao Senhor a nossa gratidão numa hora de tristeza não é fácil, mas necessário! Dia da partida de minha mãe, dia em que ela deixou seu tabernáculo terreno e foi para a sua morada definitiva e eterna. Contudo, no tempo do seu sofrimento entre múltiplas idas e vidas em internações hospitalares, UTIs, com tantos procedimentos invasivos e dolorosos de sondas e traquestomo muitas pessoas foram usadas para lhe minimizar o sofrimento. Especialmente a minha irmã Valeria, sempre incansável! Foram muitos os instrumentos de Deus usados por ele para assisti-la na reta final da sua estrada! Quanto zelo, quanto carinho, quanto cuidado! A cada um a nossa gratidão!

É comovente ver o cuidado dele por nós, sobretudo, nas horas mais amargas de suores frios! Ele cuida de nós! Esta é uma realidade inquestionável e consolador! Ela enfim, descansou! Por tudo isso,  não cessemos de manifestar a nossa gratidão em reconhecimento da dádiva, mesmo entre lágrimas. Mas, sobretudo, e especialmente sejamos gratos pelo doador da dádiva, o Senhor Todo Poderoso. Louvo ao Senhor pelo exército de Parceiros de Oração que oraram incansavelmente ombro a ombro conosco até que o chamado chegou do céu para que ela voltasse para casa. Sempre associamos a gratidão às horas alegres, mas não poucas vezes somos instados a manifestá-la sacrificialmente nas horas de dores, entre lágrimas. E isto é agradável ao Senhor.

Mamãe cumpriu seu papel. Percorreu a sua estrada. Fechou todos os seus ciclos, hora de voltar para casa! Foram tantas as lágrimas. Tantas as tristezas e decepções. Foram tantas perdas consideráveis. Tantas as dores. O amor triunfou! O amor de Deus que a acolheu de maneira plena e graciosa! Não, esta não é uma despedida, mas um até breve, no devido tempo nos encontraremos e já não haverá memória das dores antigas. Não, não perdemos mamãe! Perdemos aquilo ou aquele que não sabemos onde está, o que não é o caso dela. Ela está com o Senhor que é incomparavelmente melhor. Tudo já se fez novo! Felizes os que já se foram!

Voltando à gratidão, nunca negligenciemos a rainha das virtudes! Há sempre lugar para que a manifestemos. Na verdade a gratidão cabe em toda e qualquer situação. O apóstolo Paulo falando aos tessalonicenses diz: “Em tudo, dai graças!”. Assim, treinemos os olhos para enxergar a dádiva e mais que isto, o doador dela, que é o Pai das Luzes! A minha gratidão tem sido de contínuo manifesta pela grande escola de vida que foi a minha mãe! E a gratidão maior, pelo Senhor tê-la recebido nos portais eternos! Até breve, mamãe! Desfrute do seu descanso! No tempo do Senhor estaremos juntas outra vez! Obrigada, meu Deus e Pai, por tudo! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


Meditação/Nadia Malta/NOSSA GUERREIRA PARTIU FOI VIRAR POR DO SOL!

NOSSA GUERREIRA PARTIU FOI VIRAR POR DO SOL!

“Então, ouvi uma voz do céu dizendo: Bem-aventurados os mortos que desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem de suas fadigas, pois suas obras os acompanham” Ap. 14.13

                                                                                         


O texto lido foi revelado ao apóstolo João pelo próprio Cristo glorificado e traz um grande conforto tanto para os que partem desta terra, quanto para os que ficam. João afirma que os que morrem no Senhor são bem-aventurados. Descobrimos que a palavra bem – aventurado significa: além de feliz, aquele que goza de altos privilégios. Adormecer nesta terra em Cristo é algo indizível. Foi assim com nossa Guerreira incansável.  Ela hoje está feliz sentada no lugar de altos privilégios. Lugar onde não há mais dor, nem memória das coisas desagradáveis e onde toda lágrima é enxugada dos olhos. Toda enfermidade lhe foi tirada. “Na presença do Senhor há plenitude de alegria e delicias perpetuamente”. Glória a Deus! O apóstolo João também afirma que esses bem-aventurados descansarão de suas fadigas e serão acompanhados por suas obras. Mamãe foi uma mulher de muitas lutas, especialmente as internas, de muitas fadigas. Chegou a hora de depor as armas e a guerreira encontrar seu lugar de repouso merecido. Encontrar-se com Jesus Cristo é o maior privilégio, o maior evento da vida de um ser humano.  Ela teve esse encontro pessoal, com o Cristo vivo, ressurreto que a conduzirá ao seio do Pai Celestial.

Se buscarmos palavras ou expressões para definir essa mulher de grandes batalhas, e grandes fadigas, certamente seriam Persistência e Intensidade mesmo em meio a muitas lágrimas ela não era de desistir. Às vezes com prejuízo próprio. Mamãe era alguém que sempre fechava os ciclos. Nada ficava pendente ou inacabado. Ela sempre foi uma guerreira valente, quase invencível! Mesmo no leito de enfermidade ela lutou até o fim. O caráter de combatente era sua marca mais visível. Na verdade, O “ladrão de almas”, como é chamado o mal de Alzheimer, já a havia roubado de nós há algum tempo. Mamãe se foi! Li outro dia um pensamento acerca das mães, que dizia: “Mães não morrem. Elas entardecem e viram por do sol”!  Assim, mamãe não morreu, ela entardeceu e foi ali virar Por do Sol! Descansou de suas fadigas, mas a sua marca registrada fica para sempre: A vocação para a luta no meio das grandes batalhas. Que como tributo a essa mulher valorosa, possamos por em prática a perseverança em tudo. Não é fácil ficar na plataforma de embarque e ver nossos queridos partirem. Contudo, uma coisa só é suficiente para trazer consolo ao nosso coração: Ela depois de suas muitas fadigas descansou no Senhor! E estar com Cristo é incomparavelmente melhor!

O corpo físico foi destruído e vencido pela enfermidade, mas seu espírito foi renovado e agora goza de altos privilégios! Hoje é dia de choro, de pesar, de luto na terra, mas seguramente há festa jubilosa nos céus, pois a filha querida acaba de chegar em casa, de volta aos braços amorosos do Pai Celestial, cumpriu com valentia a jornada empreendida. Aquela que incansavelmente cuidou dos seus, agora descansará de suas fadigas porque é uma bem-aventurada e agora gozará de altos privilégios. Que o Espírito Santo de Deus console os nossos corações, que a graça sustentadora e fortalecedora assista a todos nós. Por ocasião da morte de Lázaro Jesus afirmou: "Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá” - João 11.25. Consolemo-nos com estas palavras do Mestre! Nadia Malta


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