terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Meditação/Nadia Malta/JUSTIFICADOS, MAS AINDA PECADORES!

JUSTIFICADOS, MAS AINDA PECADORES!

Se, porém, andamos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. Se afirmarmos que não temos cometido pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua palavra não está em nós”. I João 1.7-10.

                                                                                           


Na verdade o contexto que fala sobre esse assunto tão complexo para os olhos naturais vai desde o versículo cinco do capítulo primeiro até o versículo seis do segundo capítulo. A impressão que temos é de um êxtase do apóstolo tal a natureza da revelação recebida da parte de Deus. Como assim, justificados e ainda pecadores? É exatamente isto! Fomos libertos da penalidade e do poder do pecado, mas não de sua presença.  Ainda habitamos em um corpo mortal sujeito às inclinações pecaminosas. A diferença é que agora temos Advogado junto ao Pai.

Posicionalmente somos santos (separados para Deus), mas isto não significa impecabilidade. Progressivamente ainda precisamos ser santificados enquanto estivermos na terra. Quem disser que não tem pecado é mentiroso. Um dos maiores pecados é a própria jactância de acharmos que não somos mais pecadores. Por isso o apóstolo afirma: “Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós.

A diferença entre os caminhantes da Luz e os das trevas é que os primeiros se constrangem e têm consciência quando pecam. Eles experimentam a tristeza segundo Deus que produz vida, pois leva ao arrependimento , à confissão e o abandono do pecado cometido. Por isso o apóstolo João afirma: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça”.  Quanto ao segundo grupo, bem, não há da sua parte qualquer consciência de que sua prática fere ao coração de Deus. Os filhos da trevas seguem de maneira cínica e contumaz nas mesmas práticas malignas sem contudo, experimentar qualquer arrependimento.


Isto não significa que o pessoal do primeiro grupo deva relaxar e continuar na prática do pecado pelo fato que Jesus é seu Advogado. O pecado em nossa vida quando acontece deve ser um acidente de percurso, não uma prática contumaz. Na sequencia João diz: “Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo”. O que somos afinal? Somos santos em um processo contínuo de santificação!  Que o Senhor nos faça permanecer firmes nesse propósito santificador! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

Nenhum comentário:

Você poderá gostar também de...

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...