sábado, 10 de dezembro de 2016

Meditação/Nadia Malta/QUE SEJAMOS LEVADOS À PLENITUDE DA UNIDADE!

QUE SEJAMOS LEVADOS À PLENITUDE DA UNIDADE!

                                                                                           

Minha oração não é apenas por eles. Rogo também por aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles, para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. Dei-lhes a glória que me deste, para que eles sejam um, assim como nós somos um: eu neles e tu em mim. Que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste”. João 17.20-23.

                                                                                            


Quando olhamos atentamente para a oração sacerdotal de Jesus sentimos uma paz enorme inundar o nosso coração pela certeza de que o Senhor Jesus Cristo também intercede por nós junto ao Pai Celestial. Aliás, a sua oração pode ser dividida em três partes distintas. Ele intercede por si mesmo, pelos seus discípulos e pelos futuros crentes de todas as épocas. Isto é alentador!

O Senhor revela aqui o verdadeiro significado de Vida Eterna ao dizer: “Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”. O Senhor revela aqui a sua missão e a missão dos que são dele. Seremos odiados pelo mundo assim como ele foi. Já podemos comprovar este fato! O Senhor não pede ao Pai que nos tire do mundo, mas que sejamos livrados do mal. Todo aquele que o recebe verdadeiramente, este é de Deus. Fomos alcançados para andar em unidade. Fomos escolhidos em Cristo para ser canais da sua multiforme graça! Amamos porque Ele nos amou primeiro! Nada acontece fora do Cristo na vida do fiel.

O reformador Martinho Lutero disse que as “ovelhas do Senhor são marcadas nas orelhas e nas patas. Elas ouvem a voz do Senhor e o seguem”. Muitos são chamados, mas poucos os escolhidos. Estamos no mundo, mas não somos daqui e é o próprio Senhor quem declara: “Eles não são do mundo, como eu também não sou. O desejo do Senhor é que os seus sejam santificados e para isto ele roga ao Pai: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. Assim como me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo”. Santidade é separação do mundo não é impecabilidade, embora já tenhamos recebido a condição de santos posicionalmente, ainda precisamos continuar em santificação progressiva até o dia em que seremos chamados desta terra. Só o dia da ressurreição alcançaremos a santificação perfectiva. Assim, somos santos que ainda precisam se santificar! Por isto o teor da oração do Senhor neste sentido.


No final dos versículos citados no inicio descobrimos algo que nos faz tremer nas bases que é a necessidade de unidade entre os cristãos! A unidade horizontal depende da unidade vertical, ou seja, da nossa união com o Senhor Deus Pai, Filho e Espírito Santo depende a nossa unidade entre os irmãos. Por que então tanta desunião em nosso meio? Por que discutimos tanto por causa de denominação? Nas nossas percepções sinceramente equivocadas colocamos em risco uma das colunas de sustentação da igreja enquanto Corpo de Cristo, que é a comunhão pelo vínculo da Cruz que nos trouxe a  paz! Enquanto brigamos, o adversário alcança vantagem sobre nós! O Senhor pede ao Pai que sejamos: “levados à plena unidade”. Este pedido tem um propósito testemunhal em relação a isto ele diz: “para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste”. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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