segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Meditação/Nadia Malta/PERDOADOS NA MEDIDA EM QUE PERDOAMOS!

PERDOADOS NA MEDIDA EM QUE PERDOAMOS!

Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores”. Mateus 6.12.

                                                                                             


Uma das práticas cristãs mais difíceis é sem dúvida o perdão horizontal, ou seja, o perdão que damos aos nossos ofensores. Até porque, a memória da dor provocada pela ofensa parece não acabar nunca. Um coração ofendido é como uma terra desertificada e só a água pura do perdão gotejado dia a pós dia vai tornando o solo do nosso coração fértil outra vez.

Quando oramos a oração que o Senhor nos ensinou, esta questão fica bem clara, no versículo acima citado. Na igreja de Corinto, certo irmão causou grande problema àquela comunidade, ao ponto de ser afastado da comunhão como disciplina, mas o apóstolo Paulo faz a seguinte recomendação: “Se alguém tem causado tristeza, não o tem causado apenas a mim, mas também, em parte, para eu não ser demasiadamente severo, a todos vocês. A punição que lhe foi imposta pela maioria é suficiente. Agora, pelo contrário, vocês devem perdoar-lhe e consolá-lo, para que ele não seja dominado por excessiva tristeza. Portanto, eu lhes recomendo que reafirmem o amor que têm por ele”. O padrão de Deus é altíssimo. Recebemos graça para conceder graça. Que mais precisa do nosso amor gracioso são os que menos merecem.

Ministrar perdão é terapêutico não só para quem recebe o perdão, mas, sobretudo, e especialmente para quem perdoa. À medida que gotejamos o perdão pela fé, sobre os nossos ofensores, vamos apagando os dardos inflamados do maligno desferidos contra nós. A ofensa tem sido uma grande isca de satanás para nos adoecer a alma. O perdão humano não é instantâneo, mas um processo lento e até certo ponto demorado e sofrido. Diferentemente do perdão de Deus se dá em um ato único e eficaz.


A dádiva do perdão leva a muitas curas. Embora, em muitas ocasiões perdoar não signifique confiar outra vez, mas é uma faxina em nosso depósito espiritual. É retirar o lixo depositado por alguém nos porões da nossa alma. Esse lixo apodrecido contamina o nosso ser inteiro. É remover o veneno da ofensa, lançado para nos matar. Perdoar não é um sentimento é uma escolha, um ato de obediência a uma ordenança de Deus. É um passo de fé! É tempo de retirar os entulhos e limpar os porões. É tempo de abrir as janelas da alma e arejar os porões deixando que o Sol da Justiça, Jesus, o Cristo de Deus resplandeça em nós e por meio de nós! E só assim poderemos orar o versículo citado no início: “Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores”. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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