terça-feira, 23 de agosto de 2016

editação/Nadia Malta/O NOSSO PECADO E O NOSSO CASTIGO ESTAVAM SOBRE ELE!

 O NOSSO PECADO E O NOSSO CASTIGO ESTAVAM SOBRE ELE!

Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças, contudo nós o consideramos castigado por Deus, por ele atingido e afligido. Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados”. Isaías 53.4, 5.

                                                                                             


Como entender essa afirmação, uma vez que ainda sofremos com enfermidades e nem todas são curadas? O texto usa uma linguagem figurada e fala de pecado e castigo, ambos são nossos, mas foram lançados sobre o nosso Senhor e Salvador. Aqui não se trata das enfermidades às quais estamos passíveis de sofrer, enquanto vivermos do lado de cá da eternidade.

Embora não poucas vezes ouçamos mensagens falando de que não deveríamos ter enfermidades e se isto acontece é porque estamos em pecado. Este é sem dúvida um grande engano, visto que a pior e mais letal das enfermidades é a que mata o espírito do homem, não seu corpo e o encerra eternamente em seus delitos e pecados, a menos que o Senhor interfira.

O contexto todo deste capítulo fala do sofrimento vicário (substitutivo) do Senhor em nosso lugar. E só quando temos a consciência espiritual do que aconteceu no Calvário e toda ideia meritória se esvai dentro de nós. Paulo falando aos gálatas mostra a profundidade do sacrifício único e eficaz do Cristo por nós! Diz o apóstolo: “Quanto a mim, que eu jamais me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por meio da qual o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo”. Paulo sabia que nenhuma obra meritória havia nele para suscitar sequer um olhar de Deus! E quanto a nós será que temos a consciência do que realmente aconteceu na Cruz sangrenta do Calvário?

Receio que não, do contrário não faríamos tantas exigências! Quem é devedor nada exige! As únicas obras meritórias a serem citas em nossas petições são as obras do próprio Cristo. O castigo que nos trouxe a paz estava sobre ele e pelas pisaduras ensanguentadas dele fomos sarados, mas que isto, fomos vivificados. Saímos da condição de mortos e recebemos vida e vida em abundância. Passamos da morte para vida. O nosso castigo sofrido por Cristo nos reconciliou com o Pai. O apóstolo Paulo nos ajuda a compreender essa realidade espiritual. Falando aos romanos ele diz: “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus”. Só podemos terminar esta pequena meditação com um alto e sonoro: Aleluia! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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