quinta-feira, 7 de julho de 2016

Meditação/Nadia Malta/JEJUEMOS NO FALAR!

JEJUEMOS NO FALAR!  

Toda espécie de animais, aves, répteis e criaturas do mar doma-se e é domada pela espécie humana; a língua, porém, ninguém consegue domar. É um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero. Com a língua bendizemos ao Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. Da mesma boca procedem bênção e maldição. Meus irmãos, não pode ser assim! Acaso pode sair água doce e água amarga da mesma fonte?”. Tiago 3.7-11.

                                                                                         


A epístola de Tiago considerada a mais prática das epístolas. Trata de assuntos considerados por muitos nem tão espirituais assim. Contudo, concordem ou não, necessitamos da lucidez didática de Tiago em nosso andar diário por este Caminho Novo e Vivo pelo qual trafegamos agora. Fomos alcançados pela graça de Deus exatamente como estávamos, mas não para permanecer do mesmo jeito. A regeneração é um ato único, através do qual temos o nosso espírito morto recriado pelo Espírito de Deus. Nascemos de novo. Tornamo-nos novas criaturas, não há lugar para as velhas inclinações, porque as coisas velhas já passaram. Tudo se fez novo. Andemos em novidade de vida! E este novo andar passa também pelo controle da língua!

No entanto, há uma ação contínua e gradativa de santificação. Há aqui uma progressão que só cessará na eternidade quando chegaremos à santificação perfectiva. Mas, enquanto estivermos aqui teremos áreas a serem tratadas e sem dúvida a questão do nosso falar é algo bem preocupante. Por isso neste mesmo contexto, Tiago diz: “Todos tropeçamos de muitas maneiras. Se alguém não tropeça no falar, tal homem é perfeito, sendo também capaz de dominar todo o seu corpo”.

Quem consegue dominar a língua consegue dominar qualquer coisa. Mas neste quesito, quem está pronto? Respondo: Ninguém! A língua segundo Tiago: “É um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero”. Quantas vidas destruídas pela ação de um falar injurioso e irresponsável! O salmista sabia desse perigo e fez uma aliança com seus lábios. Façamos do mesmo modo. Quanto julgamento! Quanta retaliação vinda daqueles aos quais nos devotamos! Conheço tantas pessoas mortalmente machucadas pela ação contundente de línguas ferinas! Tiago diz logo no primeiro capítulo de sua epístola: “Se alguém se considera religioso, mas não refreia a sua língua, engana-se a si mesmo. Sua religião não tem valor algum!”. Um sério alerta!

Da mesma boca não pode sair bênção e maldição, assim como da mesma fonte não pode sair água doce e amarga. O apóstolo Paulo falando aos efésios corrobora com a mensagem trazida por Tiago dizendo: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem”. Graça, sabemos é o favor imerecido de Deus. Somos chamados de despenseiros da multiforme graça de Deus. Será que o nosso falar tem transmitido graça ou desgraça? Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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