sexta-feira, 22 de julho de 2016

Meditação/Nadia Malta/FAÇAMOS A NOSSA PARTE!

FAÇAMOS A NOSSA PARTE!

Sempre haverá pobres na terra. Portanto, eu lhe ordeno que abra o coração para o seu irmão israelita, tanto para o pobre como para o necessitado de sua terra. E vivam em amor, como também Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus”. Deuteronômio 15.11-11; Efésios 5.2-2.

                                                                                       


Há aqui em ambos os textos uma chamada a olhar na direção daquele que passa por dificuldades. Uma dos sentimentos mais nobres é a empatia ou a verdadeira compaixão. Alguém já disse que “compaixão é a dor do outro no meu coração!”. Sim, só quando sentimos essa dor que dói na carne do outro e chega a dilacerar a nossa própria é que nos movemos de modo efetivo.

Certa ocasião Jesus surpreendeu seus ouvintes com a seguinte revelação: “Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me acolhestes; estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão e fostes ver-me. Então os justos lhe perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? Quando te vimos forasteiro, e te acolhemos? ou nu, e te vestimos? Quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-te? E responder-lhes-á o Rei: Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes”.

Não vamos poder resolver o problema da necessidade do mundo, como diz o texto, “sempre haverá pobres na terra”, mas há sempre algo que podemos e devemos fazer. Façamos a nossa parte, por mais insignificante que nos possa parecer. Conta-se que Madre Teresa de Calcutá em certo dia estava na base da missão e chegou um bêbado muito alterado querendo falar com ela. Logo um seu assistente fez menção de dispensá-lo e ela o interpelou dizendo: “Não meu filho, eu vou atendê-lo, pode ser Jesus disfarçado!”.  Jesus pode se disfarçar e chegar até nós através de alguém necessitado ao alcance de nossas mãos!

Viver em amor como Cristo nos amou é credencial do que se operou em nós. Paulo nos ordena a entregar o nosso corpo como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Como fazemos isto? Oferecendo-nos ao serviço do Mestre! Aliás, fomos chamados para glorificá-lo através das boas obras.  Salvação é de graça e pela graça. Não é por obras para que ninguém se glorie. Contudo, as obras testificam da genuína salvação. O amor altruísta é chamado de caridade. Não a caridade de doar coisas, mas de doar-se a si mesmo! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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