sábado, 30 de abril de 2016

Meditação/Nadia Malta/ARREPENDIMENTO SINCERO PRODUZ TRANSFORMAÇÃO GENUÍNA!

ARREPENDIMENTO SINCERO PRODUZ TRANSFORMAÇÃO GENUÍNA!

A tristeza segundo Deus produz um arrependimento que leva à salvação e não remorso, mas a tristeza segundo o mundo produz morte”. 2 Coríntios 7.9.

                                                                                         


Outro dia li uma dessas frases publicadas na Internet. Dizia assim: “Arrependimento não é quando você chora é quando você muda!”.  Perfeita! Curta, objetiva e abrangente! Muitos choram e se descabelam até prometem uma mudança, mas é algo só exterior. A esse tipo de tristeza, o apóstolo Paulo chama de tristeza segundo o mundo. Também conhecida como remorso. Ela é superficial. Fica no terreno das emoções. Não desce para o cerne da alma. Sua ação é momentânea. Até impressiona, mas não transforma. Antes produz morte.

Por outro lado existe o arrependimento genuíno, aquele que brota do mais profundo do coração e é provocado por uma ação efetiva do Espírito Santo no coração do Homem. Este se quebranta, tem seu coração rasgado perante o Senhor e ali ele vê seus alicerces ruírem perante o Eterno. Foi o que aconteceu com Zaqueu, por exemplo. Paulo chama este estado de alma de tristeza segundo Deus. Essa tristeza leva ao verdadeiro arrependimento pela consciência dos próprios pecados. Este arrependimento transformador e faz o homem mudar a rota da vida.

Quando o homem experimenta esse tipo transformador de tristeza, ele nunca mais será o mesmo. Esse santo constrangimento é gerador de frutos dignos. Frutos que validam a verdadeira conversão. Jesus falando da ação dos falsos profetas adverte severamente: “Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus”.

Hoje imaturamente, testificamos da espiritualidade de alguém por sua “performance” exterior, no entanto, a vida com suas duras provas, o dia a dia de acontecimentos implacáveis e o inexorável tempo põem à prova os que se dizem convertidos. Somos observados por homens e por anjos. Eleitos e caídos. E estes últimos formam a grande plateia contrária que estão permanentemente na torcida esperando a nossa queda! Tendemos a procurar frutos sempre nos outros, não façamos isto antes de procurá-los em nós mesmos! A pergunta que não deve calar em nossos lábios é: “Será que me converti de verdade?”. Será que há em mim um horror pelas velhas práticas ou tudo foi apenas uma tristeza segundo o mundo? Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


sexta-feira, 29 de abril de 2016

Meditação/Nadia Malta/DESCE DEPRESSA, ME CONVÉM FICAR EM TUA CASA!

DESCE DEPRESSA, ME CONVÉM FICAR EM TUA CASA!

 “Quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, pois me convém ficar hoje em tua casa. Ele desceu a toda a pressa e o recebeu com alegria”. Lucas 19. 5, 6.

                                                                                          


Tenho andado abatida. Cansada e sobrecarregada. Calma! Deixe-me explicar: Os sentidos todos têm estado saturados de tanta doidice no mundo eclesiástico contemporâneo. As exigências, as ameaças e, sobretudo, as artimanhas para se conseguir adeptos e lotar os templos têm se multiplicado e ido às raias da loucura. O que está acontecendo? Tem faltado temor do Senhor. Esta é a grande realidade.

Esquecemos que o Deus da bondade é o Deus da severidade e ele ajustará contas com todos os caçadores de almas com seus invólucros feiticeiros no meio do seu povo! A história de Zaqueu é conhecida por todos que têm familiaridade com a palavra. Até mesmo pelos que não têm. E uma música gospel aqui no Brasil foi responsável pela divulgação desse personagem. Até o caminhão da entrega de gás passava tocando a referida música. Assim, hoje é impossível não se saber quem é Zaqueu. Mas não é sobre isto que quero falar.

Zaqueu era o maioral dos publicanos e rico. Um sujeito baixote, que enriqueceu ilicitamente. Era odiado pelos seus patrícios pelas extorsões que praticava. Certo dia Jesus passava por Jericó e ele sabendo disso correu e subiu numa árvore para vê-lo e para sua surpresa já estava tudo preparado pelo Senhor e a Graça encarnada toma a iniciativa de abordar Zaqueu fazendo o convite mais inusitado: “Zaqueu, desce depressa, pois me convém ficar hoje em tua casa. Zaqueu desceu a toda pressa e o recebeu com alegria. É Deus conosco. É o Emanuel se revelando a nós. Não é simples religiosidade é relacionamento!

A história não acaba aqui. Depois da murmuração dos que estavam à volta por ter Jesus se hospedado com homem pecador vem a grande resposta daquele encontro libertador. Zaqueu diante de todos diz: “Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais”. Jesus testifica do que se operou em Zaqueu: “Hoje, houve salvação nesta casa, pois que também este é filho de Abraão. Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido”. Zaqueu mudou de rota. Converteu-se! Relacionamento íntimo faz isto. A religiosidade exterior muda o comportamento por algum tempo. O relacionamento com o Cristo muda a essência do homem. Dá a ele uma segunda chance de nascer de novo. De ter seu espírito morto vivificado. As coisas velhas, as velhas práticas passam e tudo se faz novo. Sem isto não há conversão. Pode até haver religiosidade, mas não há relacionamento e cristianismo é relacional. Se Jesus não ficar na nossa casa, nada vai mudar de fato! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Meditação/Nadia Malta/ELE CONTINUA CURANDO CEGOS DE NASCENÇA!

ELE CONTINUA CURANDO CEGOS DE NASCENÇA!

Caminhando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos perguntaram: Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Respondeu Jesus: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus”. João 9.1-3.

                                                                                             


Cada situação é única. Cada ensino tem um propósito especifico. Jesus efetuou muitas curas e libertações. E em cada uma agiu de um modo singular. Este fato aqui descrito, por exemplo, se tratava de um cego de nascença. Logo veio a pergunta baseada numa crença da época: “Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?”. Responde Jesus: “Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus”.

A cegueira daquele homem tipifica a nossa cegueira espiritual desde o nascimento. Nascemos todos cegos, coxos de ambos os pés e mais que isto já nascemos mortos em nossos delitos e pecados. Carecemos que se manifestem em nós as obras de Deus. E as obras do Senhor é crer em Jesus que nos foi enviado. Quando do nosso encontro com o Cristo recebemos luz. O Enviado nos abre os olhos e nos cura do aleijão e nos colocamos sobre os nossos pés corrigindo a caminhada. Somos vivificados, nascemos de novo da água e do Espírito. É aqui que Ele se revela a nós.

Antes de sermos alcançados pelo Senhor, o conhecíamos de ouvir falar, a partir daí nossos olhos passam a vê-lo. Jesus em poucas situações se deu a conhecer verdadeiramente. O texto possui vários ensinos a serem ministrados, mas gostaria de me ater na questão daquele tipo de cegueira em si. Era algo que vinha do nascimento.


Aquele que fora curado foi arguido de todas as formas pelos religiosos daqueles dias, mas nada disse acerca de Jesus. Ele não o denunciou como fizera o paralítico do tanque de Betesda, que depois de ser advertido sobre seu pecado, foi denunciá-lo aos judeus. Esse homem tem uma postura de verdadeiro fiel. Ele tem a revelação de que Jesus era alguém especial. Pelo visto não foram só os olhos físicos que lhe foram abertos, mas os olhos espirituais. Ele dá uma grande lição àqueles religiosos. Diz ele aos que retrucavam acerca de Jesus: “Nisto é de estranhar que vós não saibais donde ele é, e, contudo, me abriu os olhos. Sabemos que Deus não atende a pecadores; mas, pelo contrário, se alguém teme a Deus e pratica a sua vontade, a este atende. Desde que há mundo, jamais se ouviu que alguém tenha aberto os olhos a um cego de nascença. Se este homem não fosse de Deus, nada poderia ter feito”. Logo em seguida Jesus o encontra outra vez e ali se revela a ele sem, rodeios. Ele prostrou-se e o adorou! O Senhor continua buscando cegos de nascença para lhes restaurar a visão! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Meditação/Nadia Malta/E VOCÊ, QUAL A SUA DESCULPA?

E VOCÊ, QUAL A SUA DESCULPA?

Um dos que estavam ali era paralítico fazia trinta e oito anos. Quando o viu deitado e soube que ele vivia naquele estado durante tanto tempo, Jesus lhe perguntou: "Você quer ser curado? ". João 5.5,6.

                                                                                    


Este episódio é um dos inúmeros momentos em que o Senhor ministra cura sobre alguém. Mas há aqui uma peculiaridade que não passa despercebida. O texto que começa no primeiro versículo mostra um homem no meio de uma imensa multidão de doentes que jaziam naqueles inúmeros pavilhões. Aquele homem estava naquela situação há trinta e oito anos. Uma vida.

Até já meditamos neste episódio em outro momento. Em tempos de proliferação de eventos eclesiásticos cujo propósito é a libertação, vale muito a pena pararmos aqui e meditar outra vez neste episódio. No meio de tantos enfermos, Jesus escolheu exatamente aquele homem para ministrar um dos ensinos mais significativos sobre este assunto de libertação e cura.

Nunca imaginamos que a doença para alguns possa se transformar em zona de conforto, de comodidade atraente. Muitos tropeçam e se apegam à pedra que os derrubou. Preferem o coitadismo! Já reparou que há discursos que não mudam nunca! Talvez aquele homem por uma razão qualquer tenha ficado naquela situação. No entanto ao invés de superar e seguir em frente resolver tirar alguma vantagem daquilo tudo. Jesus por isto mesmo lhe faz uma pergunta retórica: “Você quer ser curado?”. O que equivalia a perguntar: “Você quer mesmo ser curado ou prefere permanecer nesse estado?”. Aquele homem tinha uma desculpa perfeita: "Senhor, não tenho ninguém que me ajude a entrar no tanque quando a água é agitada. Enquanto estou tentando entrar, outro chega antes de mim". Ou seja, a culpa era sempre de alguém. Parece que esta postura atravessa séculos. Há sempre uma desculpa para não crescer, para não superar para não mudar.


Jesus dá a ordem para a cura: "Levante-se! Pegue a sua maca e ande". Imediatamente a cura acontece. Ele pega a sua maca e começa a caminhar. Aquele dia era sábado. Aquele homem não tinha ideia quem era Jesus. Mais tarde o reencontra e Jesus lhe faz uma advertência: "Olhe, você está curado. Não volte a pecar, para que algo pior não lhe aconteça". Descobrimos aqui que aquela enfermidade era resultado de um pecado específico. Qual? Não sabemos, mas tenho uma pista, aquele paralítico tinha uma língua comprida. O texto diz: “O homem foi contar aos judeus que fora Jesus quem o tinha curado”. Livremo-nos da pedra que nos tem feito tropeçar. Busquemos a nossa cura e libertação. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

terça-feira, 26 de abril de 2016

Meditação/Nadia Malta/O MAIOR SERÁ O MENOR!

O MAIOR SERÁ O MENOR!

Então, se chegou a ele a mulher de Zebedeu, com seus filhos, e, adorando-o, pediu-lhe um favor. Perguntou-lhe ele: Que queres? Ela respondeu: Manda que, no teu reino, estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita, e o outro à tua esquerda. Mas Jesus respondeu: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu estou para beber? Responderam-lhe: Podemos”. Mateus 20.20-22.

                                                                                           


O desejo pelo poderio humano é antigo. Na verdade remonta há tempos ancestrais. Não era diferente no meio do colegiado apostólico. Havia sim um desejo de proeminência. Coitados, eles não haviam entendido nada. Aqui encontramos uma das primeiras referencias à prática tão comum em nossos dias do nepotismo. A mãe de Tiago e João era irmã de Maria mãe de Jesus, portanto sua tia. Parecia ser um pedido razoável nos trâmites dos reinos humanos e políticos.

Jesus reage de um modo inesperado. Responde com uma pergunta retórica. Aliás, esta é uma forma bem usual de dar suas respostas: fazendo o interlocutor parar para pensar. Pergunta ele: “Podeis vós beber o cálice que eu estou para beber?”. Eles respondem afirmativa e apressadamente. O cálice era a amarga cruz. Nenhum deles estava preparado ainda para tal. O desejo ambicioso não é compatível com a fé cristã genuína. No Reino de Deus a única proeminência é do Cristo.  Precisamos aprender com a humildade de João batista quando ele diz: “É necessário que Ele cresça e que eu diminua!”. Os homens buscam transportar para o Reino de Deus conceitos e atitudes extraídas do mundo.

Vivemos em um tempo de celebridades eclesiásticas que perderam de vista as ordens de Jesus de tomar a sua cruz e segui-lo. Ele diz que aquele que quiser preservar a sua vida perdê-la-á. Ele arremata seu ensino aqui dizendo: “Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”.

Olhando para a humildade de Jesus em esvaziar-se de toda glória e tabernacular nesta terra experimentando a nossa humanidade com todas as dores e tentações, mas sem pecado. Olhando até mesmo para o que se operou em seus discípulos do passado especialmente os mais chegados, ficamos perplexos com a situação atual da igreja na terra em nossos dias. Não é de se admirar a absoluta falta de poder. Autoridade vem da obediência. Humildade experimenta-se por meio da humilhação. Pensemos sobre isto! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



segunda-feira, 25 de abril de 2016

Meditação/Nadia Malta/SALVOS NÃO PELAS OBRAS, MAS PARA ELAS!

 SALVOS NÃO PELAS OBRAS, MAS PARA ELAS!

Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.” Efésios 2.8-10.
                                                                                        

                                                                                                                                                                                          Em um mundo de meritocracia é difícil passar o conceito de graça. Como entender o favor imerecido de Deus? Para alguns a graça chega a ser  escandalosa, pois anula o mérito de quem se “esforça tanto”. Como alguém tendo feito tanta atrocidade pode receber o favor de Deus? No entanto, a graça avulta a bondade e a misericórdia do Senhor. A graça ao contrario do que muitos pensam aumenta a nossa responsabilidade diante do Senhor. A graça irresistível de Deus chama o homem como ele está, mas se recusa a deixá-lo do mesmo modo. Infelizmente muitos não entendem. Se entendêssemos graça andaríamos de joelhos em gratidão ao que se operou em nós, apesar de nos!

Ela não é simplesmente um salvo conduto contra o fogo do inferno. Alem de salvos da ira vindoura os que a recebem também se tornam canais de sua ação. O mais incrível é que mesmo tendo recebido a salvação de graça e pela graça nos tornamos tão rígidos com os nossos semelhantes! Não somos salvos pelas boas obras, mas pela graça mediante a fé, para ter condição de realizá-las para a gloria de Deus! Os que foram agraciados deveriam se tornar uma aleluia da cabeça aos pés, como diz tão apropriadamente certo pensador cristão! As obras testificam da fé no Cristo. Obras sem o Cristo só produz vanglória!

Paulo fecha a questão chamando a atenção dos seus leitores de todas as épocas. Mais que isto, ele traz um alfinete para estourar o balão da vanglória pessoal. Ele evoca a memória dos seus leitores para o que eram no trato passado. Tudo que temos, somos e sabemos é dádiva de Deus. A Ele, pois, toda honra e toda glória hoje e sempre!

As palavras do apóstolo também é uma chamada a consciência de que somos eternos devedores de Deus. O propósito maior é que nos tornemos canais, instrumentos do seu amor indizível. Quem mais carece de graça é o que menos merece. Treinemos o olhar e a escuta. Sejamos sensíveis a estas necessidades travestidas ações repulsivas. Como foi dito anteriormente, Paulo no seu escrito subsequente chama seus leitores a olharem para o passado, para o que eles eram antes de serem alcançados pelo Senhor. O mais incrível é que agimos como se nunca tivéssemos praticado quaisquer pecados. Não fomos alcançados para nos tornar fariseus empedernidos, mas graciosos com os fracos na fé. O criticismo tem cegado o entendimento de muitos, tornando essas “conversões” repulsivas. Façamos a obra de Deus! Creiamos naquele que pelo Senhor foi enviado, Jesus Cristo. Coloquemo-nos como canais de sua multiforme graça. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


Meditação/Nadia Malta/BORBOLETAS E FLORES!

BORBOLETAS E FLORES!

                                                                                            


Encantei-me com uma frase que li recentemente, desconheço a autoria. Só sei que não é minha! A frase dizia: “Borboleta parece flor que o vento tirou pra dançar!”. Só uma alma sensível poderia captar essa imagem. A frase tem “borboleteado” em minha mente. Lindo demais!

Borboletas remetem a transformação. E transformação invariavelmente pressupõe dores. É incrível como algo que se torna tão belo, surge de forma tão dolorosa. É a lagarta que se revolve dentro do seu casulo até conseguir seu intento. Tornar-se uma linda borboleta! Lagarta que não se esforça jamais chegará à condição de borboleta. E o interessante é que nenhum agente externo pode ajudá-la. São as inevitáveis dores do crescimento pelas quais passamos todos.

Na verdade, se pararmos para pensar descobriremos que estamos sempre passando por um processo transformador que leva a uma mudança efetiva. Somos lagartas e borboletas muitas vezes até completarmos a nossa jornada por esta terra. Esse processo nos atinge por inteiro, física, emocional e espiritualmente. O grande problema é que olhamos só o que está perto e a primeira reação é nos livrar dos agentes dolorosos. Esquecemos que eles são instrumentos de fortalecimento e de grandes transformações. Sempre para melhor! O propósito das dores de hoje só entenderemos amanhã!

Em tempos de busca do prazer pelo prazer é difícil falar de dores, mas elas são inevitáveis! Ah, se encarássemos nossos processos transformadores com outros olhos! Sem tantos dramas, aliás, não gosto dos dramas. Prefiro as comédias! Se percebêssemos quão necessárias são essas dores que nos dilaceram! Olhando para trás, não numa perspectiva saudosista, mas de aprendizado descobrimos que se chegamos até aqui é porque o treinamento valeu a pena! É como soldados arregimentados sendo treinados para o combate!

Desde que nascemos que vamos sendo preparados, treinados e fortalecidos para liberar as borboletas que vivem dentro de nós. Contudo, muitos estagnaram. Coitados! Preferiram continuar como lagartas escondidas em seus casulos. Tinham tanto a doar emocional, profissional e relacionalmente, mas sabotaram o próprio processo de crescimento. Era mais cômodo continuar como lagartas escondidas! Como diria meu marido: “É a lei do menor esforço, ou da maior preguiça!”. Crescer dá trabalho! Essas pessoas tornam-se ácidas, críticas, tóxicas! Acabam sozinhas. Sabem sempre o que os outros devem fazer, mas elas nunca fazem!


Que bom que há os que querem crescer, os que não se importam com as dores, os que se arriscam. Viver é correr riscos. Esses voam alto, bem alto e fazem a diferença nesta terra tão árida de encantos! A esses, o vento espera e elegantemente os tira para dançar! Borboletas são sim, flores dançantes! Que seja assim conosco! Nadia Malta. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

domingo, 24 de abril de 2016

Meditação/Nadia Malta/RECEBEMOS GRAÇA PARA SERMOS GRACIOSOS!

RECEBEMOS GRAÇA PARA SERMOS GRACIOSOS!

Quando os mestres da lei que eram fariseus o viram comendo com "pecadores" e publicanos, perguntaram aos discípulos de Jesus: "Por que ele come com publicanos e ‘pecadores’?". Ouvindo isso, Jesus lhes disse: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Eu não vim para chamar justos, mas pecadores". Marcos 2.16,17.
                                     
                                                                                               
                                                                                         

Lendo este texto é inevitável a pergunta: “Com quem Jesus se assentaria hoje?”. Em quantos episódios encontramos Jesus sentado comendo com os “reconhecidamente pecadores” do ponto de vista dos religiosos de sua época! É impossível evangelismo sem aproximação. Aliás, o evangelismo pressupõe comunhão, proximidade.

Os publicanos eram aqueles que, embora fossem judeus serviam aos romanos como coletores de impostos, por isto eram odiados pelos seus patrícios, sobretudo, pelos religiosos daqueles dias. Eles normalmente enriqueciam ilicitamente cobravam mais imposto que o devido. Zaqueu é um exemplo clássico dessa prática. Era o maioral dos publicanos e rico diz a informação bíblica. Qualquer semelhança com o que vemos nos extorquidores do nosso tempo não é mera coincidência. Somos o país do mundo onde mais se cobram impostos. A nossa tributação é imoral. Todos carentes de Jesus, mas se acham sãos. Quem dera nesse meio o Senhor alcance muitos "Zaqueus"!

Parece que a coisa vem de longa data. Jesus ao passar pela coletoria onde estava Levi chama-o a segui-lo. Levi ou Mateus se tornaria mais tarde um dos doze discípulos mais chegados e instrumento para escrever o primeiro evangelho. Jesus não apenas o chama, mas vai à sua casa e ali come com eles e os demais. Aquela ação de Jesus foi motivo de escândalo para os que estavam ao seu redor. Os religiosos, sempre os religiosos empedernidos!


Jesus ouvindo o que eles arrazoavam entre si quanto ao fato dele comer com publicanos e pecadores diz a que veio: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Eu não vim para chamar justos, mas pecadores". Outro dia ouvi alguém comentar que estava grato a Deus por trabalhar em um lugar onde só tinha cristão. Aí perguntei: “E você vai evangelizar a quem?”. O Senhor deseja que semeemos a sua palavra em tempo e fora dele no lugar onde estamos plantados. A metodologia do Cristo é a mesma: Ele não veio chamar os que se consideram justos ou sem pecados. Ou os que se consideram sãos, mas àqueles que se sentem pecadores carentes da graça restauradora do Senhor. O Senhor deseja alcançar os que estão espiritualmente doentes ou mortos nos seus delitos ou pecados. Sejamos graciosos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sábado, 23 de abril de 2016

Meditação/Nadia Malta/A PALAVRA QUE SE CUMPRE!

A PALAVRA QUE SE CUMPRE!

“E a palavra do Senhor veio a mim: “O que você vê Jeremias”? "Vejo o ramo de uma amendoeira", respondi. O Senhor me disse: "Você viu bem, pois estou vigiando para que a minha palavra se cumpra". Não é a minha palavra como o fogo", pergunta o Senhor, "e como um martelo que despedaça a rocha?”. Jeremias 1.11,12; 23.29.

                                                                                         


Os dois textos do profeta Jeremias remetem a fidelidade da Palavra de Deus. Ela se cumpre! Há segundo os estudiosos uma trocadilho de palavras no hebraico quando o Senhor afirma que vela por sua palavra para que ela se cumpra. A amendoeira é uma árvore cuja florescência aparece antes das folhas. Assim são os planos e os propósitos de Deus. Eles florescem fora do tempo e da lógica humana.

A Palavra do Senhor é fogo que consome e martelo que esmiúça a pedra mais endurecida. Apresenta-se da forma necessária para chegar aos corações mais difíceis. Nada pode impedir o trabalhar do Senhor. E nada está fora do seu controle soberano. É interessante que em um tempo de palavras fluidas, de falta de consistência em tudo que se faz e se promete, quando afirmamos que a palavra do Senhor se cumpre, parece algo extraordinário, inverossímil!

Quando tratamos com crianças o nosso cuidado deve ser redobrado em relação ao que se promete. As crianças são fiscais atentos e juízes rigorosíssimos. Não prometa algo a uma criança se não tem intenção de cumprir, pois se fizer isto certamente arranjou uma grande encrenca. É importante que as nossas crianças confiem em nós! E isto vai sendo ministrado a elas pela proximidade, pela intimidade de um andar conosco.

Quanto mais nos achegamos a Deus, mais e mais vamos nos acostumando que há um tempo  específico para que tudo se cumpra. Só quando conhecemos alguém de verdade podemos testemunhar acerca dos seus agires.  Tenho ensinado ao meu neto que a gente deve cuidar para cumprir a nossa palavra. Sempre que prometermos algo a alguém devemos cumprir. Outro dia houve uma feira de livros na escola dele. Ele me perguntou se eu iria e se compraria para ele livros. Respondi afirmativamente. Ele guardou a informação. A professora dele perguntou se ele iria comprar livros. Ele respondeu: “Eu não tenho dinheiro, mas a minha vó vai comprar, porque ela só tem uma palavra!”. Fiquei feliz! Que boa semente plantada no coraçãozinho dele. Tomara que dê muitos frutos! Como o Senhor ficaria feliz se confiássemos na sua Palavra! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


sexta-feira, 22 de abril de 2016

Meditação/Nadia Malta/ELA É COMPARADA À FINAS JOIAS!

ELA É COMPARADA À FINAS JOIAS!

A beleza é enganosa, e a formosura é passageira; mas a mulher que teme ao Senhor será elogiada”. Provérbios 31.30.

                                                                                         
                                                                                       

Nesses dias as redes sociais e demais mídias têm saturado com publicações múltiplas sobre uma frase dita à respeito da esposa de um político. Não tem quem aguente mais ouvir falar no assunto. Uns a favor outros radicalmente contra. Disse pra mim mesma que não iria fazer coro com eles! Pelo menos não da forma como está sendo conduzido. Pois não há demérito em se optar por trabalhar no lar, aliás, este é um trabalho que deveria ser colocado num patamar de honra, tal a importância e o desgaste causado. Prezar pelo recato (cautela, prudência, vergonha, honradez... alguns dos significados) parece um bicho papão em tempos de vale tudo, em que os fins justificam os meios e a esperteza no mau sentido virou palavra de ordem. Quanto ao se manter bela é mais aceitável que os adjetivos anteriores. Por isto gostaria de fazer algumas considerações sobre o assunto.

Nada melhor que usar o texto final do livro de Provérbios que trata do louvor à mulher virtuosa (que tem dignidade, honradez, preza pelo bem...). Quem é essa mulher tão decantada aqui? É alguém que vive a vida comum do lar sem a produtividade exterior tão cobrada em nossos dias? É alguém que vai ao mercado de trabalho e abdica do gerenciamento de sua própria casa? Ou alguém que exerce ambos os papeis com maestria?

Ao lermos todo o texto ficamos abismados com a abrangência e o espectro de ação dessa mulher mencionada aqui. O que aqui é descrito acerca dela é surpreendente, sobretudo, quando sabemos que este é um escrito de séculos e séculos passados. A mulher tem sido humilhada, desconsiderada, até mesmo tida como alguém inferior e de pouca capacidade, isto de maneira ancestral. Não nos parece que a mulher virtuosa descrita aqui é alguém que se enquadre nesse padrão mundano de avaliação da mulher. Antes é comparada a finas joias! Ela tem valor sim e muito!


Ela elegante e sábia. Não só gerencia a sua casa. Quero parar um pouco aqui, pois esta é uma questão que tem gerado muitas discussões ao longo do tempo. A nossa casa é a primeira empresa que devemos fazer funcionar com eficácia. Se não conseguimos gerenciá-la, o nosso trabalho lá fora vai deixar muito a desejar. A mulher aqui descrita diligencia todas as frentes de trabalho de sua casa. Ela não se contem apenas com o trabalho em casa. Também sai avalia um campo e o compra. Ela sabe criar recursos e administrá-los.  O texto diz: “Administra bem o seu comércio lucrativo, e a sua lâmpada fica acesa durante a noite. Ela faz vestes de linho e as vende, e fornece cintos aos comerciantes”. Ela fala com sabedoria e ensina com amor. Nada foge ao seu gerenciamento. Tudo funciona harmonicamente. A sua força e talento vem de Deus. A sua beleza exterior não conta muito, pois é passageira, mas ela se destaca por temer ao Senhor, por isto será elogiada! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Meditação/Nadia Malta/PROSTEMO-NOS E CHOREMOS!

PROSTEMO-NOS E CHOREMOS!

Quando ouvi essas coisas, sentei-me e chorei. Passei dias lamentando, jejuando e orando ao Deus dos céus. Então eu disse: Senhor, Deus dos céus, Deus grande e temível, fiel à aliança e misericordioso com os que o amam e obedecem aos seus mandamentos, que os teus ouvidos estejam atentos e os teus olhos estejam abertos para ouvir a oração que o teu servo está fazendo dia e noite diante de ti em favor de teus servos, o povo de Israel. Confesso os pecados que nós, os israelitas, temos cometido contra ti. Sim, eu e o meu povo temos pecado contra ti”.  Neemias 1.4-6.

                                                                                          


Neemias senta e pranteia diante do Senhor pela situação de sua nação. A situação da cidade de Jerusalém era desoladora sob todos os aspectos. Os muros havia sido derribados, as portas queimadas à fogo. Não havia mais proteção. A cidade estava à mercê de toda sorte de ataques. Tudo parecia tão sem saída! Na verdade o texto todo dessa oração vai desde o primeiro versículo até o décimo primeiro.

Refeito do choque pelas notícias que recebera, Neemias reconhece a necessidade de se quebrantar diante do Eterno. Ele faz isto tanto individualmente quanto de maneira representativa como nação. Aqueles dias eram dias maus para o povo escolhido.  A nação havia reconhecidamente pecado contra o Senhor e por isto atraiu a disciplina dele sobre si. Na verdade tudo que fazemos gera consequências boas ou más. Escolhas são sementes que germinarão a seu tempo. O que o homem semear, isto ceifará tão certo como vive o Senhor!

A confissão de Neemias é específica. Ele diz: “Confesso os pecados que nós, os israelitas, temos cometido contra ti. Sim, eu e o meu povo temos pecado contra ti”. Ele não se exclui da culpa nem pessoal nem nacionalmente. Será que isto não nos sugere nada neste momento dramático em que estamos vivendo tanto pessoalmente quanto como nação? Parece que perdemos a capacidade de examinar os nossos próprios atos e também de chorar por eles.


Neemias em sua oração lembra ao Senhor o que Ele havia prometido a Moisés em relação ao seu povo: “Lembra-te agora do que disseste a Moisés, teu servo: "Se vocês forem infiéis, eu os espalharei entre as nações, mas, se voltarem para mim, e obedecerem aos meus mandamentos e os puserem em prática, mesmo que vocês estejam espalhados pelos lugares mais distantes debaixo do céu, de lá eu os reunirei e os trarei para o lugar que escolhi para estabelecer o meu nome". É tempo de nos reunir em família, na igreja. Este tempo deveria ser para o povo lotar as igrejas levantando um clamor com choro e com grande alarido para que o Senhor se compadeça de nós? Reclamamos. Acusamos o Senhor por nossas agonias. Queremos bênçãos, mas não queremos sair da nossa zona de conforto. É tempo de quebrantamento. Todos deveríamos fazer a oração sofrida de Neemias com sinceridade de coração, mas estamos ocupados demais para deixar os nossos afazeres e nos juntar em comunhão para um clamor genuíno. Lotam-se as igrejas quando há atração circense. Quando a palavra deixa de ser a atração e Jesus o centro do Culto, as coisas começam a perigar seriamente! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Meditação/Nadia Malta/OUTRA VEZ ALERTANDO: ESTÁ PRÓXIMO O VERÃO!

OUTRA VEZ ALERTANDO: ESTÁ PRÓXIMO O VERÃO!

"Portanto, vigiem, porque vocês não sabem em que dia virá o seu Senhor”. Mateus 24.42.

                                                                                       


Mais uma vez somos visitados com uma palavra de alerta quanto a Vinda do Senhor Jesus Cristo. O contexto todo da parábola da Figueira é uma exortação à vigilância. As pessoas sabiam interpretar o tempo em relação às estações quando surgiam os ramos e as folhas da videira brotavam. Contudo, continuam sem conseguir discernir os sinais tão evidentes da Vinda do Senhor.

O Senhor aqui faz uma analogia aos dias de Noé, quando as pessoas casavam e se davam em casamento, sem acreditar no que estava acontecendo e na promessa de que o mundo antigo seria exterminado pelo Senhor. Até que Noé entrou na Arca e o mundo antigo foi destruído. O Senhor diz que assim será na sua Vinda. Tudo acontecerá repentinamente.

Ninguém sabe o dia ou a hora. Só o Pai celestial tem essa informação. Assim, o tempo é de preparação e constante vigilância. Os versículos a seguir parecem apontar para o arrebatamento da igreja: “Dois homens estarão no campo: um será levado e o outro deixado. Duas mulheres estarão trabalhando num moinho: uma será levada e a outra deixada”.  Mais uma vez somos instados a andar em santificação e obediência. Nem todo aquele que diz Senhor, Senhor, entrará no reino do céu. A igreja visível é grande, mas poucos são os que estão verdadeiramente arrolados no Livro da Vida. Muitos têm sido chamados, mas poucos são os escolhidos. Atentemos para isto. Só os escolhidos são lavados e remidos pelo Sangue do Cordeiro. Esses são os verdadeiramente regenerados.

Parece que há um torpor neste sentido. As pessoas estão tão ocupadas com seus próprios interesses. A maioria muito ensimesmada. Dificilmente se tem lançado um olhar para os lados para se perceber a dor do outro. As pessoas agem como se fossem viver eternamente nesta terra. Os planos todos são para o aqui e o agora. Não se apercebem que naquele Dia, uns serão deixados e outros levados. Precisamos agir como aquele dono de casa prudente que se preveniu e não deixou que sua casa fosse assaltada. O Senhor avisa: “Assim, também vocês precisam estar preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que vocês menos esperam”. Vigiemos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



terça-feira, 19 de abril de 2016

Meditação/Nadia Malta/UM CONHECIMENTO QUE NÃO PODE CESSAR!

UM CONHECIMENTO QUE NÃO PODE CESSAR!

Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra”. Oséias 6.3.

                                                                                       


O profeta começa o capítulo fazendo uma santa convocação para que os Israelitas voltassem ao Senhor numa verdadeira conversão. Alguns estudiosos fazem uma análise interessante aqui, dizendo que o profeta interrompe a narrativa para chamar o povo à restauração. E esta chamada aponta para dias vindouros.

Esta palavra tem uma primeira aplicação ao povo de Israel enquanto nação que foi ferido por sua rebelião, o Senhor promete curar a ferida trazendo restauração e renovo. Podemos aplicá-la também a toda conversão insincera em todos os tempos. O Senhor disciplina aos que ele ama. Ele fez a ferida e a ligará. Ele espera que seu povo sinceramente arrependido seja quebrantado e se volte para ele com o coração rasgado.

O versículo citado no alto traz também uma instrução que não pode ser desprezada: “conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor”. Sim, “cresçamos na graça e no conhecimento de Deus”! Àqueles que incansavelmente buscam o conhecimento de Deus, não de maneira árida, teórica, mas experiencial, Ele promete que virá para eles como as chuvas de inverno e primavera que regam a terra tornando-a fecunda. A Palavra precisa descer da mente para o coração. Sair do intelecto e descer para as entranhas. Quando ela fica apenas no nível do intelecto, não produz vida, não gera transformações reais. O autor de provérbios diz: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é entendimento”. O apóstolo Paulo nos ajuda a compreender o propósito de buscarmos esse conhecimento de Deus e falando aos efésios ele diz: “até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo”.

É disso que efetivamente necessitamos: buscar o Senhor enquanto o podemos achar. Precisamos invocá-lo enquanto está perto. E aqui fala dessa busca do lado de cá da eternidade. Depois que cruzarmos essa linha de nada adiantará nossos rogos por misericórdia. Assim é no tempo que se chama hoje que precisamos buscar conhecer o Senhor. E isto até que cheguemos a perfeita maturidade! Enquanto estivermos aqui estaremos buscando alcançar esse padrão. Crente maduro, Deus colhe! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


Meditação/Nadia Malta/AINDA HÁ MUITA SUJEIRA!

AINDA HÁ MUITA SUJEIRA!

                                                                                           


Claro que meu voto seria sim, se pudesse votar por um impeachment, uma nova eleição, ou, seja lá o que começasse a dar um basta no que temos visto! Se verdadeiramente queremos Ordem e Progresso, a casa precisa estar limpa! Essa luta não pode parar. A sujeira é grande demais e começou agora a faxina. O acontecimento de hoje é só o primeiro passo! Contudo, a população brasileira não pode achar que apenas o impeachment vai resolver o problema, porque não vai. Na verdade toda a liderança que está aí deveria sofrer o impeachment é tudo farinha do mesmo saco. Aliás, vale salientar que perder nosso precioso tempo nos arriscando inclusive a perder amigos na defesa de A ou B é pura bobagem. Não há um nome confiável e esta é a triste e dolorosa realidade! Todos indistintamente são retalhos de velhos panos apodrecidos. São porções de uma farinha bolorenta tiradas do mesmo velho saco.

Se gritar pega ladrão! Não fica um sequer! Todos têm telhados de vidros. Rabos presos pelas concessões e favoritismos.  O que estamos vendo é apenas a ponta de um gigantesco iceberg ancestral. Sim, porque a corrupção vem de tempos idos. Prestemos mais atenção ao nosso voto. O nível dos nossos representantes é de fazer chorar! Como não percebemos isso antes? O que temos visto em termos de políticos e até mesmo de instituições? É um verdadeiro desastre! Como diria um velho e sábio tio diante das opções à nossa frente: Temos "O ruim, o desgraçado de ruim, o miserável de ruim e o infeliz de ruim!". Infelizmente não tempos opção. De onde vem então o nosso socorro? Do Senhor que fez o céu e a terra! Que os nossos olhos estejam permanentemente postos Nele! Foquemos no país. Busquemos Aquele que é especialista em demolir e reconstruir.

O Brasil pulsa por mudanças efetivas. Começamos uma faxina, só começamos. Tem muita sujeira embaixo dos tapetes, muito lixo apodrecido nos cantos escondidos, há muita teia de aranha a ser tirada. Há muito bicho peçonhento travestido de animal domestico. Uma faxina inclui também dedetização de ratos, baratas e escorpiões. Inclui também a abertura de portas e janelas para que o sol ilumine cada cômodo e o vento areje tirando o velho mofo das antigas práticas. Ah, não podemos nos esquecer dos porões e velhos armários! Como armazenam porcaria!


Numa casa também tem latrinas que precisam ser higienizadas para que o mal cheiro não contamine a casa inteira. Quando as fossas, tão usadas nas cidades sem saneamento básico transbordam, precisam ser esgotadas. Esse trabalho precisa ser feito por alguém. A fossa do país transbordou e determinados líderes embora desqualificados para outros cargos de honra, serviram muito bem a tarefa de fazer escoar os excrementos. E isto é só o começo. Sou viciada na esperança e creio naquilo que o Meu Deus fará!  Uma liderança néscia faz cair o povo diz o autor de Provérbios. A vontade soberana do Senhor prevalecerá sempre! O Povo da Cruz também é o Povo da Esperança! Confiemos! Quem começou a boa obra a terminará! Nadia Malta http://ocolodopai.blogspot.com.br/

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Meditação/Nadia Malta/UM CUIDADO CONSTANTE!

UM CUIDADO CONSTANTE!

Todo aquele que não permanece no ensino de Cristo, mas vai além dele, não tem Deus; quem permanece no ensino tem o Pai e também o Filho. Se alguém chega a vocês e não trouxer esse ensino, não o recebam em casa nem o saúdem. Pois quem o saúda torna-se participante das suas obras malignas”. 2 João 1.9-11.

                                                                                          


João em seu zelo apostólico exorta seus leitores a andarem com cautela em relação aos falsos ensinos tão recorrentes naqueles dias. Em nossos dias as coisas parecem que pioraram e muito neste sentido. Quantos ensinos absolutamente espúrios têm sido disseminados nestes dias! O grande objetivo dos falsos mestres é perverter o coração dos incautos atraindo adeptos para si com suas visões e “revelamentos” à margem da palavra de Deus!

Uma das grandes lutas da igreja contemporânea é conseguir que as pessoas estudem a Palavra de Deus de maneira sistemática conferindo coisas espirituais com espirituais. Só o estudo sério das Escrituras à luz do Espírito Santo como o Mestre por excelência pode exterminar de vez com o engano dos falsos mestres. O Senhor diz por meio do profeta Oseias: “Eis que o meu povo está sendo arruinado porque lhe falta conhecimento da Palavra”. Só a verdade pode dirimir o engano.

Há uma tentativa de muitas seitas, ditas cristãs, de negar a divindade de Cristo e a pessoalidade do Espírito Santo. Só os que conhecem a verdade das Escrituras sobre este assunto podem confrontar esses falsos ensinos. Diz João no inicio do texto citado: “Todo aquele que não permanece no ensino de Cristo, mas vai além dele, não tem Deus; quem permanece no ensino tem o Pai e também o Filho”. Ele é ainda mais enfático e diz: “Se alguém chegar a vocês e não trouxer esse ensino, não o recebam em casa nem o saúdem. Pois quem o saúda torna-se participante das suas obras malignas”. Que coisa séria!


Muitos adendos têm sido trazidos da revelação humana sem o respaldo das Escrituras. São sonhos e visões que não se adéquam Aquilo que já nos foi revelado na Santa Palavra de Deus. Sobre esta prática Paulo falando aos gálatas diz: “Contudo, ainda que nós ou mesmo um anjo dos céus vos anuncie um evangelho diferente do que já vos pregamos, seja considerado maldito!”. Assim, o nosso cuidado no sentido de preservar o ensino deve ser constante! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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