terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Meditação/Nadia Malta/E HAJA TEMPESTADES!

E HAJA TEMPESTADES!


                                                                                           

“Soprava um vento forte, e as águas estavam agitadas. Depois de terem remado cerca de cinco ou seis quilômetros, viram Jesus aproximando-se do barco, andando sobre o mar, e ficaram aterrorizados. Mas ele lhes disse: "Sou eu! Não tenham medo!". João 6.18-20.

                                                                                  


Esta não foi a única vez que Jesus apelou para a Pedagogia da Tempestade. Aliás, este método tem sido usado pelos séculos dos séculos. Cada um dos três evangelistas que narra o episódio traz um detalhe específico. É interessante ler os relatos completos de Mateus, Marcos e João para que tenhamos uma ideia do ensino que Jesus desejava ministrar.

Temos sido assolados com rijos ventos e grandes ondas. Temos a exata impressão que iremos submergir tragados pela voragem do mar de aflições pelo qual temos passado. Sem falar que muitas vezes confundimos o Senhor com fantasmas. Para onde nos viramos encontramos cristãos gemendo pela natureza das tribulações experimentadas. São enfermidades graves, não diagnosticadas pela medicina dos homens. São perdas de todo tipo. A lista na verdade é imensa e já falamos sobre isto em textos passados.

No momento gostaria de me reportar aos ensinos de Cristo usando essa metodologia tão dolorosa. Mateus diz no seu relato que foi o próprio Jesus que compeliu seus discípulos a embarcar e passar adiante dele para o outro lado, enquanto Ele ficava sozinho para orar. Na verdade o Senhor os enviou para o centro da tempestade. O teor daquela oração de Jesus não se sabe, mas será que não estaria ele clamando pelos seus discípulos para que fossem aprovados naquela dura lição? O próprio Senhor vai ter com eles no meio da madrugada e é confundido com um fantasma. Pedro em sua impetuosidade desafia o Senhor dizendo: “Se és tu mesmo, manda que eu vá ter contigo por sobre as águas” e Jesus disse: “Vem!”. Contudo Pedro se assusta com a força do vento e começa a submergir. Jesus o acode, mas repreende a sua dúvida. E não tem sido assim conosco? Somos tão parecidos com Pedro!

O que esta tempestade atual pode nos ensinar? As horas dramáticas sempre avultam aquilo que tão cuidadosamente tentamos disfarçar: Medos, dúvidas, incredulidade, impetuosidades, visões equivocadas e tantas outras coisas. Jesus quer que aprendamos e no meio dos nossos terrores, Ele grita: “Tende bom ânimo! Sou Eu não temais!”. Com Ele chegaremos em segurança ao nosso destino! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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