sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Meditação/Nadia Malta/TEM FALTADO UMA PALAVRA CONFIÁVEL!

TEM FALTADO UMA PALAVRA CONFIÁVEL!

Seja o seu ‘sim’, ‘sim’, e o seu ‘não’, ‘não’; o que passar disso vem do Maligno". Mateus 5.37.

                                                                              


Uma pausa para falar de algo que tem incomodado nos últimos tempos: a mentira no nosso meio! O versículo está no contexto do Sermão do Monte, quando Jesus, dentre outras coisas exorta quanto à necessidade de uma palavra confiável. É curioso como as palavras ditas por Ele há tanto tempo encontram eco em nossos dias, quando tudo é muito relativo. Certo é errado, errado é certo. Sim, às vezes é não, e vice versa. O interessante é que nem o “talvez” tem sido mais usado.

Há um falar trôpego, desconexo, irresponsável. Mente-se por brincadeira, aliás, as mentiras tem encontrado lugar em muitos lábios mesmo daqueles que se dizem cristãos. O pai da mentira é sutil e tem disseminado seus sofismas por todos os lados e com sucesso. O nosso país vive uma crise de caráter e de confiabilidade nunca antes experimentada. Ninguém parece confiável. Mas em nosso meio as coisas não deveriam ser diferentes?

É um tal de “estou chegando” que nunca chega! Ou “amanhã enviarei” e esse amanhã fica cada vez mais distante! E ainda o terrível “daqui a dez minutos” que se transforma em duas horas e tanto! E por aí vai. As pessoas já fazem isto sem sentir. Perderam a noção do quanto vão perdendo a credibilidade em seus relacionamentos pessoais e de trabalho. E o pior as crianças vão se mirando no exemplo de pais mentirosos e vão seguindo na mesma escola. Depois se tenta exigir verdade dos filhos, chegando-se a castigá-los, quando  na verdade eles são o produto do que aprenderam nos lares. Casa de pai é sempre escola de filhos.

Jesus diz em sua Palavra que o diabo é o pai da mentira. Creio que, assim, os mentirosos são seus filhos. Como professar que somos filhos de Deus se não andamos na verdade? Uma das coisas mais sérias a esse respeito nos é dita por intermédio do Evangelho de João: "Vocês pertencem ao pai de vocês, o diabo, e querem realizar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira”. Será que não nos constrangemos ao usar a linguagem do inimigo de Deus? Fica a reflexão! Ainda há tempo de conserto! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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