terça-feira, 24 de novembro de 2015

Meditação/Nadia Malta/AO CHEIRO DAS ÁGUAS BROTA A ESPERANÇA!

AO CHEIRO DAS ÁGUAS BROTA A ESPERANÇA!

Porque há esperança para a árvore, pois, mesmo cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus rebentos. Se envelhecer na terra a sua raiz, e no chão morrer o seu tronco, ao cheiro das águas brotará e dará ramos como a planta nova”. Jó 14.7-9.

                                                                                        


Lá vem outra vez a palavra que tem sido recorrente em meu coração: Esperança! Em sua meditação sobre a brevidade da vida, bem como sobre os rigores das dores e perdas enfrentadas Jó enxerga essa imagem tão alentadora do renovo das árvores.

Vivemos em um tempo de assolação, no qual tudo é muito desalentador! Nada parece nos consolar ou encorajar a seguir adiante. Temos falado sobre isto outras vezes e a recorrência do assunto se deve ao tanto que nos temos confrontado com situações adversas que nos tiram o fôlego, nos causando sobressaltos múltiplos. Precisamos ser visitados com o sobrenatural de Deus. Que sejamos sequestrados de nossa naturalidade e subamos aos lugares celestiais. Que possamos olhar todas as coisas sob a ótica do Espírito, do contrário, sucumbiremos.

Jó nos tráz a visão da árvore que mesmo cortada, ainda se renovará. Temos sido cortados de tantas coisas que julgávamos sólidas, permanentes! Mas a visão nos encoraja a seguir em frente, há esperança de renovo. Se verdadeiramente confiarmos em Deus, novos rebentos ressurgirão. Aquilo que parecia morto se revestirá de vida. O que era impossível aos olhos humanos torna-se possível pelo agir sobrenatural de Deus. Só precisamos crer e confiar. Fé mais confiança é igual a esperança.

Mas, o mais surpreendente vem depois. Ele diz que a árvore cortada, se tiver as suas raízes envelhecidas na terra e o seu tronco morrer no chão, ao cheiro das “águas brotará e dará ramos como a planta nova”. Aleluia! No salmo 46 o salmista diz que “há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das mordas do Altíssimo!”. Sim, esse rio é real e só ele pode regar e gerar vida naquilo que para todos está morto. Tenho pensado naquilo que cheira a morte ao meu redor. As histórias são muitas em que as pessoas se acomodam ao mórbido. Veem o óbito das situações e das relações sem sequer dar a chance de um renovo. É tão mais fácil descartar, lançar fora, substituir. E quase sempre essa escolha é das mais trágicas. Apenas trocam-se seis por meia dúzia! Que sejamos sensíveis ao cheio das águas! Agucemos os nossos olfatos espirituais e deixemos que o Senhor gere vida no que já está morto. Ele especialista em ressurreição! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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