sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Meditação/Nadia Malta/UM CLAMOR POR LIBERTAÇÃO!

UM CLAMOR POR LIBERTAÇÃO!

“Quanto a mim, porém, SENHOR, faço a ti, em tempo favorável, a minha oração. Responde-me, ó Deus, pela riqueza da tua graça; pela tua fidelidade em socorrer, livra-me do tremedal, para que não me afunde; seja eu salvo dos que me odeiam e das profundezas das águas. Não me arraste a corrente das águas, nem me trague a voragem, nem se feche sobre mim a boca do poço. Responde-me, SENHOR, pois compassiva é a tua graça; volta-te para mim segundo a riqueza das tuas misericórdias. Não escondas o rosto ao teu servo, pois estou atribulado; responde-me depressa. Aproxima-te de minha alma e redime-a; resgata-me por causa dos meus inimigos.”. Salmos 69.13-18.

                                                                              



O livro dos salmos chamado de a grande escola de oração da Bíblia Sagrada pode também ser chamado de Sala de Terapia de Deus. Ali nos confrontamos com a nossa interioridade adoecida pelo pecado. Aprendemos a orar falando das nossas dores diante do Senhor como fizeram os salmistas ao tratar dos mais variados assuntos e sentimentos e é exatamente nesse falar, expor, derramar a nossa queixa que está o caminho das curas mais profundas. Verbalizar é preciso! Aquilo que choramos e derramamos não vira tumor com o disse tão acertadamente certa filósofa dos nossos dias! É desejo de Deus que sejamos emocionalmente saudáveis! Rasguemos, pois, os nossos corações não as nossas vestes. Reconheçamos diante de Deus aquilo que nos tem impedido de andar desembaraçadamente!

Este salmo todo tem trinta e seis versículos é de autoria dravídica e exala confiança e devoção sinceras. Fomos alcançados pela graça salvadora, libertos do Reino das trevas, transportados para o Reino do Filho do amor de Deus, Jesus! A grande libertação do cativeiro maior já aconteceu, mas à semelhança daqueles que estavam embrenhados em matas fechadas e hostis, ainda precisamos ser libertos dos espinhos e carrapichos que nos grudaram a alma no tempo do cativeiro passado. Nos viciamos em queixumes por causa da visão equivocada dos agires de Deus. Enquanto vida tivermos nesta terra estaremos sendo trabalhados pelo Senhor. Não estamos aqui de férias ou lazer. A terra é arena de santificação. Nada é linear. Nada é uniforme! Há unidade na diversidade. A vida é isso: Claro, escuro. Alto e baixo. Largo estreito. Sem graça e cheio de graça. Feio e bonito. Auroras e crepúsculos. Montanhas e vales. Desertos e oásis. Fins e começos e vice versa. No final das contas tudo foi cuidadosamente preparado por Deus para o treinamento personalizado de cada um de nós. Sim, personalizado, porque Ele não fez um exército de soldados de chumbo. Ele gerou filhos únicos com suas singularidades! Tudo isto nos habilitará para o que Ele quer que façamos!

Como a queixa do salmista diante do Senhor encontra eco nas nossas próprias queixas! Somos todos perseguidos, assolados, acusados sem causa pelos que nos odeiam. Submergimos e emergimos o tempo todo. Apelar para Deus é preciso. Buscar a sua face e contar com seus atributos imutáveis é libertador e acalentador. Que o Senhor nos mova a buscá-lo na beleza de sua santidade. Que Ele nos suspenda da terra e nos baste. Que Ele nos liberte dos apegos humanos e nos faça  contemplar a temporalidade do nosso tempo nesta terra!  Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



         

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