sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Meditação/Nadia Malta/TEM FALTADO VARONILIDADE!

TEM FALTADO VARONILIDADE!

Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino”. I Coríntios 13.11.

                                                                                      


Vivemos em um tempo de meninices em todos os aspectos: moral, emocional, relacional e espiritual. Somos chamados à varonilidade. Parece que a síndrome de Peter Pan tem feito cada vez mais vítimas! É preciso alcançar a estatura de varões perfeitos e quando Paulo emprega a palavra que é traduzida por perfeito, ele na verdade está falando de maturidade. Quando se é criança há uma perspectiva de crescimento. Só os que têm algum distúrbio não amadurecem. À medida que crescemos vamos aos poucos paulatinamente abandonando as coisas próprias de criança e nos envolvendo com as coisas próprias de adulto. Há muitos privilégios em se tornar adulto, mas esses trazem à reboque  responsabilidades sem conta. E são essas últimas que assustam a muitos os fazendo estagnar na infância ou na adolescência.

Quando Paulo escreveu aos crentes de Corinto não pode falar com eles como pessoas espirituais, pois eram carnais, meninos na fé. Falando aos efésios Paulo diz: “Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” (Ef 4:13). A plenitude de Cristo é o padrão. Cristo é o único paradigma. Quando conhecemos a Cristo e somos regenerados por Ele, a obra é absolutamente completa. Ele muda temperamento e muda caráter. Há uma morte da velha natureza. Há uma desconstrução do velho edifício que é implodido para dar lugar ao novo que se tornará santuário do Altíssimo. As coisas velhas passam e tudo se faz novo, a menos que não tenha havido regeneração de fato. Não existe “crente Gabriela” da obra de Jorge Amado: “Eu nasci assim, vou morrer assim!”. Negativo. Na verdade nunca mais seremos os mesmos.

Atingir à varonilidade implica em deixar de lado as coisas próprias de menino. O recreio acabou. Estamos no meio de uma grande batalha espiritual. Portemo-nos como pessoas maduras, adultas. Posicionemo-nos como tais! Não permitamos que o adversário alcance vantagem sobre nós. Quantos relacionamentos destruídos por esse tipo de postura! Não façamos concessões ao reino das trevas. Não transijamos com o pecado. Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm a santos. Não nos deixemos levar por nenhuma delas. Se algo nos aprisionava no passado devemos fugir. Matar a carne de fome é preciso! Aliás, Paulo falando ao jovem pastor Timóteo exorta-o a fugir das paixões da mocidade. Não há nada mais perigoso que brincar com um velho pecado. É alimentar serpentes famintas ávidas por nos devorar! Deixemos as meninices de lado e nos envolvamos com as coisas próprias de adultos. Busquemos a perfeita varonilidade, a medida da estatura de Cristo. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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