quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Meditação/Nadia Malta/OBEDEÇAMOS OU ACABAMOS NAS ENTRANHAS DE UM GRANDE PEIXE!

OBEDEÇAMOS OU ACABAMOS NAS ENTRANHAS DE UM GRANDE PEIXE!


“Veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo: Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim. Jonas se dispôs, mas para fugir da presença do SENHOR, para Társis; e, tendo descido a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem e embarcou nele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do SENHOR.”
Jonas 1:2-3


Esta pequena profecia de quatro capítulos retrata tanto a misericórdia do Deus gracioso que pode alcançar o pior pecador, quanto à postura resistente do seu profeta em obedecer às suas ordens. Ao mesmo tempo ele também conhecia a misericórdia e a graça do Senhor. O livro começa e termina com o Senhor falando com Jonas, o profeta zangado. Quando Deus dá uma ordem, ele tem pressa que ela seja cumprida. Ordem de Deus não se discute, cumpre-se! Não adianta tentar fugir de Deus. Jonas não quis obedecer e fugiu de Deus. Jonas era filho de Amitai, um sacerdote do Senhor, ele conhecia a malignidade dos ninivitas. Povo cruel, inimigo de Israel, que ao invadir uma cidade, a primeira coisa que fazia era destruir tanto o sacerdote quanto o profeta para que a comunicação com o Senhor fosse interrompida. Quando analisamos a situação do ponto de vista humano, entendemos que Jonas tinha suas razões para não querer ir à Nínive. Na concepção dele aquele povo não merecia nenhuma chance de salvação, na verdade ele no íntimo desejava que Deus o exterminasse. Meu neto de três anos e meio Davi, ao ouvir a história de Jonas perguntou: “Vó, por que Jonas não queria ir para Nínive?”. Respondi: “Porque os ninivitas eram maus!”. Ele dispara outra pergunta: “E os tarsissitas (tomara que seja assim que se escreve) eram bons?”. Respondi: “Não, eram maus também, mas o Senhor mandou Jonas para Níninve, não para Társis!”. Logo aqui no primeiro capítulo aprendemos lições preciosas sobre a graça e obediência ao Senhor.

Desobediência nos leva a porões e nos faz dormir covardemente. O nosso pecado é desmascarado. Os marinheiros entenderem que aquela tempestade tinha uma causa. Era o profeta fujão que dormia no porão. Então, pegaram Jonas e o lançaram ao mar enfurecido, e este se aquietou. Ao verem isso, os homens adoraram ao Senhor com temor, oferecendo-lhe sacrifício e fazendo-lhe votos. Como parecemos com Jonas em nossas posturas tão engessadas em relação aos pecadores à nossa volta! Iramo-nos, julgamos e condenamos sumariamente os pecadores empedernidos ao nosso redor. O nosso criticismo aflora em explosões de fúria. E ainda espiritualizamos essa ira com desculpas piedosas. Esquecemos que a ira do homem não produz a justiça de Deus. Esquecemos que fomos chamados para glorificar ao Senhor, sobretudo, como canais da sua multiforme graça com a qual ele mesmo nos abençoou, apesar de nós. Não podemos perder de vista quem fomos e o que o Senhor fez por nós! Quem mais foi perdoado, deve amar mais. O tamanho do perdão que recebemos é a medida exata da graça que devemos dispensar ao nosso semelhante. A nossa desobediência ao chamado afeta os que estão ao nosso redor.

O Senhor entra com a providencia para que voltemos ao centro de sua vontade soberana. Ninguém foge de Deus, nem do seu comissionamento. Jonas tolamente tomou a direção contrária àquela ordenada pelo Senhor. Foi achado por ele. Desobediência custa caro. Às vezes precisamos parar no ventre de um grande peixe, enfrentar a solidão e o medo para que voltemos à consciência e vomitados pelo peixe cheguemos ao centro da vontade soberana de Deus! Quando Deus chama alguém para uma obra especifica, ele não faz substituição. E quanto a você, indo pra Társis? Que tal voltar pra Nínive? Meditemos sobre isto.

Nadia Malta
http://ocolodopai.blogspot.com.br

Nenhum comentário:

Você poderá gostar também de...

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...