quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Meditação/Nadia Malta/O DESAFIO DE ANDAR NA CONTRAMÃO DO MUNDO!

O DESAFIO DE ANDAR NA CONTRAMÃO DO MUNDO!

Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte, e, como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos; e ele passou a ensiná-los, dizendo: Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.  Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.  Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus. Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós”. Mt. 5.1-12.

                                                                         
                                                                

                                                               

Voltemos às Bem-aventuranças! Busquemos os verdadeiros valores do Reino de Deus. O texto faz parte do Sermão do Monte e fala dos verdadeiros valores do Reino de Deus. Valores que devem ser buscados por todos os que tendo se tornado novas criaturas, fazem parte da família do Senhor. Aqui Jesus ensina aos seus ouvintes o segredo para uma vida de plenitude ou para se alcançar a verdadeira felicidade do ponto de vista da eternidade. As palavras do texto soam com certa estranheza para os que valorizam o ter em detrimento do ser. É sempre tempo de recorrermos à Santa Palavra de Deus a fim de alinharmos a nossa vida ao padrão estabelecido pelo Senhor Jesus. Por isso é imprescindível estar sempre voltando aos rudimentos da fé.

As igrejas têm estado cheias daqueles que vem em busca da resolução de seus problemas, sobretudo, os financeiros. Para alcançar respostas, muitos são capazes dos mais absurdos sacrifícios importados em sua grande maioria de outros guetos espirituais. No entanto, como o cristianismo não é conceitual, mas vivencial, experiencial, logo determinadas práticas são desmascaradas. Numa época de imediatismos, ninguém quer perder tempo com um discipulado sistemático, no qual se aprende a andar no Caminho.

A Bíblia fala sobre os sete mergulhos de Naamã. Antes do sétimo mergulho não houve milagre. Andar em Cristo no dia a dia pode demandar dedicação, tempo e disciplina, mas garante um resultado perene com repercussão por toda eternidade. Ao contrário do que promete as fórmulas mágicas dos embusteiros gananciosos que estão por toda parte. Bem- aventurança significa felicidade, bênção, alegria, alto privilégio. Quem não deseja isso para si? O grande problema é que só se enxerga bênção do ponto de vista material. As pessoas perderam a perspectiva da eternidade, o que vale é o aqui e o agora. E o pior é que muitas igrejas no intuito de angariar adeptos têm embarcado nessa atitude consumista. Jesus ordena: “Buscai, pois, em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. Do que realmente Jesus estava falando aqui? Do consumismo dos gentios que tem levado muitos a fazerem verdadeiras loucuras para conseguirem o que querem. Felicidade para uma esmagadora maioria é ter e ter cada vez mais. Essa medida não enche jamais. Jesus surpreendeu seus ouvintes com as palavras do Sermão do Monte. Sugiro que você as leia novamente com um propósito experiencial.


A nossa missão como igreja, tem se tornado cada vez mais difícil em um tempo de relativismos. Contudo, apesar do cansaço, pelo que vemos à nossa volta, ousemos crer e confessar os absolutos imutáveis de Deus. Precisamos enquanto cidadãos do reino dos céus corrigir a nossa escala de valores; é necessário fixar os olhos nos valores do Reino de Deus que são eternos. O apóstolo Paulo chama atenção em Colossenses 3.1, 2: “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra.” É imperativo, voltarmos aos rudimentos da fé e deixar de dar crédito a tantas invencionices que tem adentrado à igreja contemporânea. Existe um abismo que separa o cidadão terreno e o cidadão do reino. Enquanto o primeiro é bestializado pelos valores, desejos e inclinações da carne, sendo frio e calculista, capaz das maiores atrocidades para conseguir o que quer. O cidadão do Reino de Deus tem um padrão, um perfil, uma escala de valores que o faz andar na contramão do mundo; ele é feliz porque busca e prioriza os valores do reino de Deus em primeiro lugar: ele é humilde de espírito; não se constrange de chorar pelos seus pecados; é manso; tem fome e sede de justiça; é misericordioso; é limpo de coração; é pacificador; é perseguido e injuriado por causa do nome do Senhor. Por apresentar esse perfil, ele goza de altos privilégios da parte de Deus. O segundo grupo citado mesmo representando uma minoria, é o que ainda torna o mundo habitável, suportável, porque é sal, perfume e luz no meio de uma geração pervertida e corrupta, que jaz nas trevas. Que possamos engrossar as fileiras desse grupo em nome de Jesus Cristo! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Meditação. Nadia Malta/GRAÇAS TE DOU, Ó DEUS PORQUE O SENHOR NOS TEM FEITO COMO O CEDRO!

GRAÇAS TE DOU, Ó DEUS PORQUE O SENHOR NOS TEM FEITO COMO O CEDRO!

Vinde, ouvi, todos vós que temeis a Deus, e vos contarei o que tem ele feito por minha alma”. Salmo 66.16.

                                                                                  


Uma pausa para o exercício da gratidão e do testemunho! O salmo todo é na verdade uma santa convocação para que o povo de Deus aprenda a agradecer e a glorificar a Ele por todos os seus feitos. Que aprendamos a enxergá-lo através do véu denso das dificuldades. Que possamos discernir que nada em nossa vida é obra do acaso, mas tudo serve a um propósito santificador de Deus. O salmista aqui também reconhece que mesmo aquelas situações difíceis pelas quais passou, tinham um propósito didático de Deus para que ele chegasse a um fim proveitoso e isso é razão para agradecer. Ao final de tudo, o  Senhor o trouxe a um lugar espaçoso. Davi no Salmo 68.19 acompanhando a mesma linha de pensamento diz: “Bendito seja o Senhor que, dia a dia, leva o nosso fardo”. Quantos inimigos temos vencidos na força que o Senhor supre! Quantas muralhas derrubadas sob o comando do Senhor! Quantos gigantes abatidos em nome do Senhor dos Exércitos!

O desejo do salmista aqui é glorificar o Senhor por suas maravilhas. Ele fala numa acalorada proclamação de tudo que o Senhor tem realizado no meio do seu povo. Quase podemos ouvir a sua voz de júbilo. O que desejo fazer hoje é muito semelhante ao que fez o salmista: quero contar o que tem feito o Senhor por minha alma, bem como manifestar minhas ações de graças ao Todo Poderoso por mais um ano de casada. São quase quarenta anos andando juntos, trinta e seis pra ser mais específica. Bodas de Cedro dizem alguns. O Cedro é uma madeira nobre que remete a solidez, com suas raízes profundas além de aguentar as intempéries, ela ainda serve de adorno e é perfumada. A Bíblia fala tanto nos Cedros do Líbano! Chegam a atingir entre vinte e cinco a trinta metros de altura. Suas raízes bebem de águas profundas. Em se tratando da alegoria feita com o casamento é uma bela comparação. Nenhuma relação humana nos ajuda a cultivar de forma mais intensa o Fruto do Espírito que a conjugal. São duas pessoas completamente diferentes, absolutamente imperfeitas andando juntas. Dividindo a vida! Quantas agonias vividas, quantas lutas travadas com a própria interioridade para continuar ali, seguindo em frente! Incompatibilidades? Todas. O Apóstolo Paulo nos dá o segredo da vitória: “Tudo quanto fizerdes fazei-o de todo o vosso coração; como para o Senhor não para homens”. Este relacionamento não é para os melindrosos! Enquanto as nossas raízes beberem das águas profundas do Espírito, o velho Cedro estará de pé! Valeu a pena cada lágrima, até aquelas choradas pra dentro! O treinamento tem sido longo, mas necessário! Graças a Deus!

A autoria desse salmo não é conhecida, mas entendemos que foi escrito por alguém de coração extremamente grato a Deus e que enxergava em tudo a mão do Todo Poderoso. E foi nesse canteiro do Fruto do Espírito que aprendi a trocar a voz de lamento pelo cântico de gratidão ao Senhor! Tudo foi necessário! Aprendi resiliência! Recusei-me a desistir! Não quero estar no rol dos que retrocedem! De certa maneira tornei-me como aquele cedro! Graças a Deus! O apóstolo Paulo diz “em tudo daí graças porque esta é a vontade de Deus”. Assim como a obediência, a gratidão também deve ser exercitada. O lamento é o cântico de vitória entoado ao adversário. Tudo na vida de um servo de Deus faz parte de uma grande preparação. É no casamento que aprendemos a perdoar 70 x 7 ao dia. Aprendemos obediência, abnegação, altruísmo, amor no sentido de doar-se. Aprendemos a abrir passagem para o outro. Relacionar-se é atritar-se, não estou falando de brigas, embora muitas vezes isto aconteça, mas esse atrito é o aparar das arestas um do outro. E graças a Deus por isto! Não somos príncipes nem princesas, na verdade estamos mais para ogros disformes que vão dia a dia sendo transformados pela graça do Senhor!

 Em seu livro CONFIANÇA CEGA Brennan Manning diz que a gratidão é Inclusiva, é Atenta, é Contagiosa e Teocêntrica. Sim, ela é tudo isto. Agradeço ao Senhor e ao meu marido por todos esses anos juntos, sua instrumentalidade tem sido indispensável para o que Deus deseja e continua fazendo em mim! Que possamos despertar para praticar a gratidão tão negligenciada num mundo de exigências cada vez maiores. O mesmo Deus que agiu no passado age hoje. Isso é motivo de ações de graças continuamente.  O milagre para nós é uma possibilidade real. Precisamos também criar o habito de contar as bênçãos recebidas e então veremos o quanto o Senhor já operou em nossas vidas. Não há nenhuma razão para duvidar do seu agir hoje! Por isso quero dizer hoje: GRAÇAS A DEUS!

O Senhor está no controle de tudo, rendamos graças ao seu excelso nome. Atentemos para o que ele já fez e rendamos graças pelo que ele fará. Em sua soberania ele permite que sejamos assolados para nos corrigir, rendamos graças também por isso. No meio das dificuldades podemos sim fazer a obra de Deus porque a nossa suficiência vem dele. Aprendamos com o salmista a testemunhar dos feitos de Deus e sempre rendamos graças por isso! Quero terminar com as palavras de Davi no Sl.68.34,35: “Tributai glória a Deus, a sua majestade está sobre Israel, e a sua fortaleza nos espaços siderais. Ó Deus, tu és tremendo nos teus santuários; o Deus de Israel , ele nos dá força e poder. Bendito seja Deus!”. GRAÇAS TE DOU, Ó SENHOR! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Meditação/Nadia Malta/ESVAZIEMOS A DESPENSA DO DIABO OU NOS TORNAREMOS SEUS ESCRAVOS OUTRA VEZ!

ESVAZIEMOS A DESPENSA DO DIABO OU NOS TORNAREMOS SEUS ESCRAVOS OUTRA VEZ!

Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei. Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam” Gálatas 5.16-21.

                                                                                      


No texto todo deste capítulo o apóstolo Paulo estabelece o contraste entre o Fruto do Espírito e às obras da carne. Aqui ele conclama seus leitores a andarem no Espírito para não atenderem aos apelos da carne. Sabemos que a nossa carne pecaminosa não se converte. Precisa ser domada pelo Espírito de Deus agindo com liberdade em nosso espírito recriado.

As obras da carne relacionadas aqui pelo apóstolo formam a grande despensa do diabo na qual ele vem buscar alimento. É do pó da nossa carne ainda pecaminosa que ele vem se alimentar. Viemos do pó e pó é comida de serpente. Por isso não podemos negligenciar a vigilância. As serpentes estão sempre à espreita na tentativa de nos devorar. Por isso o Senhor está sempre nos alertando quanto a cada possível vacilo. Não podemos brincar com os apelos da nossa carne. Fazer concessão a esses apelos é cair nas ciladas do maligno. É abrir porta de legalidade para a infestação de castas de demônios ávidos por devorar os filhos dos homens. Somos uma guerra civil ambulante. É carne contra Espírito e Espírito contra a carne. Quem vencerá? Quem for mais bem alimentado.

A única maneira de esvaziar a despensa do diabo que são as obras da nossa carne é jejuar na área específica dos nossos apetites. Cada um de nós tem uma área de vulnerabilidade específica. A grande estratégia aqui é não fazer o que “porventura seja do nosso querer!”. Matar a carne de fome é a ordem expressa do Senhor! A lista de Paulo é encabeçada com “prostituição seguida de impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas”. Que seriam essas coisas semelhantes as demais? Aqui cabe tanta coisa! Tudo aquilo que entronizamos no coração e não conseguimos nos desvencilhar. Tudo que nos aprisiona, que nos traz prazer momentâneo, que aplaca a fome da nossa carne. Não há outro meio de libertação mais efetivo do que o conhecimento e a prática da Verdade. O Senhor diz: “E conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará!”. E Ainda: “Se, pois, o Filho vos libertar; verdadeiramente sereis livres!”. Paulo arremata a sua ordenança dizendo de forma contundente: “que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam!”. Meu Deus, que coisa séria! Que o Senhor possa falar ao nosso coração de modo claro. Que o Santo Espírito com toda liberdade disponha desta casa espiritual que somos nós! Fechemos a despensa do diabo, matemos a carne de fome no tocante às suas vontades e desejos. Os que são de Cristo já estão crucificados com Ele! Estamos livres do poder e da penalidade do pecado, mas não ainda de sua presença. Cabe a nós não nos deixarmos escravizar! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/





domingo, 27 de setembro de 2015

Meditação/Nadia Malta/DEUS QUER QUE SEJAMOS PRÓSPEROS!

DEUS QUER QUE SEJAMOS PRÓSPEROS!

“Cantai, ó céus, alegra-te, ó terra, e vós, montes, rompei em cânticos, porque o SENHOR consolou o seu povo e dos seus aflitos se compadece”.. Isaías 49.13.

                                                                              


O que seria a verdadeira prosperidade do ponto de vista de Deus? O texto todo vai do versículo oito até o vinte e seis e fala sobre a restauração prometida por Deus aos seus amados. As bênçãos do Senhor descem sobre os seus amados enquanto dormem.  O Senhor diz em sua palavra que os que estão em Cristo experimentam uma nova vida. O assunto que mais ouvimos pela boca dos pregadores da atualidade é sem dúvida prosperidade. Mas o que seria a verdadeira prosperidade tão propagada nos meios cristãos dos nossos dias? Será que seria apenas conquistar bens materiais, tesouros que a traça corrói e a ferrugem destrói? Que coisa tão insignificante diante dos planos perfeitos e eternos de Deus para nós! A Bíblia nos manda ajuntar tesouros no céu e o Senhor nos promete os tesouros escondidos e as riquezas encobertas. Certamente ele não está falando do pão que perece, mas de bens eternos. Ele nos assegura que veio ao mundo para nos dar vida e vida em abundancia. Esta é a verdadeira prosperidade do ponto de vista de Deus.

Aprendemos aqui que restauração é devolver algo ao projeto original.  O que Deus tinha para seu povo, e que foi interrompido pela morte espiritual do homem no Éden, lhe é devolvido através do sacrifício completo, único e perfeito de Cristo na cruz do Calvário. Esta verdade precisa ser resgatada no meio da igreja. Quando somos encontrados pelo Senhor, passamos da morte para a vida, voltamos ao projeto original somos restaurados e alcançamos a verdadeira prosperidade. A velha construção danificada pelo pecado é demolida para dar origem ao edifício segundo o que foi projetado originalmente pelo do Senhor!

A verdadeira prosperidade nos restitui: Restitui a Comunhão com o Senhor que se havia perdido. Jesus nos proporcionou isto, como Mediador da Nova aliança. Na condição anterior de mortos em nossos delitos e pecados estávamos separados de Deus, a comunicação havia cessado, mas esta comunhão foi restaurada graças ao livre acesso aberto para nós por meio do Senhor Jesus Cristo. Restitui a Provisão e a Direção. O homem distante de Deus anda a esmo, não tem um norte e o Senhor promete ser o Caminho que o levará ao Pai. Jesus disse em Restitui a Alegria e a Consolação. O Senhor é a Esperança de Israel. Em sua presença há plenitude de alegria e delícias perpetuamente. Ele se compadece dos aflitos e abatidos de espírito que a ele clamam de dia e de noite! Nele há gozo e consolação porque ele é o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação. Restitui a presença constante de Deus no meio do seu povo. A presença de Deus nos assegura proteção, ele diz que escreveu nosso nome nas palmas de suas mãos e que os nossos muros estão sempre em sua presença. A grande notícia é que não estamos mais sozinhos em nossas lutas diárias, ele é conosco e não precisamos temer. Restitui os Filhos perdidos. Ele alcançará todos os escolhidos. Não importa onde estejam voltarão ao convívio da família de Deus! Restitui a Honra diante dos poderosos. O Senhor promete honrar seus amados na presença dos adversários, ele fará o nosso cálice transbordar. Ele mesmo pelejará por nós e nos restabelecerá em honra e nunca mais seremos envergonhados, porque esperamos no Senhor! Restitui o Livramento das ações inimigas. Esta é a verdadeira prosperidade da parte do nosso Deus! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


sábado, 26 de setembro de 2015

Meditação/Nadia Malta/UM CORAÇÃO FARTO TENDE A SE ESQUECER DE DEUS!

UM CORAÇÃO FARTO TENDE A SE ESQUECER DE DEUS!

Eu te conheci no deserto, em terra muito seca. Quando tinham pasto, eles se fartaram, e, uma vez fartos, ensoberbeceu-se-lhes o coração; por isso, se esqueceram de mim. Sou, pois, para eles como leão; como leopardo, espreito no caminho”. Oseias 13.5-7.

                                                                              


O livro do profeta Oseias talvez seja o relato mais contundente da graça de Deus para com o seu povo rebelde e infiel. Alguns chamam este livro de Livro da Paixão de Deus pelo seu povo! O Senhor levanta esse homem e lhe ordena que se case com uma mulher de prostituições. Através desse relacionamento o Senhor proclama a infidelidade do seu próprio povo, mesmo a despeito de toda graça derramada sobre ele. Este capítulo fala do castigo aplicado aos que não se arrependem e permanecem em seus pecados de estimação.

O Senhor nos tirou do Reino das trevas, um lugar desertificado nos transportou para um lugar aprazível que é o Reino do Filho do amor de Deus. Contudo, quando nos sentimos fartos, alimentados e acolhidos tendemos a virar as costas para Deus. A quem pensamos que estamos enganando? O Senhor é Aquele que sonda mentes e corações isto para dar a cada um conforme as suas obras. O autor de Provérbios diz que “a soberba precede a ruína e altivez de espírito a queda!”. Em Deuteronômio 32.15,16. Ouvimos o lamento do Senhor em relação ao seu povo amado que volta às costas para ele mesmo depois dele o ter socorrido. O Senhor diz: “Mas, engordando-se o meu amado, deu coices; engordou-se, engrossou-se, ficou nédio e abandonou a Deus, que o fez, desprezou a Rocha da sua salvação. Com deuses estranhos o provocaram a zelos, com abominações o irritaram”. Foi assim no passado e infelizmente tem sido assim hoje!

Não é assim que muitos agem? A memória do povo de Deus parece curta para as bênçãos recebidas. Facilmente esquecemos-nos de onde fomos tirados, lavados e alimentados fartamente. E uma vez saciados, nos voltamos como porcas lavadas a nos revolver no velho lamaçal. Depois de experimentar o Espírito da graça muitos calcam aos pés a dádiva de Deus. Não há pior tragédia que buscar os velhos ídolos e entronizá-los outra vez provocando a ira do Senhor. Tiago em sua epístola diz: “Infiéis, não sabeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus?”. De Deus não se zomba e muitos serão por Ele espreitados no caminho como um leão faminto! Se compreendêssemos o que se operou em nós andaríamos de joelhos em gratidão eterna pelo que a graça fez por nós! Reflitamos sobre isto! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


                                                                                                          

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Meditação/Nadia Malta/TEM FALTADO VARONILIDADE!

TEM FALTADO VARONILIDADE!

Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino”. I Coríntios 13.11.

                                                                                      


Vivemos em um tempo de meninices em todos os aspectos: moral, emocional, relacional e espiritual. Somos chamados à varonilidade. Parece que a síndrome de Peter Pan tem feito cada vez mais vítimas! É preciso alcançar a estatura de varões perfeitos e quando Paulo emprega a palavra que é traduzida por perfeito, ele na verdade está falando de maturidade. Quando se é criança há uma perspectiva de crescimento. Só os que têm algum distúrbio não amadurecem. À medida que crescemos vamos aos poucos paulatinamente abandonando as coisas próprias de criança e nos envolvendo com as coisas próprias de adulto. Há muitos privilégios em se tornar adulto, mas esses trazem à reboque  responsabilidades sem conta. E são essas últimas que assustam a muitos os fazendo estagnar na infância ou na adolescência.

Quando Paulo escreveu aos crentes de Corinto não pode falar com eles como pessoas espirituais, pois eram carnais, meninos na fé. Falando aos efésios Paulo diz: “Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” (Ef 4:13). A plenitude de Cristo é o padrão. Cristo é o único paradigma. Quando conhecemos a Cristo e somos regenerados por Ele, a obra é absolutamente completa. Ele muda temperamento e muda caráter. Há uma morte da velha natureza. Há uma desconstrução do velho edifício que é implodido para dar lugar ao novo que se tornará santuário do Altíssimo. As coisas velhas passam e tudo se faz novo, a menos que não tenha havido regeneração de fato. Não existe “crente Gabriela” da obra de Jorge Amado: “Eu nasci assim, vou morrer assim!”. Negativo. Na verdade nunca mais seremos os mesmos.

Atingir à varonilidade implica em deixar de lado as coisas próprias de menino. O recreio acabou. Estamos no meio de uma grande batalha espiritual. Portemo-nos como pessoas maduras, adultas. Posicionemo-nos como tais! Não permitamos que o adversário alcance vantagem sobre nós. Quantos relacionamentos destruídos por esse tipo de postura! Não façamos concessões ao reino das trevas. Não transijamos com o pecado. Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm a santos. Não nos deixemos levar por nenhuma delas. Se algo nos aprisionava no passado devemos fugir. Matar a carne de fome é preciso! Aliás, Paulo falando ao jovem pastor Timóteo exorta-o a fugir das paixões da mocidade. Não há nada mais perigoso que brincar com um velho pecado. É alimentar serpentes famintas ávidas por nos devorar! Deixemos as meninices de lado e nos envolvamos com as coisas próprias de adultos. Busquemos a perfeita varonilidade, a medida da estatura de Cristo. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE PASSAR O MANTO!

TEMPO DE PASSAR O MANTO!

Havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que eu te faça, antes que seja tomado de ti. Disse Eliseu: Peço-te que me toque por herança porção dobrada do teu espírito.  Tornou-lhe Elias: Dura coisa pediste. Todavia, se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará; porém, se não me vires, não se fará. Indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho. O que vendo Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai, carros de Israel e seus cavaleiros! E nunca mais o viu; e, tomando as suas vestes, rasgou-as em duas partes. Então, levantou o manto que Elias lhe deixara cair e, voltando-se, pôs-se à borda do Jordão. Tomou o manto que Elias lhe deixara cair, feriu as águas e disse: Onde está o SENHOR, Deus de Elias? Quando feriu ele as águas, elas se dividiram para um e outro lado, e Eliseu passou”. II Rs 2. 9-14.

                                                                         
                                                                     

Entendamos a nossa posição de herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo. O texto lido revela um episódio marcante na vida de dois servos de Deus: Elias e Eliseu. Elias tem a sua carreira completada pelo poder vivo do Espírito Santo de Deus que operava tremendamente através dele e Eliseu aqui inicia seu ministério. Esses profetas eram chamados de profetas de fogo. Cumpriu-se o tempo de Elias e é chegado o tempo de Eliseu. Tempo de passar o manto! Como tem sido difícil encontrar substitutos que sejam apaixonados pelo Senhor e sua obra! Elias era um homem de fé e obediência ao Senhor. Ele viveu para louvor da glória de Deus. Seu arrebatamento tipifica o arrebatamento da igreja do Senhor Jesus Cristo. Antes de ser arrebatado pelo Senhor num carro de fogo, ele passou seu ministério para Eliseu, que por sua vez já havia sido escolhido e comissionado por Deus. Aprendemos aqui que não basta chamado e comissionamento, ainda há um longo e árduo caminho a ser percorrido em preparação antes do exercício efetivo da vocação.   Eliseu recebeu como herança a porção dobrada que cabe aos primogênitos. Olhar para este texto hoje nos faz pensar na responsabilidade da nossa eleição, comissionamento e revestimento do Espírito de Deus para podermos realizar a sua obra de forma eficaz.

Fomos alcançados com um propósito: realizar a obra de Deus na terra. Um dia os discípulos perguntaram a Jesus: “O que fazer para realizar as obras de Deus? Ao que lhes respondeu Jesus: A obra de Deus é crer Naquele que por Ele foi enviado” Jo 6.28,29. Se nós tivéssemos verdadeiramente a consciência do que se operou em nós e quem é Aquele que nos transportou do reino das trevas para o Reino da sua maravilhosa Luz, certamente faríamos com toda a ousadia aquilo para o qual fomos chamados para fazer: Anunciar o Cristo de Deus! Se crermos que estamos em Cristo e Cristo está em nós daremos passos ousados de fé como aconteceu com esses dois profetas de fogo: Clamaremos e o Senhor dirá: “Eis-me aqui!”, ministraremos e pessoas serão salvas, saquearemos o inferno e povoaremos o céu para a glória do Pai. O grande problema é que não cremos naquilo que já recebemos por direito de herança ou somos tímidos para dar passos ousados de fé. Há uma curiosidade nos nomes desses dois profetas que nos ajuda a compreender melhor o relato. Elias significa “cujo Deus é Jeová” e Eliseu significa “Deus é salvação”. Pela proximidade da partida de Elias, Eliseu não o abandonou, nem o perdeu de vista. Eliseu sabia exatamente o que estava faltando para completar seu ministério capacitando-o para a obra. Faltava a unção, o revestimento de poder e autoridade. Ele precisava disso, e não abriu mão, ele desejou, perseguiu até conseguir.

A época do ministério desses profetas era semelhante a nossa de muita religiosidade aparente, de muita apostasia, de muita feitiçaria e idolatria por isso a necessidade de um ministério de fogo. Ministério de fogo não é em absoluto barulho ou histeria mas poder de Deus em ação transformando vidas. O que aquele episódio de tantos anos atrás tem a nos ensinar hoje? Eliseu como escolhido e comissionado por Deus precisava estar preparado para alcançar a bênção da primogenitura e receber porção dobrada da herança de seu pai espiritual. Nós à semelhança desse profeta precisamos desejar isso ardentemente. É também necessário à semelhança de Eliseu não permitir que nada nos detenha. Somos herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo. O que cabe a Jesus cabe a nós. Podemos até pensar: “Como vou receber algo que pertence exclusivamente a Jesus como primogênito do Pai Celestial?”. Em O autor de Hebreus diz que somos: “A igreja dos primogênitos arrolada nos céus”. Deste modo, somos um com Jesus, o que cabe a ele cabe também a nós. Eliseu que significa Deus é salvação, não desistiu e foi às ultimas consequências nessa busca e em nenhum momento tirou os olhos do Senhor e recebeu o que pediu. Que possamos agir do mesmo modo! Tempo de passar a autoridade! Que o Senhor aponte novos líderes! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Meditação/Nadia Malta/VEM CÁ SENHOR E NOS ACODE!

VEM CÁ SENHOR E NOS ACODE!

Render-te-ei graças, SENHOR, de todo o meu coração; na presença dos poderosos te cantarei louvores. Prostrar-me-ei para o teu santo templo e louvarei o teu nome, por causa da tua misericórdia e da tua verdade, pois magnificaste acima de tudo o teu nome e a tua palavra. No dia em que eu clamei, tu me acudiste e alentaste a força de minha alma. Render-te-ão graças, ó SENHOR, todos os reis da terra, quando ouvirem as palavras da tua boca, e cantarão os caminhos do SENHOR, pois grande é a glória do SENHOR. O SENHOR é excelso, contudo, atenta para os humildes; os soberbos, ele os conhece de longe. Se ando em meio à tribulação, tu me refazes a vida; estendes a mão contra a ira dos meus inimigos; a tua destra me salva. O que a mim me concerne o SENHOR levará a bom termo; a tua misericórdia, ó SENHOR, dura para sempre; não desampares as obras das tuas mãos”. Salmo 138.

                                                                                  


Este é mais um dos salmos de Davi no qual ele conta com a interferência sobrenatural de Deus. Aqui o rei salmista rende graças de antemão pela fidelidade imutável de Deus. O salmista declara que acima de tudo em nossas demandas pessoais o Senhor magnífica o Seu Santo e Excelso nome.

Quantas situações nos fazem perder o chão. Sentimo-nos como se não houvesse horizonte, as saídas nessas ocasiões parecem que estão todas absolutamente fechadas, mas é precisamente aí que entram os infinitos recursos de Deus. Quando reconhecemos a nossa pequenez e vamos ao Senhor de coração puro e mãos limpas Ele entra com a solução definitiva. É no meio dos sofrimentos mais atrozes que o Senhor nos refaz a vida. Quer vivamos quer morramos de qualquer modo seremos livrados.

Quantas coisas têm sido tramadas no inferno contra nós! Ainda bem não saímos de uma situação logo outra se levanta para minar as nossas forças e abater a nossa saúde física e emocional! É um batalhar sem tréguas. Muitas vezes achamos que não vamos suportar. Mas o salmista nos encoraja com a sua própria experiência e diz: “No dia em que eu clamei, tu me acudiste e alentaste a força de minha alma”. Sim, precisamos desse alento, Senhor! Vem em nosso auxílio, ouve o nosso clamor, não feches os teus ouvidos para nós!
Contamos com a intervenção sobrenatural de Deus nessas horas e Ele vem tenho absoluta certeza. Só pedimos que ele nos prepare e nos sustente para o “enquanto” a resposta não vem! É precisamente esse intervalo que nos faz esmorecer. Busquemos como Moisés ver Aquele que é invisível, mas real. Contamos com a misericórdia do Senhor que dura para sempre, por isso o que a nós diz respeito Ele levará a bom termo! Confiemos no Senhor e exaltemos o seu santo nome! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/




terça-feira, 22 de setembro de 2015

Meditação/Nadia Malta/PERDÃO DE DEUS, A PORTA PARA UM NOVO COMEÇO!

PERDÃO DE DEUS, A PORTA PARA UM NOVO COMEÇO!

Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos, disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes? Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo. Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra. E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão.  Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava. Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais]”.Jo. 8.3-11.

                                                                                  


Tiremos as nossas vestes sujas diante do Senhor. O texto mostra os religiosos da época de Jesus armando uma cilada para fazê-lo tropeçar na Lei de Moisés e terem algo para acusá-lo. Jesus conhecendo-lhes os pensamentos e intenções do coração reverte aquela situação numa das mais pungentes oportunidades de manifestação da graça perdoadora de Deus. Cada vez mais me convenço que é desejo de Deus curar as nossas feridas mais profundas, pela Palavra que ele tem pregado. Se formos a ele com sinceridade de coração deixando cair todas as máscaras e nos desnudando completamente diante de sua soberana presença. Por que muitos não alcançam a cura? Talvez por não saberem como lidar com a culpa. Pecar é facílimo em todos os sentidos, o difícil é lidar com a culpa. É sempre mais fácil transferir a culpa para os outros.

O sentimento de culpa é uma das forças mais poderosas que existe, chegando a ser destrutivo se não for tratado convenientemente. Diante da culpa as pessoas reagem das mais diversas maneiras e a Bíblia está cheia de exemplos: Adão se escondeu e transferiu a culpa para Eva. Outros se endurecem irremediavelmente como Caim ou fogem como Moisés. Alguns perdem o tino como Saul. Comovem-se como Davi. Há os que choram amargamente como Pedro. Muitos vão às ultimas consequências e suicidam-se como Judas. Felizmente há os que reconhecem, se quebrantam como o filho pródigo e fazem o caminho de volta para o Pai. Esta é a rota da cura.

Precisamos experimentar o poder libertador da confissão? O autor de Provérbios diz assim: “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que confessa e deixa alcançará misericórdia”. Reconhecer e confessar diante de Deus e se necessário diante da pessoa ofendida nos coloca no centro da promessa de Deus em Romanos 8.1: “Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”. E ainda através do profeta Miquéias: “Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniquidade e te esqueces da transgressão do restante da tua herança? O Senhor não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia. Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniquidades, e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar”. Perdoar e receber perdão gera cura e libertação! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Meditação/Nadia Malta/TODA ESCOLHA É UMA SEMENTE!

TODA ESCOLHA É UMA SEMENTE!

Acaso, tudo isto não te sucedeu por haveres deixado o SENHOR, teu Deus, quando te guiava pelo caminho? Agora, pois, que lucro terás indo ao Egito para beberes as águas do Nilo; ou indo à Assíria para beberes as águas do Eufrates? A tua malícia te castigará, e as tuas infidelidades te repreenderão; sabe, pois, e vê que mau e quão amargo é deixares o SENHOR, teu Deus, e não teres temor de mim, diz o Senhor, o SENHOR dos Exércitos.”. Jeremias 2:17-19.

                                                                               


Atentemos para os decretos do Senhor. O texto citado está em um contexto maior que fala do contraste entre o amor compassivo de Deus e a infidelidade e rebeldia do seu povo, isto desde os primórdios. Não é incomum ouvirmos no meio do povo palavras de revolta contra Deus em face às dificuldades vividas. Alguns chegam ao cúmulo de chamar Deus mentiroso por achar que Ele não cumpre as suas promessas. Esses esquecem que promessa de Deus tem como prerrogativa ordenanças. Querer desfrutar das bênçãos sem se colocar no lugar da obediência é inútil!

Quando vamos escutar as histórias de escolhas feitas à revelia da vontade soberana de Deus percebemos que nada é obra do acaso. Tudo é colheita de semeaduras feitas por nós. Se quisermos ter outro tipo de colheitas atentemos para as sementes que temos semeado. Foi assim com o Israel do passado é assim conosco nos dias atuais. Escolhas são sementes e elas brotarão! Sejamos responsáveis por nossas escolhas, elas geram frutos e dependendo da escolha, esses podem ser bem amargos.

Israel havia voltado às costas para o Senhor se inclinado após outros deuses e entristecido o coração do Pai. Em consequência dessa rebelião a própria malícia castigou o povo impenitente. Suas infidelidades o repreenderam. O povo experimentou o cálice amargo de ter abandonado o Senhor. Ouço tantas histórias de servos de Deus que andam na contramão da vontade do Senhor. Trocar a Fonte de Água Viva por cisternas rotas que não retêm as águas é péssima escolha. Ser crente dentro da comunidade é facílimo, mas ser crente fora do gueto é o grande desafio de nossos dias. É em casa, no ambiente de trabalho, na vizinhança que precisamos testemunhar. Assim, como temos tratado nossos familiares, nossos empregados? Será que eles podem ver Cristo em nós? O que temos feito do tempo a nós confiado?

O profeta Jeremias no seu livro das lamentações diz “Cada um queixe-se dos seus próprios pecados!”. A letra do velho hino diz: “Muitos que corriam bem, de te longe agora vão!”. Essa é uma triste realidade. Há os que se afastam deliberadamente do Caminho, perdem o temor de Deus e fogem da comunhão, outros permanecem no rol visível de membros e continuam com suas rebeliões por baixo das máscaras de piedade. O que esses “fazem em oculto, o só referir é vergonha!” diz o Apóstolo Paulo. Que tal colocarmos a mão na consciência, analisarmos a nossa própria postura e respondermos com honestidade a pergunta do versículo 17: “Acaso, tudo isto não te sucedeu por haveres deixado o SENHOR, teu Deus, quando te guiava pelo caminho? Reflitamos sobre isto! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



domingo, 20 de setembro de 2015

Meditação/Nadia Malta/OUVE O NOSSO CLAMOR, Ó SENHOR!

OUVE O NOSSO CLAMOR, Ó SENHOR!

“Ao SENHOR ergo a minha voz e clamo, com a minha voz suplico ao SENHOR. Derramo perante ele a minha queixa, à sua presença exponho a minha tribulação. Quando dentro de mim me esmorece o espírito, conheces a minha vereda. No caminho em que ando, me ocultam armadilha. Olha à minha direita e vê, pois não há quem me reconheça, nenhum lugar de refúgio, ninguém que por mim se interesse. A ti clamo, SENHOR, e digo: tu és o meu refúgio, o meu quinhão na terra dos viventes. Atende o meu clamor, pois me vejo muito fraco. Livra-me dos meus perseguidores, porque são mais fortes do que eu. Tira a minha alma do cárcere, para que eu dê graças ao teu nome; os justos me rodearão, quando me fizeres esse bem.”. Salmos 142:6.

                                                                            


Dependamos de Deus. Clamemos por socorro em nossas lutas contínuas! O salmista Davi aqui como em muitas outras passagens dos salmos apela para o socorro de Deus. A perseguição de Saul a Davi gerou essa súplica tão angustiosa.  Este foi apenas  de seus muitos combates. O livro dos salmos é a grande escola de oração da Bíblia sagrada. Ali encontramos as mais sinceras orações que brotaram de corações absolutamente rasgados diante do pai celestial. É na hora das dores mais atrozes que as nossas máscaras caem e nos desnudamos perante o Senhor.

Há momentos que o melhor que temos a fazer é recolher o braço de carne e dar um basta às tolas tentativas humanas para resolver os embates. Aquietar-nos na presença de Deus e esperar como o profeta Habacuque a resposta dele à nossa queixa é o melhor que temos a fazer nessas horas de agonias profundas.

A antiga canção popular diz que “há dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu”. E vezes sem conta nos sentimos assim! A sensação de desamparo aqui acolá nos embosca nos deixando completamente impotentes. Aí, é quando o próprio Davi em outro salmo nos diz: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele e o mais Ele fará!”. Ou ainda, atentemos para as palavras de outro salmista: “Elevo os meus olhos para os montes; de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez os céus e a terra!”. Na oração que gerou o salmo 142 o salmista sente-se encarcerado, com seu espírito esmorecido. Ele não encontra nenhum lugar onde possa se refugiar. Ele anseia por socorro do céu. Quantos de nós temos nos sentido assim à semelhança do salmista? Por pior que seja a tribulação o Senhor é o nosso alto refugio. Exponhamos exaustivamente aquilo que nos aflige diante do Senhor. Choremos as nossas dores e deixemos que o Senhor ao seu tempo nos console e acuda. Sim, porque Ele vem em nosso auxílio. Nada substitui o entrar em nosso quarto e falar ao nosso Pai que vê em secreto e Ele que vê em secreto nos recompensará! Clamemos ao Senhor, a resposta vem! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



sábado, 19 de setembro de 2015

Meditação/Nadia Malta/“ONDE HÁ UMA VONTADE HÁ UM CAMINHO!”

ONDE HÁ UMA VONTADE HÁ UM CAMINHO!”

                                                                                  


O título deste artigo foi tirado de um velho ditado espanhol que traduz muito bem o empenho de muitos em alcançar seus objetivos e materializar sonhos antigos. Isto é ter foco!

Nesses dias fomos graciosamente impactados através da mídia com uma notícia de um pedreiro de sessenta e três anos que percorria cerca de quarenta e dois quilômetros para cursar a faculdade de direito, detalhe fazia esse percurso de bicicleta! Esse homem conseguiu superar todos os obstáculos e mesmo a despeito da idade, dos parcos recursos e de toda distancia acaba de colar grau. Bacharel em Direito e já se prepara para prestar exame da OAB. E não tenho dúvida que consiga! Uma vitória e tanto!

A história citada é apenas uma das inúmeras. Gosto demais das histórias de superações. Elas me ensinam que não há impossíveis, tudo se pode alcançar com luta e empenho. Nunca é tarde demais para crescer e amadurecer. Em contrapartida encontramos uma verdadeira legião de rebeldes sem causa ensimesmados em suas clausuras autoimpostas. Suas zonas de conforto são as trincheiras nas quais se refugiam da necessidade de crescer e amadurecer. A síndrome de Peter Pan tem feito cada vez mais reféns! Sempre revoltados com o ter em demasia. Sim, ter demais pode se tornar um grande problema. O excesso de facilidades de nossos dias, as conexões com o mundo virtual têm roubado o senso de realidade de muitos. Aterrissar no mundo real pode ser muito doloroso, mas extremamente gratificante no que diz respeito ao fortalecimento das “musculaturas” emocionais atrofiadas pelo tempo que se passa hoje escondidos no território das fantasias infrutíferas.

Há uma preocupação tão grande com a forma física, com a imagem exterior e ao mesmo tempo um tão grande desleixo com os valores reais como a responsabilidade com os compromissos assumidos, as atenções com os nossos queridos. Tem faltado um olhar para o outro. Tem faltado o abrir mão em função do outro. Vivemos a era do extremo egoísmo. Se estivermos bem, confortáveis e fazendo o que nos dá prazer, os outros que se danem.

Pois é! A escolha é sempre nossa! Como diz sabiamente o meu marido do alto dos seus oitenta e oito anos: "O tempo é inexorável" e avança impiedosamente! Lá na frente de nada adianta chorar as oportunidades perdidas e o tempo jogado fora! Diferentemente do pedreiro que em meio às suas lutas ficou atento e emboscou a oportunidade mesmo no momento em que parecia mais improvável, muitos vão dizer na velhice num tom de lamento irremediável: “Eu já tive ou eu poderia ter feito!”. Tarde demais, o tempo da oportunidade se foi, a porta se fechou! Aí, não adianta chorar o leite derramado! Não há pior tragédia que o desperdício do tempo a nós confiado! Nadia Malta http://ocolodopai.blogspot.com.br/

Meditação/Nadia Malta/RECEBENDO UM NOVO NOME!

RECEBENDO UM NOVO NOME!

 “Perguntou-lhe, pois: Como te chamas? Ele respondeu: Jacó. Então, disse: Já não te chamarás Jacó, e sim Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste. Tornou Jacó: Dize, rogo-te, como te chamas? Respondeu ele: Por que perguntas pelo meu nome? E o abençoou ali.  Àquele lugar chamou Jacó Peniel, pois disse: Vi a Deus face a face, e a minha vida foi salva”. Gênesis 32.27-30

                                                                            


Precisamos compreender que há lutas travadas por nós com o próprio Deus, com um fim de nos esvaziarmos de nós mesmos e nos enchermos dEle. O texto registra o momento na vida de Jacó filho de Isaac e neto de Abraão, quando ele voltava à terra dos seus pais, para reconciliar-se com o seu irmão Esaú, depois de haver, anos atrás usurpado o seu direito de primogenitura. Nesse retorno ele faz a travessia mais decisiva e estratégica de sua vida. Ele transpõe o Vau de Jaboque, e ali ele enfrenta uma intensa luta noturna com o próprio Senhor e também consigo mesmo. Diante do Senhor não tem como nos esconder atrás das máscaras que criamos. Nem sempre as lutas enfrentadas por nós são ações malignas, muitas vezes o próprio Deus vem nos confrontar para descobrirmos quem somos na verdade.

A vida do servo de Deus é uma vida de travessias. Hoje gostaria de falar sobre a travessia de Jaboque. Aliás, a palavra Jaboque = lugar de travessia; lugar de luta; de esvaziar e transbordar. Jaboque é o lugar do verdadeiro avivamento (esvaziamento do eu e transbordamento do Espírito Santo). É possível ser salvo, totalmente envolvido na obra de Deus, e ainda assim não ser governado plenamente pelo Senhor. É possível expulsar demônios, curar enfermos, realizar milagres, discernir espíritos, produzir grandes obras em nome de Jesus e ainda assim, ser também um obreiro da iniquidade, um refém das próprias inclinações. Parecem fortes essas palavras, mas retratam uma realidade. Que o Espírito de Deus nos dê sabedoria para discerni-las e acolhê-las! Essas pessoas amam sinceramente o Senhor, “mas há aquela coisa em suas vidas”, da qual não conseguem se desvencilhar. Mais cedo ou mais tarde todos nós precisamos atravessar Jaboque.

O Mar Vermelho foi atravessado por uma multidão de uma só vez. O rio Jordão pode ser atravessado com um vitorioso exército do Senhor ao redor, mas Jaboque se atravessa só. Ali não têm conselheiros, não tem amigos, facilitadores ou ajudadores. A luta naquele lugar é pessoal, solitária. Em Jaboque é só você e Deus! Lá é o lugar onde Deus trata conosco, não apenas em relação ao pecado, mas em relação ao nosso próprio caráter. Saímos da religiosidade árida e entramos numa espiritualidade relacional íntima com Deus. Saímos da carnalidade para uma vida crucificada e dependente de Deus! Enfrentamos muitas lutas noturnas como Jacó, especialmente na busca por respostas para perguntas do tipo: “Quem sou eu na realidade?”, “Por que tendo a repetir velhos padrões familiares?”, “Por que não consigo me libertar desta inclinação maligna?”, “O que Deus deseja de mim?” e tantas e tantas outras.

Esta palavra é para os muitos “combatentes noturnos” que se debatem para descobrir quem são. Aqueles que não se satisfazem com respostas superficiais ou ensaiadas, mas para os que se dispõem a mergulhar em Deus e lutar com ele para obter as suas respostas. Esses são os verdadeiros buscadores de Deus. Jacó era alguém que buscava respostas, assim como você e eu. Muitos de nós temos lutado noite à dentro com anjos de Deus, tentando extrair uma bênção daquilo que parece prestes a nos destruir. Com Jacó foi assim, ele lutou e prevaleceu e prevalecer aqui não é derrotar Deus, mas permanecer firme nele até que ele nos transforme completamente. Alem da bênção, ele saiu da luta com uma nova identidade. Deus deseja isso para nós também. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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