sábado, 20 de junho de 2015

Meditação/Nadia Malta/AFINAL, SOMOS CIDADÃOS DO CÉU OU DA TERRA?

AFINAL, SOMOS CIDADÃOS DO CÉU OU DA TERRA?

Quem, SENHOR, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte? O que vive com integridade, e pratica a justiça, e, de coração, fala a verdade;  o que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho;  o que, a seus olhos, tem por desprezível ao réprobo, mas honra aos que temem ao SENHOR; o que jura com dano próprio e não se retrata;  o que não empresta o seu dinheiro com usura, nem aceita suborno contra o inocente. Quem deste modo procede não será jamais abalado”. Salmo. 15

                                                     


Neste salmo, Davi responde as perguntas: Que tipo de pessoa desfruta da presença do Senhor e tem intima comunhão com ele? Como reconhecemos um cidadão do céu? Podemos chamar este salmo de radiografia do verdadeiro cidadão do céu, daquele que embora esteja no mundo tem a firme convicção que não pertence a ele. O CIDADÃO DO CÉU é antes de tudo um eterno inconformado com o presente século. Ele é sal, é perfume e luz nas trevas. Como disse o apóstolo Paulo ele é “luzeiro no meio de uma geração pervertida e corrupta!”.
Outras indagações igualmente pertinentes podem ser suscitadas aqui como: “Será que nasci de novo?”; “Que mudanças reais se operaram em mim?”; “Meu testemunho tem apresentado Cristo às pessoas?”; “Será que abandonei verdadeiramente as velhas convicções espirituais ou tenho servido a dois senhores?”; “Tenho interferido positivamente onde estou plantado?”. Quanto mais empreendemos essa jornada de fé, mais se faz necessário um autoexame diário de nossos pensamentos, atos e palavras. Confessar nossos pecados e abandoná-los um a um é o grande desafio à nossa frente, para nos apresentarmos diante do Senhor aprovados. O apóstolo Paulo falando a Timóteo diz: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a Palavra da Verdade”.  Nada pode ser mais trágico para um servo do que perder a comunhão com o Senhor. Perder a comunhão com o Senhor é perder tudo!
O inimigo de nossas almas é astuto e planeja de todas as formas nos derrubar de nossa posição em Cristo. Ouçamos e atentemos para as palavras do profeta Amós: “Prepara-te, ó Israel para te encontrares com o teu Deus!”. Esse encontro pode ser iminente, nunca saberemos quando seremos chamados por Ele! As palavras do salmista aqui são claríssimas e nos levam, sobretudo, a uma meditação profunda sobre a nossa própria vida. Que tipo de fruto temos dado?
Qual o perfil do cidadão do céu segundo a visão do salmista? Ele é integro e pratica a justiça. Ele fala a verdade, tem uma palavra só e tem uma língua consagrada ao Senhor, não a usa para o mal. Ele se preocupa com o próximo, não lhe faz mal, nem se associa com os perversos e não tira proveito de empréstimos ilícitos para se beneficiar. Ele honra os que temem ao Senhor. Por que o cidadão do céu se empenha nessas práticas? Ele não se empenha, ele simplesmente nasceu de novo, foi transformado por Deus. Ele não precisa mostrar que é espiritual, ele é espiritual. A comunhão com o Senhor é testificada no viver diário, aonde quer que ele esteja. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



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