quinta-feira, 7 de maio de 2015

Meditação/Nadia Malta/AQUELE QUE ATRAI O OLHAR DE DEUS!

AQUELE QUE ATRAI O OLHAR DE DEUS!

Porque a minha mão fez todas estas coisas, e todas vieram a existir, diz o Senhor, mas o homem para quem olharei é este: o aflito e abatido de espírito e que treme da minha palavra”. Isaias 66.2.

                                               


Despertemos para a seriedade do relacionamento com o Senhor bem como para a reverencia que devemos ter a sua Santa Palavra. O livro do profeta Isaias é chamado de pequena Bíblia, pois contem sessenta e seis capítulos.  O sessenta e seis é sem dúvida o capítulo escatológico do livro por que se refere à Segunda Vinda do Cristo. O Senhor aqui estabelece um contraste entre o verdadeiro servo de Deus e aquele que pratica a falsa religião e que será excluído da Nova Jerusalém. O texto citado é o versículo-chave deste capítulo e é um apelo ao verdadeiro quebrantamento de espírito. A cruz de Cristo tem sido relegada a um plano secundário, periférico, ninguém quer carregar a sua cruz, quando muito vemos a tentativa de colocar rolimãs no pé da cruz e almofadá-la para livrar-se de qualquer tipo de incômodo ou sofrimento. O que temos visto em nossos dias já fora previsto por Isaías setecentos anos antes de Jesus vir em sua primeira vinda: uma religião de resultados, mas que exclui a cruz.
O sacrifício da cruz tem sido banalizado e tem faltado quebrantamento de espírito pela própria falta de consciência de pecado, aliás, a palavra pecado é pouco usada porque não é politicamente correto. O desejo de Deus é se relacionar intimamente com o homem e o vínculo desse relacionamento é a cruz de Cristo. Em seu plano para relacionar-se com o homem  está Seu Filho crucificado, tornando-se cabeça de homens e mulheres crucificados com ele, andando em novidade de vida. E ele se faz primogênito entre muitos irmãos. Se não tivermos esse nível de percepção, se não abraçarmos a cruz radicalmente jamais impactaremos o mundo com as nossas doutrinas vazias de significado.
No Reino de Deus não há lugar para celebridades mundanas, porque a única preeminência aceitável é atribuída exclusivamente à Trindade Santa (Pai, Filho e Espírito Santo). Por que será que o Senhor traz este assunto exatamente em um texto escatológico escrito há tantos anos atrás? Ouso responder: Porque a presença da falsa religião descomprometida com a cruz seria uma marca dos dias que antecederiam a Segunda Vinda de Cristo. Nos dias de João Batista quando ele pregava às margens do Jordão, algumas celebridades religiosas como Fariseus e Saduceus foram a ele para serem batizadas, sem a menor consciência de pecado e muito menos arrependimento. João Batista ao contrário de muitos líderes de nossos dias disse de forma contundente: “Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura?”. Podemos ver claramente essa tendência em nossos dias. Muitos acham que podem fugir da ira vindoura se filiando a uma igreja local ou professando uma religião de aparência, sem quebrantamento de espírito.
O Senhor conhece o nosso coração e deseja que nos quebrantemos em Sua Santa presença. Tem faltado choro no meio do povo de Deus, não um choro por causa das dores que a vida impõe, mas um choro de quebrantamento pelos nossos pecados. Não temos chorado pelos nossos próprios pecados porque estamos ocupados demais tentando fugir das consequências dos nossos próprios pecados. Precisamos voltar a tremer diante da Palavra viva de Deus para que ela faça a diferença em nossas vidas em nome de Jesus Cristo a Palavra Viva que procede da boca do Senhor. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/




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