segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Meditações/Nadia Malta/SANTOS OU FARISEUS?


SANTOS OU FARISEUS? 

Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus”. Mateus 5.20. 

                                                


O Senhor aqui fala de algo mais profundo, de uma retidão que provem de um coração regenerado, transformado pelo Espírito Santo de Deus. Algo que vai além das exterioridades religiosas dos escribas e fariseus. O Senhor nos chamou para que sejamos santos, não santarrões estereotipados cheios de jargões e cacoetes maquinalmente aprendidos! As nossas palavras ou exterioridades religiosas voltadas, principalmente, para usos e costumes podem até impressionar os homens, mas não convencem ou impressionam o Senhor. O homem vê o exterior, o Senhor perscruta mentes e corações  e vai à profundidade do nosso ser. O olhar do Pai vai além das exterioridades e consegue ver o que escondemos nos porões mais escuros de nossas almas.  Não é de se estranhar que as palavras mais duras do Mestre foram dirigidas aos religiosos por causa da sua “santarronice” de fachada. Ele os chamou de hipócritas, de sepulcros caiados, raça de víboras. Eles faziam exigências que nem eles mesmos eram capazes de cumprir. “Santo de pau oco” é uma expressão popular que remete ao tempo da escravidão no Brasil. Quando os escravos africanos eram obrigados a se batizar no catolicismo romano abandonando a devoção às suas divindades. O que eles faziam? Faziam imagens ocas dos santos católicos e no seu interior colocavam ervas ou minerais que simbolizavam os seus deuses e assim continuavam seus próprios cultos. Enquanto os senhores de escravos achavam que eles estavam adorando as imagens católicas, eles continuavam adorando suas divindades. Assim a expressão significa literalmente uma coisa que aparenta ser outra. Os religiosos dos dias de Jesus eram assim, aparentavam ser uma coisa e eram outra. Porventura, não é assim em nossos dias? A simples observância de leis e costumes não produz um santo. É a fé no Cristo vivo que produz uma retidão interior que muda o homem na essência. Do ponto de vista exterior, os religiosos daqueles dias faziam tudo bem direitinho. Contudo, ouvimos aqui a grande revelação de Jesus: se não formos além deles de modo nenhum entraremos no reino dos céus. Ou seja, precisamos nascer de novo e mudar na essência! Fujamos do farisaísmo! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

                                   



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