quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Meditação/Nadia Malta/SINTAMOS O CHEIRO DAS ÁGUAS E VOLTEMOS À VIDA!


SINTAMOS O CHEIRO DAS ÁGUAS E VOLTEMOS À VIDA!

“Porque há esperança para a árvore, pois, mesmo cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus rebentos. Se envelhecer na terra a sua raiz, e no chão morrer o seu tronco, ao cheiro das águas brotará e dará ramos como a planta nova”. Jó 14.7-9. 



Costumo dizer que sou viciada na esperança. E explico o porquê, a minha esperança, a esperança que aprendi a viver não é um sentimento, é uma pessoa chamada Cristo. Tem uma frase que gosto muito e é atribuída a Emily Dickinson,  poetisa americana, que diz o seguinte: “A esperança é uma ave que pousa em nossa alma, canta melodias sem palavras e nunca cessa!”. Pensemos sobre isto! Enquanto o velho sofredor Jó medita sobre a brevidade da vida, peço licença ao Espírito de Deus para aplicar este texto singular às áreas, sobretudo, relacionais da nossa vida que parecem mortas. Tenho convivido com pessoas que esperam contra a esperança à semelhança de Abraão, o velho patriarca que teve a sua espera recompensada por Aquele que galardoa os que o buscam e esperam nele. É fácil esperar? Claro que não! Mas se pararmos para pensar não fazemos outra coisa senão esperar,  esperar e esperar como o verso da antiga canção popular baseada no poema de Drummond, Pedro Pedreiro. Contudo, como é a nossa espera? Como exercitamos a nossa esperança? Em que ela é baseada? A Bíblia diz por meio do profeta Jeremias que: “Bendito o homem que confia no SENHOR e cuja esperança é o SENHOR. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto”. Quero aprender a exercitar esse tipo de esperança. Aquele que é esperançoso em Deus não tem sua espera frustrada, pois sabe em quem crê. Mesmo passando por desertos abrasadores, por vales áridos consegue vislumbrar o manancial de águas vivas. Aliás, a esperança sempre sente o cheiro das águas. A Esperança viva aguça o nosso olfato para sentir o cheiro das águas e mesmo em tempo de sequidão nos dessedentamos com o simples cheiro delas. E esse cheiro é inconfundível. E se as nossas raízes forem profundas saberemos encontrar aquilo que necessitamos para sobreviver no tempo da estiagem. Somos comparados pelo Senhor com Carvalhos de Justiça, plantados por Ele para a sua glória. O Carvalho é uma árvore forte, longeva, resistente, tem suas raízes profundas e não se deixa abalar pelos rigores do tempo. A descrição feita por Jó no versículo acima citado se aplica bem ao carvalho. Aprendamos a lutar nessa perspectiva, confiemos naquilo que Deus fará aos que esperam e confiam nele! Exercitemos a esperança, deixemos que ela pouse em nossa alma e cante sem cessar a sua bela canção sem palavras. A esperança do mundo é a última que morre a do cristão não morre nunca, pois não é um sentimento, é uma pessoa chamada Cristo! Assim veremos brotar muitos rebentos de troncos aparentemente mortos, que ao cheiro das águas voltarão à vida! É a esperança quem cochicha à nossa alma dizendo: “Vá em frente, não desista, ainda é possível!”. Tão somente confiemos e esperemos Nele, a nossa Esperança Viva! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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