quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Meditação/Nadia Malta/O VINHO ACABOU! E AGORA?

O VINHO ACABOU! E AGORA? 

Jesus lhes disse: Enchei de água as talhas. E eles as encheram totalmente.  Então, lhes determinou: Tirai agora e levai ao mestre-sala. Eles o fizeram. Tendo o mestre-sala provado a água transformada em vinho (não sabendo donde viera, se bem que o sabiam os serventes que haviam tirado a água), chamou o noivo e lhe disse: Todos costumam pôr primeiro o bom vinho e, quando já beberam fartamente, servem o inferior; tu, porém, guardaste o bom vinho até agora”. João 2.7-10. 



As Bodas de Caná. Interessante que o Senhor resolveu começar seus sinais exatamente numa festa de casamento. Há muitas interpretações e metáforas aplicadas à esse texto, mas gostaria de me ater ao fato do vinho ter acabado. Numa festa de casamento, acontecer isto era embaraçoso para o anfitrião. O próprio texto nos informa que era comum servir-se o vinho bom no inicio da festa, para que depois que os convidados estivessem alegres por causa do efeito do vinho, então se servia o vinho inferior. Aquela era uma festa de casamento. O relacionamento de Cristo com a sua Noiva, a Igreja é comparado a um casamento. E o melhor vinho parece apontar para salvação pelo Sangue de Jesus. Contudo, quero chamar a atenção para o vinho aqui como instrumento metafórico que faz emergir a alegria contida. Não, não estou fazendo apologia à bebedeira! Mas gostaria de meditar um pouco acerca dos relacionamentos conjugais, especialmente no meio do povo de Deus, que perderam a alegria, o viço. O que aconteceu? As taças foram se esvaziando uma a uma. Secou a taça das pequenas gentilezas. Secou a taça das pequenas atenções com aquilo que é importante um para o outro. Secou a taça da admiração de um pelo outro. Secou a taça do respeito, do cuidado. Secou a taça da abnegação. Secou a taça da fidelidade. Secou a taça do perdão. Secou a taça do amor. Uma a uma foram secando todas. Havia vazamento no grande barril principal do compromisso da Aliança firmada. A que horas o “vinho” acabou que não se percebeu? E quando se percebeu por que não se pediu de imediato a ajuda do Senhor? O relacionamento conjugal do povo de Deus foi constituído como um tipo do relacionamento com o Cristo. E por falar nisto, como anda o nosso relacionamento com o Senhor? Será que de adoradores nos transformamos em “técnicos em Deus”? Será que de tal forma perdemos a alegria de estar com Ele e acabamos fazendo tudo mecanicamente? Relacionamento é via de mão dupla! Não nos relacionamos sozinhos. Cadê a alegria, o prazer de viver juntos? Somos desafiados a nos reapaixonar! Mesmo a essa altura da situação aparentemente insolúvel, se Jesus estiver no casamento, a situação tem solução sim! Só Ele poderá transformar a água no melhor vinho! Se o vinho acabou, mas a Água da Vida está presente, tão somente confiemos, o melhor vinho será servido e surpreenderá a todos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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