domingo, 15 de fevereiro de 2015

Meditação/Nadia Malta/LÁGRIMAS, SIM, MAS DE CROCODILO!

LÁGRIMAS, SIM, MAS DE CROCODILO!

 “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor,  atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados; nem haja algum impuro ou profano, como foi Esaú, o qual, por um repasto, vendeu o seu direito de primogenitura. Pois sabeis também que, posteriormente, querendo herdar a bênção, foi rejeitado, pois não achou lugar de arrependimento, embora, com lágrimas, o tivesse buscado”. Hebreus 12.14-17. 



Este é sem dúvida, outro daqueles textos que me impressiona muito, sobretudo, o versículo dezessete ao se referir a Esaú e seu agir profano. Quantos agires profanos em nosso meio disfarçados em piedade! Somos chamados aqui diligentemente e de modo imperativo à santificação sem a qual não veremos ao Senhor e também a um viver em paz com todos. Que não venhamos a nos separar da graça e não cultivemos raiz de amargura em nosso coração. Essa amargura pode inclusive contaminar a outros. Quanto crente amargurado de espírito! Aí chegamos ao ponto que me impressiona: O Senhor através do autor de Hebreus nos adverte para que não haja em nosso meio nenhum impuro ou profano como foi Esaú. Todos nós conhecemos a história desse filho de Isaac. Ele trocou o seu direito de primogenitura por um prato de comida. E aqui ele é chamado de impuro e profano. Ele trocou facilmente um bem espiritual inestimável com satisfação eterna por algo que satisfaria apenas momentaneamente a sua carne. Posteriormente viu a bobagem que tinha feito e quis herdar a bênção, certamente de olho apenas na parte material daquela bênção, mas foi rejeitado. Até chorou, mas suas lágrimas não convenceram ao Senhor. Não eram lágrimas de um verdadeiro arrependimento. Eram lágrimas de crocodilo, dito popular que se refere à lacrimação desse animal por causa do forte impacto da mastigação de suas vítimas contra o céu da boca. Ou seja, lágrimas de fato, mas que não são motivadas por um quebrantamento. Chorar é fácil. Tem gente que chora de raiva, de inveja, de ódio. E não é o chorar em si que queremos ressaltar, mas a motivação desse choro. O Senhor olha para um coração quebrantado e contrito, que treme diante de sua palavra. Jesus tantas vezes se comoveu por causa de lágrimas verdadeiras e mudou histórias! Estremecemos, no entanto, diante desse texto! E vale perguntar: O que tem motivado as nossas lágrimas, um arrependimento sincero de coração ou a “mastigação das nossas vítimas” como fazem os crocodilos?E fácil ruminar nossas amarguras! Há muitos “Crentes” profanos, críticos, invejosos, faladores, maldizentes, amargos, insatisfeitos que seguem destilando seu fel e contaminando a outros! Bocas malditas que seguem espalhando seu veneno. Esses cospem no prato que comeram e mordem as mãos que os abençoaram! Até choram, mas suas lágrimas não convencem Aquele que vê a profundidade dos corações perscrutando as intenções mais tenebrosas. Até tentam herdar as bênçãos, mas são rejeitados! “Se possível, no que depender de nós tenhamos paz com todos”, adverte o apostolo Paulo. Façamos a nossa parte! Reaprendamos a chorar com inteireza de coração. Confessemos os nossos pecados, busquemos um andar em santificação sem a qual não veremos ao Senhor! Abandonemos as práticas profanas e nos voltemos para o Senhor! Que a Graça nos assista! Nadia Malta! http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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