segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Meditação/Nadia Malta/SERÁ QUE TUDO ME CONVÉM?

SERÁ QUE TUDO ME CONVÉM?

 "Tudo me é permitido", mas nem tudo convém. "Tudo me é permitido", mas eu não deixarei que nada domine”. 1 Coríntios 6:12. 



Tenho pensado muito na falsa ideia de liberdade que permeia os meios cristãos dos nossos dias. Essa liberdade tem descambado para a libertinagem, para a licenciosidade que dá vazão às inclinações da carne. Usa-se tudo, vai-se a todos os lugares. Associa-se com todos, pratica-se de tudo! Qual a diferença, então, entre o cristão e o mundo? Para o mundo tudo é lícito, para nós, nem tudo convém. Cabe a nós não permitir que nada nos domine, a não ser o próprio Senhor! Esquecemos que a moderação em tudo é boa. Tem faltado sobriedade e vigilância. Tudo por falta de uma doutrina sólida e alicerçada na Rocha que é o Cristo. É certo que Cristo nos libertou para experimentarmos uma liberdade. Contudo, a liberdade dos filhos de Deus não é de modo algum licença para fazer aquilo que entristece o Santo Espírito. Paulo ainda admoesta que a nossa liberdade não pode dar lugar a carne. A liberdade adquirida é antes, na esfera espiritual, para que experimentemos livre acesso à presença do Pai. Liberdade para servi-Lo, liberdade para adorá-Lo sem as amarras da religiosidade exterior. Liberdade para fazer a Sua vontade soberana. É certo que essa falsa ideia de liberdade tem encontrado amparo no mundanismo que tem adentrado a igreja, com suas fórmulas e estratégias perigosamente malignas. Recebemos tudo sem questionar. Esquecemos que crer não nos isenta de pensar, de ponderar sobre as nossas escolhas e sobre aquilo que é tão “generosamente” oferecido a nós. O Santo Espírito que habita no verdadeiro Cristão dá o tom das nossas decisões e inclinações. A questão é o quanto temos alimentado a nova e a velha teimosa natureza que insiste em permanecer. A mais bem alimentada será fortalecida e prevalecerá. Quando o apóstolo Paulo diz aos filipenses: ”Tudo posso Naquele que me fortalece” ele falava num contexto de sofrimento e uma das primeiras expressões que sugere complemento a ação do texto é: “suportar”. Tudo posso suportar Naquele que me fortalece!”. No Senhor podemos resistir aos apelos da carne, tudo podemos renunciar e assim por diante. O que tem faltado à maioria dos cristãos contemporâneos? Presença soberana do Espírito no controle da casa espiritual. Se o Senhor é o nosso dono realmente, então, entreguemos a ele as chaves do santuário, o qual somos nós. Ele vai determinar o que nos convém ou não! Que tal pensarmos sobre isto? Uma reflexão oportuna! Nadia Malta




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