quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Meditação/Nadia Malta

JESUS, AQUELE QUE NOS CHAMA A LIBERDADE! 


Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão. Ouçam bem o que eu, Paulo, lhes digo: Caso se deixem circuncidar, Cristo de nada lhes servirá. De novo declaro a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a cumprir toda a lei. Vocês, que procuram ser justificados pela lei, separaram-se de Cristo; caíram da graça. Pois é mediante o Espírito que nós aguardamos pela fé a justiça que é a nossa esperança. Porque em Cristo Jesus nem circuncisão nem incircuncisão têm efeito algum, mas sim a fé que atua pelo amor. Vocês corriam bem. Quem os impediu de continuar obedecendo à verdade? Tal persuasão não provém daquele que os chama. "Um pouco de fermento leveda toda a massa". Estou convencido no Senhor de que vocês não pensarão de nenhum outro modo. Aquele que os perturba, seja quem for, sofrerá a condenação. Irmãos, se ainda estou pregando a circuncisão, por que continuo sendo perseguido? Nesse caso, o escândalo da cruz foi removido. Quanto a esses que os perturbam, quem dera que se castrassem! Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; pelo contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor. Toda a lei se resume num só mandamento: "Ame o seu próximo como a si mesmo". Mas se vocês se mordem e se devoram uns aos outros, cuidado para não se destruírem mutuamente”. Gálatas 5:1-15. 


A carta aos Gálatas bem poderia ser chamada de Carta da liberdade. Aqui, convém a pergunta: liberdade para que mesmo? A nossa liberdade é baseada na obra redentora de Cristo que nos transportou do reino de trevas para o seu Reino de amor. O Senhor nos livrou de todo jugo da Lei. Ele levou cativo o próprio cativeiro. Ele nos livrou do peso e da culpa que nos esmagava, nos livrou da penalidade, do poder do pecado e das forças infernais. Tudo se fez novo! Fomos libertados e capacitados para vencer, já andamos em vitória por meio daquele que nos libertou! Aqui vale um grande e sonoro aleluia! Os judaizantes propunham uma circuncisão aos gentios, fazendo-os retroceder da liberdade já alcançada. Hoje é com tristeza que vemos o ressurgimento de práticas legalistas e ascéticas que escravizam o povo de Deus fazendo-o se submeter a jugos, que há muito tempo já foram quebrados por Cristo. A guarda de dias, meses e anos. O tal “não proves isto ou não manuseies aquilo”. Os usos e costumes opressores. Dentro das sociedades da época haviam cerimônias de castração, e por causa das exigências dos judaizantes Paulo lembra dessas cerimônias praticadas e deseja que fossem mutilados os que incitavam os crentes gentios à rebeldia contra o que a  graça já havia realizado. Embora o apóstolo se refira à liberdade que seus leitores tinham em Cristo, ele faz questão de ressaltar, que essa liberdade não é licença para pecar. Ela é limitada pelo amor de uns para com os outros. Somos servos uns dos outros, não podemos esquecer esta verdade! As exigências dos judaizantes haviam provocado divisões e contendas no seio da igreja. O apóstolo alerta àqueles irmãos que contendiam se mordendo e devorando uns aos outros, para que não fossem mutuamente destruídos. Vale aqui uma parada para nos examinarmos a nós mesmos, a quantos jugos temos nos submetido depois de libertos? Será que o tempo de cativeiro que experimentamos no passado não tem tendido a emergir de nós, através da ação manipuladora de mestres opressores? Peçamos perdão ao Senhor e desfrutemos da Liberdade dos filhos de Deus conquistada por Cristo na Cruz do Calvário. “Permaneçamos firmes e não nos deixemos submeter de novo a jugos de escravidão!”. Celebremos a Liberdade em Cristo! Nadia Malta.

                                                                                                                                               

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