sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Meditação/Nadia Malta

JESUS, AQUELE QUE NOS CHAMA A LEVAR OS FARDOS UNS DOS OUTROS!


“Irmãos, se alguém for surpreendido em algum pecado, vocês, que são espirituais deverão restaurá-lo com mansidão. Cuide-se, porém, cada um para que também não seja tentado. Levem os fardos pesados uns dos outros e, assim, cumpram a lei de Cristo. Se alguém se considera alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo. Cada um examine os próprios atos, e então poderá orgulhar-se de si mesmo, sem se comparar com ninguém, pois cada um deverá levar a própria carga”. Gálatas 6:1-5.


 O apóstolo Paulo começa o capítulo final da epístola trazendo da parte do Senhor um chamado à responsabilidade pessoal de uns para com os outros nos momentos difíceis e especialmente nos de tropeços. O exercício dessa responsabilidade pessoal dever ser em mansidão e jamais na postura de algozes ou juízes. O próprio Paulo diz em outro momento “que aquele que pensa estar de pé veja que não caia!”. Cada um examine seus próprios atos. Ninguém se glorie de sua própria condição espiritual, qualquer um de nós está sujeito a tropeços e quedas! Assim, todos somos responsáveis por todos! Somos também chamados ao dever de nos auxiliarmos mutuamente na hora das provas. A nossa travessia por esta terra é marcada por muitas dificuldades. São os muitos fardos que surgem como consequência de vivermos num mundo caído. Quantas dificuldades, perdas, estreitas e vales nós temos que enfrentar! Carecemos da assistência da graça sustentadora e fortalecedora do Senhor, especialmente através da instrumentalidade dos irmãos à nossa volta. Como é importante uma mão estendida ou um “eu estou aqui” silencioso ao nosso lado na hora da dificuldade! Até mesmo aquele telefonema sem razão aparente, apenas pra dizer: “estou orando por você!” ou “lembrei de você, tá precisando de alguma coisa”?  No entanto, há aqueles que querem ser o outro o tempo todo na relação da mutualidade. Querem ser ouvidos, mas nunca ouvem. Querem ser auxiliados, mas nunca auxiliam. Querem uma mão estendida em sua direção, mas estão sempre com a sua recolhida. Querem sempre receber, mas nunca trazem nada para dar. São as eternas vítimas dentro das comunidades. Como a sepultura, jamais se satisfazem. Cuidado com esses! Muitas vezes são frutos da semeadura maldita do adversário para roubar a atenção e o auxílio que devemos dar aos verdadeiros necessitados! Busquemos de Deus discernimento para cada situação! Nadia Malta.

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