domingo, 30 de março de 2014

Sermão/Pra. Nadia Malta/OUVE-NOS DOS CÉUS, Ó SENHOR!

OUVE-NOS DOS CÉUS, Ó SENHOR!
Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra”. II Cr. 7.14


Objetivo: Encorajar a igreja a reconhecer que precisa ser ouvida por Deus e isto só acontecerá a partir de uma busca efetiva da presença do Espírito Santo.

Ideia Central do Texto (ICT):
O versículo lido faz parte das palavras do Senhor, ditas a Salomão por ocasião da aliança firmada com ele na solenidade de inauguração do templo. Essas palavras de Deus têm endereço: o povo da Aliança do passado e do presente. O que nos faz pensar que essas palavras são apenas para o Israel do passado? O Corpo vivo de Cristo sobre a terra é chamado de “raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus”. O que nos faz pensar que o padrão do passado era mais rígido que o atual? Muito pelo contrário, O próprio Jesus disse que se a nossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, de modo algum entraremos no reino do céu.

O Senhor chama a atenção para o perigo da idolatria, da apostasia e o declínio moral que rondava o Israel naqueles dias. Hoje, as coisas não mudaram muito, tudo que nos ronda é tão danoso, quanto o que estava ao redor de Israel nos dias passados. Em todo o tempo o Senhor tem usado homens e mulheres para exortar seu povo, quanto à necessidade de mudanças profundas. Contudo, o Senhor é Deus de oportunidades e de pactos, ele deseja que sejamos fieis à nossa parte em sua aliança.

As promessas de Deus estão condicionadas à obediência. Vivemos em um tempo no qual as pessoas são levadas a barganharem com Deus as suas bênçãos por votos de tolos, totalmente desvinculados da obediência. O apelo do profeta Habacuque nunca foi tão necessário quanto em nossos dias (3.2): “Ouvi, SENHOR, a tua palavra, e temi; aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia”.

Introdução:
A igreja do Senhor, especialmente  no ocidente está com falta de ar! Outro dia afirmei isto e alguns ficaram chocados. Parece uma afirmação ousada, mas esta é a realidade da igreja contemporânea. Estamos todos necessitados de um oxigênio do céu que traga refrigério aos nossos corações.

Cada um de nós precisa sentir um toque de Deus em alguma área especifica da vida. Há os feridos no coração por causa de ressentimentos, decepções e frustrações. Há os que por darem ouvidos a satanás, acreditam em suas mentiras e destroem relacionamentos. Há os que vivem como a mulher de Ló, presos ao passado, sofrendo de uma saudade incurável da velha vida. As histórias são muitas, mas a necessidade é uma só: a presença viva do Espírito Santo nos transbordando, nos conduzindo segundo o seu querer não o nosso. Oramos por tantas coisas, menos por mais da presença de Deus em nós. E não estou falando de emocionalismo histérico e barato, mas de um mover tão real que sejamos irreversivelmente impactados por Deus, mudando radicalmente as nossas vidas e influenciando positivamente ao redor de nós. Fala-se muito em Avivamento. Mas, afinal, o que é avivamento? No dicionário de Aurélio, avivamento é definido como “o ato ou efeito de avivar – tornar mais vivo, mais nítido, cobrar ânimo, ficar intenso”. Dizemos que temos Cristo, mas vivemos como se Ele não existisse em nós!

A grande verdade, é que o Senhor deseja que estejamos mais vivos, mais animados, que sejamos mais intensos no nosso crer, que a presença do Cristo seja mais nítida em nós. Contudo, tem faltado posicionamento de nossa parte, como povo eleito de Deus.

O VERSÍCULO LIDO APONTA ALGUMAS CONDIÇÕES PARA UM GENUÍNO AVIVAMENTO E O RESULTADO DA OBERVAÇÃO DESSAS CONDIÇÕES:

  1. Primeira Condição: Humilhação= Quebrantamento:
·         O Salmista no Sl 34.18 diz: “Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado!”. Quando nos distanciamos de Deus por causa de nossas rebeliões, o primeiro sintoma que aparece é a ausência de arrependimento e de confissão de pecados. Lm. 3.29, 39 O profeta Jeremias diz: “Ponha o seu rosto no pó; talvez ainda haja esperança. Como pode um homem reclamar quando é punido por seus pecados?”. Sempre que a humilhação se ausenta de nós a soberba e a auto-exaltação tomam seu lugar. O povo de Deus precisa se quebrantar diante dele reconhecendo a sua própria limitação, manifestar a tristeza pelo pecado e renovar seu compromisso de fazer a vontade do Pai, sempre. Tiago em sua epístola (4.10) diz: “Humilhem-se diante do Senhor, e ele os exaltará”. E o apóstolo Pedro ratifica esta ordem imperativa em (I Pedro 5,6): “Portanto, humilhem-se debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele os exalte no tempo devido”. Passamos a acusar sempre os outros, nós nunca temos culpa de nada. Nossos olhos secaram, perdemos a capacidade de chorar pelos nossos próprios pecados. E quando choramos, o fazemos como vitimas das ofensas que achamos que fizeram contra nós. Será que existe alguma coisa da qual você precise se arrepender hoje?
  1. Segunda Condição: Oração:
  • Outro sintoma da doença chamada rebelião é ausência da vontade de orar. Quando cessa a oração, cessa também a comunhão com o Pai. A oração do crente é o grande combustível do relacionamento com o Senhor. Quando nos distanciamos de alguém, a primeira coisa a ser abalada é o diálogo. Oração é uma via de mão dupla. Falamos com o Senhor e esperamos que ele fale conosco.  A Bíblia diz através de Tiago: que pode muito por sua eficácia a súplica do justo”. Josué orou e o sol parou; Elias orou e o fogo desceu. Mas os nossos lábios estão cerrados. Nossa oração precisa ser fervente e perseverante até que o Senhor fenda os céus e nos socorra. Como aquela viúva de Lucas 18. Por falar nisso como anda a sua vida de oração?
  1. Terceira Condição: Busca sincera da presença do Senhor:
  • No Salmo 34.10 o salmista diz: “Aos que buscam o Senhor bem nenhum lhes faltará!”.  As nossas rebeliões tem nos afastado do Senhor. Deixamos de buscá-lo em verdade. Deixamos de fazer dele a nossa rocha, o nosso refúgio e fortaleza. Lm. 3.25 o profeta Jeremias diz: “O Senhor é bom para com aqueles cuja esperança está nele, para com aqueles que o buscam”; Ainda o profeta Jeremias fala sobre esta busca (29:13-14): “Vocês me procurarão e me acharão quando me procurarem de todo o coração. Eu me deixarei ser encontrado por vocês", declara o Senhor, "e os trarei de volta do cativeiro”.
  • Buscar é ansiar pelo Senhor noite e dia. O Sl 146.5 diz: Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxilio; cuja esperança está no Senhor seu Deus”. Deus precisa ser levado à sério, precisa ser priorizado em nossas vidas. Só os que o buscam em verdade, são achados por ele. É necessário alcançarmos pela fé aquele lugar privilegiado de assentados com Cristo nas regiões celestiais. A quem temos recorrido?
  1. Quarta Condição: Se converter dos maus caminhos:
  • O primeiro sintoma da rebelião é a ausência de humilhação, de reconhecimento de pecado, mas os que se humilham diante do Senhor reconhecendo seus pecados, também precisam abandoná-los para que possam alcançar misericórdia. Em Lm. 3.40 o Profeta Jeremias alerta: Examinemos e submetamos à prova os nossos caminhos, e depois voltemos ao Senhor”.  A conversão é isto, mudança de rota, mudança de mente, de vida, de rumo, de natureza. As velhas práticas não podem mais encontrar lugar em nossas vidas. O Senhor clama em Jr. 4.1: Se voltares, ó Israel, diz o Senhor, volta para mim; se removeres as tuas abominações de diante de mim, não mais andarás vagueando!. É desejo de Deus trazer avivamento ao seu povo em todas as épocas, mas, tanto no passado quanto nos dias atuais, o povo tem se tornado cínico e contumaz em seus pecados de estimação. Voltemos para o Senhor!
  1. Resultado da observação dessas ordenanças
  • O Senhor diz que se observarmos tudo isso, então ele ouvirá dos céus, perdoará os nossos pecados e sarará a nossa terra. Isto é Avivamento.

CONCLUSÃO: Se observarmos as ordenanças do Senhor no texto lido o que nos aguarda?
·         As palavras de Is. 58. 9 - 11 respondem a esta pergunta, ali o Senhor diz através do profeta: Aí sim, você clamará ao Senhor, e ele responderá; você gritará por socorro, e ele dirá: Aqui estou. "Se você eliminar do seu meio o jugo opressor, o dedo acusador e a falsidade do falar; se com renúncia própria você beneficiar os famintos e satisfizer o anseio dos aflitos, então a sua luz despontará nas trevas, e a sua noite será como o meio-dia. O Senhor o guiará constantemente; satisfará os seus desejos numa terra ressequida pelo sol e fortalecerá os seus ossos. Você será como um jardim bem regado, como uma fonte cujas águas nunca faltam”. (NVI)
Aleluia, amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 12.03.30 – www.ocolodopai.com

Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.  

domingo, 9 de março de 2014

Sermão/Pra. Nadia Malta/UMA COMPAIXÃO QUE NÃO DEMONSTRAMOS!!

UMA COMPAIXÃO QUE NÃO DEMONSTRAMOS!!
Lc.7.11-17


Objetivo: Ministrar à igreja sobre a compaixão e a responsabilidade que devemos ter com todos os desesperados, perdidos e aflitos ao nosso redor.

Idéia Central do Texto:
O texto lido mostra Jesus em Naim ressuscitando o filho único de uma viúva, imediatamente no dia seguinte a cura do servo do centurião.

Alguns teólogos interpretam este episódio como a ressurreição da profecia. Contudo, deixando as divagações teológicas à parte, o texto evidencia a compaixão de Jesus, levando vida ao que estava morto.

O Senhor tem em todos os tempos chamado homens e mulheres de corações compassivos que possam acudir os desgraçados ao seu redor. Ele poderia fazer isto através de anjos, mas em sua soberania resolveu usar a você e a mim. Ele já nos capacitou para isso e prestaremos contas dessa mordomia. O Senhor nos deu a mesma oportunidade a cada um de nós, que é o fato de estarmos vivos sobre a terra e ainda nos deu dons para que os multipliquemos em sua obra. O Rei está voltando e prestaremos contas do que a nós foi confiado.

Introdução:
Na semana que passou a maioria esmagadora das pessoas esteve lá fora enlouquecida, algumas divididas em blocos com nomes os mais absurdos, participando do festival da carne, que é um dos muitos significados da palavra carnaval.

Aqueles que estão lá fora buscam uma alegria superficial movida a bebidas fortes e muitos tipos de drogas pesadas, bem como a vazão das próprias inclinações carnais. Na verdade para esses o festival da carne é apenas o ápice do que já fazem todos os dias do ano. E na verdade, o fazem por estarem mortos em seus delitos e pecados. Eles necessitam de um encontro com a verdadeira vida que é Jesus, o Cristo de Deus.

É a multidão dos desgraçados, dos desesperançados, o grande Bloco dos mortos vivos que se arrasta como ovelhas que não têm pastor. Seu estandarte é visível e representa uma existência sem Deus. Nesta hora cabe a nós, como representantes da Vida, sair de nossa zona de conforto, levantar o estandarte da graça de Deus e anunciar com ousadia que a verdadeira Alegria Viva existe sim e se chama JESUS, o CRISTO DE DEUS!

Contudo, cadê a compaixão do Bloco da Graça de Deus? Cadê o nosso estandarte? Em cânticos dos Cânticos 2.4b diz a esposa: “E o seu estandarte sobre mim é o amor”.

Temos nos trancado em nossos redutos para não nos contaminar. Perdemos tanto tempo durante todos os dias do ano, muitas vezes trancafiados em nossos redutos eclesiásticos brigando por coisas sem importância, enquanto multidões caminham a passos largos para o inferno! Como crerão se não tem quem pregue? Que hoje possamos dizer: Eis-me aqui, Senhor, envia-me a mim!”. A fatura da nossa indolência e comodismo chegará. Seremos cobrados pela liberdade e os recursos que foram colocados à nossa disposição e não usamos!

OLHEMOS PARA AS DUAS MULTIDÕES MOSTRADAS PELO TEXTO LIDO:
1.      Primeira Multidão: Liderada por Jesus, Celebra a vitória da Vida sobre a morte – V.11: “Logo depois, Jesus foi a uma cidade chamada Naim, e com ele iam os seus discípulos e uma grande multidão”.
  • Jesus vinha com seus discípulos e grande multidão, eles tinham acabado de sair de Cafarnaum, onde curou o servo de um centurião que estava à morte. Muitos seguiam a Jesus por causa daquela cura, eles vinham celebrando a vida, a esperança, a alegria, a saúde, a libertação do jugo, a possibilidade. Aquele era sem dúvida o Bloco da Vitória, liderado pelo Autor da Vida. Somos o povo da esperança, da bênção. Fazemos parte da nação santa, somos o povo de propriedade exclusiva de Deus. Somos chamados ainda de sacerdócio real. Mas será que todos esses títulos nos foram dados apenas para que os ostentemos orgulhosamente como faixas e troféus que ficam empoeirados em uma prateleira?  Será que é da vontade de Deus que nos tranquemos em nossos redutos e olhemos orgulhosamente, apenas com desdém para os desgraçados que agonizam à beira do Caminho, como o levita e o sacerdote da parábola do Bom samaritano que viram o homem que caiu nas mãos de salteadores e passaram ao largo? Ou será que o Senhor está requerendo de nós a mesma íntima compaixão com a qual ele acudiu aquela pobre viúva que acabara de perder seu único filho? Sem Cristo, estávamos todos sem arrimo, éramos desgraçados na acepção da palavra, destituídos da graça de Deus. Contudo, já fomos vivificados!
2.      Segunda Multidão: Liderada por uma viúva, lamenta a morte – Vs. 12-16: “Ao se aproximar da porta da cidade, estava saindo o enterro do filho único de uma viúva; e uma grande multidão da cidade estava com ela. Ao vê-la, o Senhor se compadeceu dela e disse: "Não chore". Depois, aproximou-se e tocou no caixão, e os que o carregavam pararam. Jesus disse: "Jovem, eu lhe digo, levante-se!” Ele se levantou, sentou-se e começou a conversar, e Jesus o entregou à sua mãe. Todos ficaram cheios de temor e louvavam a Deus. "Um grande profeta se levantou entre nós", diziam eles. "Deus interveio em favor do seu povo".
  • Jesus entra em Naim com seus discípulos e grande multidão que vinha com ele, encontra-se com outra multidão que acompanhava uma viúva que ia enterrar seu único filho. Convém salientar que naquela época não havia nenhum sistema previdenciário, o arrimo de uma viúva era o filho mais velho, a mulher em questão além de viúva tinha um único filho e acabara de perdê-lo. O v.13 diz que Jesus vendo a mulher moveu-se de íntima compaixão por ela e disse: “Não chores!” (ARC). Neste ponto do relato a nossa atenção volta-se totalmente para Jesus. A mulher não recorre a ele, não se queixa, mas a dor experimentada por ela transcende qualquer palavra e toca o íntimo do Senhor. A sua dor era tão grande que transcendia, não havia palavras que pudessem descrevê-la, era o fim da linha.  A compaixão do mestre enxerga e sente a dor da perda, da desesperança e do desamparo profundo. Em outra ocasião Mateus 9. 36-38 diz acerca de Jesus: “Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor. Então disse aos seus discípulos: "A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Peçam, pois, ao Senhor da seara que envie trabalhadores para a sua seara".

  • Alguém já disse que “compaixão é a dor do outro em meu coração”. Foi isso que aconteceu, a dor daquela mulher tocou as profundezas de Deus e a vida prevaleceu. Ela recebeu seu filho ressuscitado.  Lamentavelmente tem faltado compaixão em nosso meio. Vivemos em um tempo em que as pessoas estão mais preocupadas com a satisfação de seus desejos pessoais que com a dor do outro. Isto nos faz lembrar do diálogo do profeta Jonas com Deus em Jn.4.9-11: “Mas Deus disse a Jonas: "Você tem alguma razão para estar tão furioso por causa da planta? " Respondeu ele: "Sim, tenho! E estou furioso a ponto de querer morrer". Mas o Senhor lhe disse: "Você tem pena dessa planta, embora não a tenha podado nem a tenha feito crescer. Ela nasceu numa noite e numa noite morreu.  Contudo, Nínive tem mais de cento e vinte mil pessoas que não sabem nem distinguir a mão direita da esquerda, além de muitos rebanhos. Não deveria eu ter compaixão dessa grande cidade?”. Contudo, este é um sinal visível da Segunda vinda de Jesus, o amor que tem esfriado dos corações. Mas ainda há tempo de mudar essa triste realidade!
CONCLUSÃO: O que aprendemos aqui?
  1. A verdadeira Vida sempre prevalece à morte.
  2. Precisamos aprender com o Senhor da Vida a exercitar compaixão pelos perdidos ao nosso redor e ir até eles levando vida.
  3. Precisamos ser canais para trazer mortos de volta a vida!
  4.  O exercício da compaixão nos leva a sentir a dor do outro em nosso coração. A compaixão é diferente da pena furtiva que sentimos por alguém, mas que logo se dissipa. O coração compassivo além de sentir a dor e a necessidade do outro, se move em sua direção para mitigar o sofrimento.
  5. Finalmente, Não podemos perder de vista que o Senhor continua procurando homens e mulheres de coração compassivo que possam levar vida aos que estão mortos ao seu redor.
Aleluia, amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 09.03.14 – www.ocolodopai.com

Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta/O ESPÍRITO INTERCEDE POR NÓS!

O ESPÍRITO INTERCEDE POR NÓS!
Rm 8.26-30



Objetivo: Levar a igreja a lembrar que nas horas de maior abatimento, contamos com a intercessão e a assistência efetiva do Espírito de Deus.

Idéia Central do Texto (ICT):
O capítulo 8 de Romanos é sem sombra de dúvida, o mais querido e citado de toda a epístola, pois fala da certeza da nossa salvação. Romanos, é chamada de a epístola das grandes conversões.

O texto lido está inserido nesse contexto e trata particularmente da assistência e intercessão do Espírito Santo, nos momentos onde nos encontramos mais fragilizados e fustigados pelas oposições do mundo, do Diabo e da carne.

Esse texto traz como idéia central o grande alento que todos os crentes recebem quando são assistidos pelo Espírito Santo em meio às grandes lutas, sobretudo, e especialmente quando enfrentam momentos de aparente silêncio de Deus.

Quando parece que fomos abandonados pelo Senhor, na verdade são os momentos em que ele se faz mais presente, nos assistindo em nossa fraqueza.

Introdução:
Paulo fala em II Co 1.3-11 da experiência de consolação de Deus em meio a uma situação de prova em que ele desesperou da própria vida. Ali ele diz que experimentou a consolação de Deus para consolar a outros que passam pelos mesmos sofrimentos. Note que ele enfrentou uma tribulação tão grande que chegou a desesperar da própria vida. Por que então, Paulo não fez uma besteira naquela ocasião? Certamente porque contou com a ação intercessora do Espírito Santo ao seu favor!

Há momentos em que enfrentamos uma intensa solidão espiritual, e achamos que fomos esquecidos até pelo próprio Deus e é exatamente nessas ocasiões que não encontramos forças nem para orar, que contamos com a maior das intercessões: a intercessão do Espírito de Deus por nós. Quando o Senhor Jesus Cristo nos prometeu que não nos deixaria sozinhos, ele disse que enviaria outro Consolador semelhante a ele mesmo para estar para sempre conosco.  Jo. 14.16, 17
 Quando enfrentamos oposições, simplesmente por sermos servos de Deus, aí contaremos com a assistência efetiva do Espírito Santo ao nosso favor.


O TEXTO LIDO NOS TRAZ TRÊS CERTEZAS QUE NOS AJUDARÃO A SUPERAR NOSSAS DIFICULDADES:

  1. Nos momentos de fragilidade, quando nos sentimos sozinhos e não temos forças nem para orar ao Senhor, há alguém que faz isso por nós: O Espírito Santo Vs. 26, 27: “Também o Espírito, semelhantemente nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. E Aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos”.

  1. Essas lutas enfrentadas são permitidas por Deus para um fim glorioso não existe acaso nos planos perfeitos de Deus – vs. 28, 29: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.”
  1. A obra da salvação está completa na vida de todos nós – v.30: E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou”.
CONCLUSÃO: O texto lido nos ensina algumas lições:

1)      Seja qual for a luta que enfrentamos por sermos servos de Deus, não lutaremos sozinhos, contamos com a poderosa artilharia do céu a nosso favor.
2)      Se você está triste abatido e não consegue nem articular palavras em sua oração, não se preocupe, tem alguém intercedendo por você. E é nada mais nada menos que a terceira pessoa da Trindade Santa: O Espírito Santo.
3)      Tem propósito de Deus para essas lutas. Tudo que Deus deseja é que nos tornemos cada dia mais parecidos com Jesus, aliás, foi exatamente para esse fim que fomos predestinados, chamados, escolhidos, justificados e já espiritualmente glorificados.
4)      A obra de salvação está consumada, só precisamos crer naquilo que Deus já fez e tomar posse de nossa vitória; para isso contamos com a assistência e intercessão efetiva do Espírito Santo a nosso favor.

Aleluia, Amém
Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta em  06.03.14 – www.ocolodopai.com

Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.


domingo, 2 de março de 2014

Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta/UNS SE INCLINAM PARA A CARNE OUTROS PARA O ESPÍRITO!


UNS SE INCLINAM PARA A CARNE OUTROS PARA O ESPÍRITO!


Romanos 8.5-11: “Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito das coisas do Espírito. Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz. Por isso, o pendor da carne é: inimizade contra Deus, pois não está sujeito à Lei de Deus, nem mesmo pode estar. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Vós, porém, não estão na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo esse tal não é dele. Se, porém, Cristo está em vós o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por causa da justiça. Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita”.

Objetivo: Levar os ouvintes a refletirem para onde têm se inclinado: se para a carne ou para o Espírito.

Ideia Central do texto (ICT):
O texto lido faz parte do contexto da grande declaração de liberdade do cristão que começa no versículo um, indo até ao versículo onze. Liberdade esta que não é licença para pecar. No entanto, gostaria hoje de chamar a atenção da igreja para a necessidade de refletirmos sobre as nossas inclinações como cristãos professos.

Introdução:
Nesses dias de Festival da carne, no qual o mundo cogita das coisas de sua companheira inseparável, é uma boa oportunidade de refletirmos sobre este assunto como cristãos. Mas, afinal, que é cogitar? O dicionário explica é: “Pensar demoradamente, com insistência. Planejar, ter o propósito de; cuidar. Refletir, pensar”. O que temos pensado e planejado demoradamente, com insistência tem a ver com os anseios da nossa carne ou com o nosso espírito recriado? Esta é sem dúvida uma boa pergunta. Tentemos respondê-la à luz do Espírito Santo.

Nesses dias vi uma enquete sobre se seria válido os crentes fantasiados colocarem blocos na rua com o fim de evangelizar. Não participei do debate, até porque, não gosto dos debates, eles são absolutamente infrutíferos e normalmente não levam a lugar algum. Como diria a minha mãe: É um “direi eu, dizei tu” improdutivo. Contudo, parei para pensar a respeito. A palavra aqui é cautela! Há uma linha tênue que nos separa das nossas inclinações carnais e acho que, baixar a guarda, sob o pretexto de “evangelizar”, pode fazer o tiro sair pela culatra e custar muito caro. A exposição a determinados ambientes pode fazer emergir o que há de pior em nós. Qual a verdadeira intenção do nosso coração enganoso ao participar de algo assim? Creio que um tempo de clamor pelos que estão lá fora, sobretudo, nesses dias dando vazão às suas inclinações carnais pode ser bem mais frutífero. Quem sabe, montar um front em lugar estratégico para batalhar ofensivamente nesses dias, não seria algo mais proveitoso?

PAULO FUNDAMENTA A SUA ARGUMENTAÇÃO TRAZENDO TRÊS AFIRMAÇÕES QUANTO A NOSSA INCLINAÇÃO:
  1. Uns se inclinam para a carne, outros para o Espírito – v.5: “Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito das coisas do Espírito”. Ver ainda: João 3.6: “O que nasce da carne é carne, mas o que nasce do Espírito é espírito”. Ver também: I Coríntios 2.14: “Quem não tem o Espírito não aceita as coisas que vêm do Espírito de Deus, pois lhe são loucura; e não é capaz de entendê-las, porque elas são discernidas espiritualmente”.
  • A pergunta aqui é para onde temos nos inclinado? Sobre o que temos cogitado (pensado demoradamente com insistência)?
  1. A inclinação da carne dá para a morte, mas a inclinação do espírito para vida e paz: Vs. 6-8: “Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz. Por isso, o pendor da carne é: inimizade contra Deus, pois não está sujeito à Lei de Deus, nem mesmo pode estar. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus”. Ver ainda: Romanos 6.13: “Não ofereçam os membros dos seus corpos ao pecado, como instrumentos de injustiça; antes ofereçam-se a Deus como quem voltou da morte para a vida; e ofereçam os membros dos seus corpos a ele, como instrumentos de justiça”; Gálatas 6.8: “Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna”; Até a aparência do mal deve ser evitada por nós: I Tessalonicenses 5.22: “Abstende-vos de toda a aparência do mal”. Somos exortados a fugir dos desejos da carne II Timóteo 2.22: “Fuja dos desejos malignos da juventude e siga a justiça, a fé, o amor e a paz, juntamente com os que, de coração puro, invocam o Senhor”. Como fazemos isto? Numa consagração contínua como propõe Paulo em Romanos 12.1,2: “Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
  2. Aquele que recebeu a Cristo não está na carne, pois teve seu espírito morto vivificado, tornando-se habitação do Espírito Santo – Vs. 9-11: “Vós, porém, não estão na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo esse tal não é dele. Se, porém, Cristo está em vós o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por causa da justiça. Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita”. Ver ainda: João 3.34: “Pois aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, porque ele dá o Espírito sem limitações”; I Coríntios 3.16:Pois aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, porque ele dá o Espírito sem limitações”; 1 Coríntios 6:19-20: “Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos? Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o corpo de vocês”; II Corintios 4.14: “porque sabemos que aquele que ressuscitou ao Senhor Jesus dentre os mortos, também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará com vocês.
CONCLUSÃO: Recorremos ainda ao apóstolo Paulo para que ele mesmo conclua a presente admoestação: em Romanos 13.11-14 ele diz: “E digo isto a vos outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos. Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz. Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências”.

Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta em - 02.03.14 – www.ocolodopai.com
Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito santo de Deus.







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