domingo, 31 de março de 2013

Sermão/Pra. Nadia Malta/O SIGNIFICADO DA PÁSCOA PARA NÓS CRISTÃOS!

O SIGNIFICADO DA PÁSCOA PARA NÓS CRISTÃOS! Êxodo 12.1-20


Objetivo: levar o povo de Deus a refletir sobre o real sentido da páscoa.

Ideia Central do texto (ICT):
Afinal, o que significa a Páscoa para nós cristãos? No Antigo Testamento a Páscoa fala de libertação do povo de Israel de um cativeiro de 430 anos no Egito. Este capítulo 12 narra o episódio com uma riqueza enorme de detalhes.

Já no Novo Testamento, a Páscoa se refere a morte e ressurreição de Cristo, o Cordeiro de Deus imolado de forma vicária (substitutiva) por cada um de nós. As duas dispensações falam de passagem. A própria palavra Páscoa significa passagem. Passagem da morte para a vida.

Deus preserva o seu povo da morte através do sangue do cordeiro, no passado e no presente. Os que estão debaixo do sangue de Cristo foram livrados da morte eterna e já foram transportados do reino das trevas para o Reino do Filho do amor de Deus.

Assim, a morte do cordeiro na Páscoa judaica, apontava para a morte de Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Warren Wiersbe em seu Comentário Bíblico Expositivo diz:A pergunta feita por Isaque em Gn 22.7: “Onde está o cordeiro para o holocausto?”.  Foi respondida por João Batista, quando ele apontou para Jesus e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!”.

Introdução:
Quando chega esta época do ano, é sempre a mesma coisa: as pessoas correm alucinadas de um lado para outro atrás de ovos de chocolate e coelhos de páscoa, bem como uma quantidade enorme de tradições humanas que permeiam esses dias. E desta maneira as gerações ao longo dos anos vão secularizando, banalizando e se distanciando do real sentido da Páscoa.

Mas e o sacrifício do cordeiro? Embora se tenha ainda toda uma cultura em torno deste acontecimento, são poucos os que conhecem seu significado bíblico, mesmo em nosso meio. Aliás, percebemos a cada ano um distanciamento cada vez maior da reverencia e do temor àquilo que é sagrado.
Não podemos banalizar a Páscoa, passagem da morte para a vida, maquiando-a ou mesclando-a com a tradição e a cultura dos homens. Em seu livro A Assinatura de Jesus, Brennan Manning diz: “A manhã de Páscoa confirmou o caminho de Jesus e validou a autoridade de seu senhorio. A Páscoa nos convence da sabedoria de Deus e de seu poder para transformar o mundo. Nossa fé no Cristo ressurreto é o poder que vence a nós mesmos e ao mundo”.

OLHEMOS PARA A PÁSCOA DO PASSADO E TIREMOS DE LÁ PELO MENOS TRÊS PRINCÍPIOS QUE SE APLICAM A PÁSCOA DO PRESENTE, PARA A QUAL AQUELA PRIMEIRA APONTAVA:

  1. Só os que estavam sob a proteção do sangue do cordeiro morto foram salvos da morte. Foi assim no passado, é assim hoje – VS. 1-7;13,14:
  • Ao povo de Deus no Egito foi ordenado pelo Senhor que cada família se reunisse e matasse um cordeiro sem defeito para que com o seu sangue aspergisse as ombreiras e verga das portas. O sangue aspergido seria o sinal. Onde houvesse a marca do sangue o primogênito estaria a salvo. Todos os primogênitos do Egito morreram naquela noite, exceto os que estavam sob a cobertura do sangue do cordeiro. O cordeiro do passado apontava para o Cristo não podemos perder isto de vista em nenhum momento. Hoje, os que estão debaixo da cobertura do sangue de Jesus, o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, fazem parte da igreja dos primogênitos arrolada nos céus diz Hebreus 12.23. Estes foram livrados da morte e já passaram da morte para a vida. O sangue de Jesus derramado e aspergido sobre a casa espiritual de todo aquele que nele crê, fará com que ele não pereça, mas tenha a vida eterna. Através desse sangue remidor somos justificados, redimidos, resgatados do poder do adversário, temos os nossos pecados perdoados apagados fomos reconciliados com Deus e passamos a fazer parte de sua família. Em I Pe 1.19-21 diz: “Pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito, conhecido antes da criação do mundo, revelado nestes últimos tempos em favor de vocês.Por meio dele vocês creem em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos e o glorificou, de modo que a fé e a esperança de vocês estão em Deus”. A consciência do poder desse sangue nos confere vida e vida em abundancia.
  1. Os que foram salvos da morte pelo sangue do cordeiro precisaram se alimentar dele. Foi assim no passado é assim hoje– VS. 8-12:
  • A Refeição memorial do passado apontava para o futuro. O versículo 11 diz: “Ao comerem, estejam prontos para sair: cinto no lugar, sandálias nos pés e cajado na mão. Comam apressadamente. Esta é a Páscoa do Senhor”. A mesma atitude de prontidão do passado deve ser mantida hoje, somos peregrinos e forasteiros nesta terra e aguardamos a vinda do Senhor que é certa e repentina. O povo de Israel comeu aquela refeição para se fortalecer para a longa caminhada que fariam. Assim como nós que somos salvos da morte eterna pelo sangue de Jesus Cristo, precisamos nos alimentar dele como o Pão Vivo que desceu do céu para sermos fortalecidos espiritualmente para a nossa jornada neste mundo. Em Jo. 6. 53,54 disse Jesus: “Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós mesmos. Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia”.
  • A Páscoa judaica foi substituída pela Ceia do Senhor. Haviam dois sacramentos no passado: Circuncisão e Páscoa. Só participava do segundo quem passasse pelo primeiro. Há dois sacramentos no presente: Batismo e Ceia do Senhor. De igual modo só podem participar do segundo quem passou pelo primeiro. Na Ceia o pão simboliza o corpo de Cristo e o vinho o seu sangue.   Também, é uma refeição memorial que nos faz lembrar a morte do Senhor até que ele venha. A cerimônia é chamada por Shedd de sermão dramatizado e os elementos uma vez consagrados simbolizam o corpo e o sangue de Jesus Cristo.
  1. Os que participaram daquela refeição memorial precisavam lançar fora todo o fermento que houvesse dentro de suas casas. Foi assim no passado é assim hoje – VS. 15-20:
  • O fermento é símbolo do pecado porque trabalha silenciosamente escondido, nas entranhas, se espalha, polui e faz com que a massa cresça” diz Warren Wiersbe. O mal age exatamente assim. Durante a celebração da páscoa judaica, o povo de Deus não podia ter em casa nenhum tipo de fermento. Em I Co 5. 7,8 o apóstolo Paulo ordena: “Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade”. Por isso mesmo antes de participarmos da Ceia do Senhor devemos nos examinar a nós mesmos. Não podemos participar dignamente da Ceia sem discernir o Corpo de Cristo simbolizado através dos elementos (Pão e Vinho). Por isso, quando nos examinamos a nós mesmos devemos pedir ao Santo Espírito que faça uma grande varredura em nossos corações a fim de retirar lá de dentro todo o fermento que nos tem contaminado. Só Ele pode ir onde não podemos.
CONCLUSÃO: O que aprendemos aqui?
  1. Tudo no passado apontava para o futuro, mais precisamente para a pessoa do Cristo.
  2. Troque o Coelho pelo cordeiro. A verdadeira Páscoa: morte e ressurreição do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo é infinitamente maior que ovos e coelhos de chocolate.
  3. Fomos livrados da morte eterna porque o Cordeiro Jesus foi morto em nosso lugar.
  4. Estamos livres dessa morte porque estamos debaixo da cobertura do sangue do Cordeiro. Que possamos ter consciência da ação salvadora do sangue que está sobre nós.
  5. Uma vez livrados da morte pelo sangue do Cordeiro, precisamos nos alimentar da sua carne para que sejamos nutridos espiritualmente e consigamos completar a nossa jornada como peregrinos e forasteiros nesta terra.
  6. Finalizo com as palavras de Hebreus 13.20, 21 diz: “O Deus da paz, que pelo sangue da aliança eterna trouxe de volta dentre os mortos a nosso Senhor Jesus, o grande Pastor das ovelhas, os aperfeiçoe em todo o bem para fazerem a vontade dele, e opere em nós o que lhe é agradável, mediante Jesus Cristo, a quem seja a glória para todo o sempre. Amém”. Cristo ressuscitou, está vivo e virá nos buscar. Mantenhamos firmes a confissão dessa esperança!
Aleluia, amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 31.03.13 www.ocolodopai.com
Este material pode ser reproduzido para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.  

sexta-feira, 29 de março de 2013

Artigo/Pra.Nadia Malta/Série/Levando a Palavra de Deus a sério/PÁSCOA, LIBERTAÇÃO DO CATIVEIRO E DA MORTE!

PÁSCOA, LIBERTAÇÃO DO CATIVEIRO E DA MORTE!


A Páscoa no mundo cristão tem sido desvirtuada pela tradição e pelo paganismo. Isto, porque muitos até mesmo em nosso meio, não têm ideia do seu real significado. A cerimônia tem sido secularizada e “mundanizada” entre coelhos e ovos de chocolate. O verdadeiro sentido da Páscoa tem se perdido através dos anos à semelhança do Natal. O que significa para nós a Páscoa, afinal? Essa é uma boa pergunta.

A cerimônia pascal do Velho Testamento prefigurava e apontava para a verdadeira Páscoa no Novo Testamento, que fala da morte e ressurreição do Cristo como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Deus libertou seu povo do Egito, preservando-o através do sangue do cordeiro sacrificado. Do mesmo modo o Senhor nos resgatou do reino das trevas pelo sangue de Jesus Cristo, o nosso Cordeiro pascal.

Os acontecimentos do passado eram prefiguras do que aconteceria no futuro. Aliás, tudo no Velho Testamento aponta e converge para o Cristo em quem todas as coisas são consumadas.  Para que entendamos a Páscoa do presente precisamos olhar para a Páscoa do passado instituída em Êxodo capítulo doze. Para que o povo de Israel fosse preservado da morte, o cordeiro precisava ser morto. Vemos aqui uma referencia a morte vicária (substitutiva) de Cristo, que morreu no lugar de cada um dos que nele crê. Se cada família israelita não tivesse imolado um cordeiro, não teria escapado da ação do exterminador. O Senhor instruiu a Moisés dizendo que cada família deveria matar um cordeiro ou cabrito sem defeito e sem mácula e aspergir o sangue do animal nas ombreiras e vergas das portas. O anjo exterminador não feriria o primogênito do local onde houvesse a marca do sangue.

O nosso livramento da morte eterna (eterna separação de Deus) depende da morte de Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Jesus Cristo é o nosso cordeiro pascal. O cordeiro no Egito foi imolado no crepúsculo da tarde à semelhança do que aconteceria com Jesus no futuro. Assim, entendemos que a Páscoa judaica era também uma dramatização didática que apontava para a verdadeira Páscoa consumada em Cristo.

Para que o povo de Israel fosse livrado da morte precisava estar debaixo do abrigo do sangue. O sangue do cordeiro morto foi aspergido nas ombreiras e vergas das portas e aquele era o sinal para que o anjo exterminador não tocasse naqueles que estavam sob a proteção do sangue do cordeiro. Do mesmo modo os que estão debaixo da proteção do sangue de Jesus, o maligno não pode tocá-los, não espiritualmente. Por isso é uma questão de sobrevivência e saúde espiritual ter consciência do sangue que está sobre nós. A nossa ignorância quanto ao sangue do Cordeiro Jesus, que está sobre nós, dá ao adversário ousadia para nos assombrar. No Egito, os que estavam no interior das casas marcadas com o sangue, permaneciam ali tranqüilos, pois confiavam no poder daquele sinal, daquela marca. Se o sangue de um animal morto deu aquele povo a certeza do livramento, o que não fará o precioso sangue de Jesus Cristo que está sobre nós?

O sangue de Jesus Cristo é a mais poderosa arma espiritual colocada por ele à nossa disposição. É o fundamento da nossa autoridade sobre os poderes das trevas. Precisamos estar debaixo do sangue de Jesus para sermos salvos. Sem derramamento de sangue não há remissão de pecados. O cordeiro do passado era um tipo do verdadeiro Cordeiro de Deus sem defeito e sem mácula. O sangue de Jesus nos livra da morte eterna, nos liberta do império das trevas, perdoa e apaga todos os nossos pecados, nos purificando de toda injustiça e ainda nos reconcilia com Deus. Os que foram preservados pelo sangue precisavam se alimentar do cordeiro.

O versículo onze de Êxodo doze fala da prontidão para comer a Páscoa. Do mesmo modo todos os que se alimentam do corpo e do sangue de Jesus precisam estar em constante prontidão e vigilância, tanto para permanecer perseverantes na fé, quanto para esperar a vinda do Senhor que é certa e repentina.

Durante o período da Páscoa judaica os israelitas não podiam ter em casa nenhum fermento. O fermento é um símbolo do pecado que entra de forma imperceptível e leveda (contamina) toda a massa. A Páscoa judaica era uma refeição memorial para lembrar a libertação do cativeiro do Egito e o livramento da morte. Que possamos voltar às origens e resgatar o verdadeiro sentido da Páscoa, que é passagem do cativeiro para a liberdade, da morte para a vida!


Artigo/Pra. Nadia Malta /Apresentado pelo Pr. Manoel Malta – www.ocolodopai.com

quinta-feira, 28 de março de 2013

Artigo/Pra. Nadia Malta/QUANTAS CRIANÇAS MAIS TERÃO QUE SER SACRIFICADAS?


QUANTAS CRIANÇAS MAIS TERÃO QUE SER SACRIFICADAS?



O país ficou estarrecido com o crime hediondo que chocou a todos espalhando perplexidade. Sim, perplexidade, esta é a palavra e a pergunta título está na boca de todos: Quantas crianças mais terão que ser sacrificadas pelos Moloques pós-modernos que se apresentam com os mais diversos nomes? João Felipe foi brutalmente assassinado por uma Suzana não sei das quantas. Aquela criança de apenas seis anos não poderá mais voltar aos braços dos seus pais, mas e quanto às demais? Como protegê-las de algozes disfarçados de familiares e “amigos da família”?

Que mundo é este que sacrifica inocentes e acaba ficando por isso mesmo? As Leis frouxas e lentas do nosso país atenuam penas, relaxam prisões e premiam com bolsa-prisão bandidos perigosos, estimulando a criminalidade. A mídia está muito preocupada com os direitos humanos de vários grupos, com a agressão de animais silvestres, mas dá pouca cobertura tanto à corrupção que impera no país quanto às ações ao direito à vida, apoiando a legalidade do aborto e fazendo vista grossa a crimes como o do menino João Felipe e outros tantos, que acabam esquecidos e impunes. As redes sociais, que poderiam ser grandes tribunas para fazer ecoar a nossa voz têm sido usadas para amenidades e motejos. E assim seguimos nos engasgando com mosquitos e engolindo camelos. Até quando?

O que fazer para nos proteger? Em quem confiar? Como proteger os nossos filhos e netos? Que futuro eles terão? Perguntas que ficam sem respostas! Há uma verdadeira decadência das instituições. Uma falência da confiabilidade! Desconfiamos da própria sombra. Será que chegaremos ao ponto de armar trincheiras e levantar barricadas em volta de nossas casas para protegê-las como no Velho Oeste?

É, percebemos uma ressurreição do deus pagão Moloque que se alimentava de sacrifícios de criancinhas colocadas em sua boca que era um imenso fogareiro, no qual as crianças eram oferecidas vivas para aplacar a sua ira. “Que coisa terrível!” Exclamam os humanistas! Mas se calam diante das atrocidades cometidas hoje . As coisas hoje não são mais tão ostensivas quanto naqueles dias, o mal tem se tornado cada vez mais sofisticado e sutil assumindo as mais diversas formas e nomes, conseguindo entrar sorrateiramente em nossas casas e bem debaixo do nosso nariz tem atingido o que temos de mais caro e precioso. Clamemos ao Deus que tudo pode! Quando os juízos de Deus são manifestos os habitantes do mundo aprendem justiça, diz o profeta.

Só nos resta bradar como salmista no salmo 121: Elevo os meus olhos para os montes, de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez os céus e a terra!”. Que Deus tenha misericórdia de nós e nos “esconda à sombra de suas asas até que passem as calamidades!”. Pra. Nadia Malta

quarta-feira, 27 de março de 2013

Sermão/Pra. Nadia Malta/BUSQUEMOS A ALEGRIA PERDIDA!

BUSQUEMOS A ALEGRIA PERDIDA!
“Canta, ó filha de Sião; rejubila, ó Israel; regozija-te e, de todo o coração, exulta, ó filha de Jerusalém. O Senhor afastou as sentenças que eram contra ti e lançou fora o teu inimigo. O Rei de Israel, o Senhor, está no meio de ti; tu já não verás mal algum. Naquele dia, se dirá a Jerusalém: Não temas, ó Sião, não se afrouxem os teus braços. O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para salvar-te; ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo”.
Sofonias 3:14-17


Objetivo: Estimular o povo de Deus a redescobrir a alegria verdadeira que só pode ser experimentada através de um relacionamento íntimo com o Cristo vivo.

Idéia Central do Texto (ICT):
O texto lido é o final da profecia de Sofonias. Depois de falar palavras duras a um Israel de dura cerviz, ele encerra a sua profecia com uma nota de encorajamento a um remanescente fiel.

Esses fiéis que arrependidos se voltaram ao Senhor receberam do profeta um estímulo para redescobrir a alegria perdida e continuar a jornada de fé.

Introdução:
Os crentes contemporâneos precisam redescobrir a alegria do primeiro amor. Essa alegria tem sua motivação não nas circunstancias, mas naquilo que temos em Cristo Jesus. O Senhor é a fonte de regozijo do fiel.Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente”. Salmo 16.11

Nunca se viu tanto crente triste, abatido, depressivo, angustiado, desesperançado e amargurado de espírito. Por isso é tão importante renovarmos a nossa aliança e esperança com o Deus vivo para poder redescobrir essa alegria que nos tem sido confiscada pelas demandas da vida.

Que possamos bradar hoje: “Eu quero redescobrir a alegria perdida!”.

SOFONIAS CHAMA A ATENÇÃO DOS FIÉIS PARA AS RAZÕES PELAS QUAIS DEVERIAM SE ALEGRAR:
  1. A Condenação foi afastada de nós pela cruz de Cristo – VS. 14,15 a: “Canta, ó filha de Sião; rejubila, ó Israel; regozija-te e, de todo o coração, exulta, ó filha de Jerusalém. O Senhor afastou as sentenças que eram contra ti e lançou fora o teu inimigo”.
  • Em Rm 8.1 Paulo diz “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”. O Senhor pelo seu sacrifício cancelou o escrito da dívida que era contra nós, removeu-o inteiramente encravando-o na cruz do calvário. Cl 2.14,15. É preciso ter consciência do que já se operou em nós como nascidos de novo, nascidos de Deus. Será que verdadeiramente temos essa consciência? A resposta certamente é um grande e sonoro NÃO. Porque se nos sentíssemos livres nos alegraríamos com essa libertação, que custou um preço de sangue. O sangue precioso de Jesus.
  1. Nosso inimigo já foi derrotado – v.15b: “O Rei de Israel, o Senhor, está no meio de ti; Apesar de todas as investidas do nosso inimigo, ele já está derrotado. O fim dele será no lago de fogo e enxofre. Essa sentença é sem revogação e durará por toda a eternidade. E ele sabe disso. Por mais que ele invista contra nosso corpo e emoções, ele não tem poder contra o nosso espírito recriado. I Jo 5.18. A terra por ser uma grande arena de santificação, o próprio Cristo nos alerta em Jo 16.33 que: “No mundo passais por aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. O salmista por sua vez, no Sl 34.19 diz: “Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor de todas o livra”. O Senhor nos capacita e habilita para a vitória em todas as situações. Fomos preparados para ser mais que vencedores. Isso é motivo mais que suficiente para nos alegramos. Rm 8.37
  2. O nosso Rei, o Senhor está no meio do seu povo, por isso não precisamos temer – VS. 15 c, 16: “tu já não verás mal algum. Naquele dia, se dirá a Jerusalém: Não temas, ó Sião, não se afrouxem os teus braços”.
  • Precisamos inserir essa verdade em nosso coração, para que as ameaças do adversário não encontrem abrigo em nós.
  • Precisamos restabelecer as mãos frouxas e os joelhos vacilantes. Deus é conosco. O medo, esse gigante maligno, precisa ser banido de nossa alma, para que avancemos nas fileiras do Senhor e alcancemos a nossa vitória em nome de Jesus Cristo. Hb. 12.12
  • O Senhor Jesus diz em Jo 14.23: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e o meu Pai o amará, viremos para ele e faremos nele morada”.
  • Precisamos ler em voz alta a Palavra de Deus, sobretudo, os textos que falam que não devemos temer porque o Senhor está conosco sempre. Ele é um muro de fogo ao nosso redor.
  1. O Senhor, o Todo Poderoso, além de se deleitar no seu povo, mostra-lhe o seu infinito amor – v.17: “O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para salvar-te; ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo”.
  • Nada poderá nos separar do amor de Deus em Cristo Jesus – Rm 8.38,39. Quando o apóstolo Paulo se dirige aos filipenses percebemos em toda a carta uma nota pungente de alegria e vale salientar que naquele momento ele estava preso. A condição de Paulo confere autoridade às suas palavras. Aquela epístola é chamada de carta da alegria. Ele não está falando de uma alegria circunstancial, mas de algo indizível e sobrenatural que vem do Espírito de Deus. A mesma alegria que é cobrada por Deus aos cristãos de Éfeso em Ap. 2.4. Como aqueles cristãos também nós perdemos a alegria do primeiro amor e precisamos redescobri-la através de uma evocação daquilo que já temos em Cristo. O Senhor nos amou primeiro e nos escolheu em Cristo antes da fundação do mundo. Como isto se deu? Não sei responder, só sei que é maravilhoso demais e isso é motivo mais que suficiente para nos alegrarmos sempre no Senhor. Só o amor do Pai pode renovar as nossas forças e restaurar a nossa alegria.
CONCLUSÃO: Que lições tiramos desse texto?
  1. Precisamos acreditar no que já recebemos da parte de Deus, através de Jesus Cristo.
  2. Não há mais condenação contra nós, porque o escrito da dívida foi apagado.
  3. O nosso inimigo já está derrotado e condenado. Nós somos mais que vencedores.
  4. O Senhor está em nós e em nosso meio, não precisamos temer.
  5. Ele se deleita em nós, apesar de nós.

Aleluia, Amém
Sermão/Pra. Nadia Malta em 27.03.13 – www.ocolodopai.com
Este material pode ser reproduzido para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a fonte é o Espírito Santo de Deus.

domingo, 24 de março de 2013

Sermão/Pra. Nadia Malta/QUE SE ENCHAM OS VASOS DISPONÍVEIS!

QUE SE ENCHAM OS VASOS DISPONÍVEIS!
“Cheias as vasilhas disse ela a um dos filhos: chega-me, aqui, mais uma vasilha. Mas ele respondeu: não há mais vasilha nenhuma. E o azeite parou”.
II Reis 4:6


Objetivo: Ministrar a igreja sobre o propósito do derramar  de Deus sobre os crentes.

Idéia Central do Texto:
O texto lido conta a história de certa viúva de um dos discípulos dos profetas, que não tendo como sustentar a sua família recorreu ao profeta Elizeu. Aquele profeta como um líder espiritual sensível, consciente e responsável, acode a mulher e seus filhos milagrosamente trazendo multiplicação sobre o que ela já possuía: uma botija de azeite.

O texto lido no início praticamente encerra o relato dizendo que o azeite parou quando todas as vasilhas disponíveis estavam cheias e não havia mais vasilhas. Até então, houve um derramar sobrenatural de azeite e é sobre isso que gostaria de falar.

Introdução:
Estamos já há alguns dias falando sobre a necessidade de avivamento na igreja em dias que antecedem a Segunda Vinda de Cristo. Avivamento é governo de Deus sobre o homem, é transbordamento da alegria do primeiro amor no coração do crente, é Deus ocupando todos os espaços em nossos corações. É compulsão por santidade de vida com o único propósito de agradar a Deus. É serviço eficaz, é mudança radical de vida. É a manifestação de uma fé viva e frutífera. É comunhão uns com os outros. É tremor e temor na presença do Senhor.

O texto de hoje nos ensina que avivamento é também enchimento para todos os vasos disponíveis para Deus. Os daqui e os vasos vizinhos. Os que já estão e os que ainda chegarão. Em At 2.39 diz: Pois essa promessa é para vocês, para vossos filhos e para todos os que estão longe, isto é, para todos aqueles que o Senhor, o nosso Deus chamar”.

O TEXTO LIDO TRAZ QUATRO PERCEPÇÕES SOBRE O DERRAMAR DO ESPÍRITO SANTO SOBRE OS CRENTES, QUE GOSTARIA DE COMPARTILHAR:

  1. O derramar é sobrenatural a partir do que já temos - V.2: “Eliseu lhe perguntou: Que te hei de fazer? Dize-me que é o que tens em casa. Ela respondeu: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite”.
  • Deus quer multiplicar o que você já tem e fará isso milagrosamente como fez no passado. Quem vai derramar é o Senhor. Unção de Deus não se ensina, se crê e se recebe em nome de Jesus Cristo. Já existe uma unção de Deus sobre a sua vida, ore para que ele multiplique o seu azeite”. Os dons serão multiplicados e turbinados com poder do Alto. A glória do Senhor encherá a sua vida como as águas cobrem o mar.
  1. O derramar é sem medida – V.3: “Então, disse ele: Vai, pede emprestadas vasilhas a todos os teus vizinhos; vasilhas vazias, não poucas”.
  • Não há no texto nenhuma referencia a quantidade de vasilhas, pelo contrário, o texto diz que a mulher deveria conseguir vasilhas vazias, não poucas”. Assim como Deus fez com aquelas vasilhas, ele quer inundar os vasos disponíveis para ele em todos os tempos! O Senhor quer encher você com a sua presença, mas só fará isso se você se esvaziar de si mesmo. A Bíblia diz em I Ts 5.19: Não apagueis o Espírito”. Os dias são maus como temos repetido tantas vezes e para que possamos fazer a obra de Deus com eficácia é necessário desejar e buscar ardentemente esse enchimento
  1. O derramar é sobre todos os vasos disponíveis – VS. 4-6: “Então, entra, e fecha a porta sobre ti e sobre teus filhos, e deita o teu azeite em todas aquelas vasilhas; põe à parte a que estiver cheia. Partiu, pois, dele e fechou a porta sobre si e sobre seus filhos; estes lhe chegavam as vasilhas, e ela as enchia. Cheias as vasilhas, disse ela a um dos filhos: Chega-me, aqui, mais uma vasilha. Mas ele respondeu: Não há mais vasilha nenhuma. E o azeite parou”.
  • O azeite era para todos os vasos disponíveis. Os de casa e os emprestados (aqui hoje há vasos de casa e vasos emprestados). A unção que Deus quer entregar não pode ser retida, é para todos. Não é privilégio de alguns guetos, mas é para todos os crentes. O Senhor falou através do profeta Joel (2.28) que derramaria do seu Espírito sobre toda carne. Os filhos e filhas profetizariam; os velhos sonhariam e os jovens teriam visões; até os servos e as servas receberiam. O azeite do texto só parou quando todos os vasos estavam cheios: será assim nesta era da igreja até o Arrebatamento. Enquanto houver vasilha para encher, o Senhor estará derramando do seu azeite.  O derramar de Deus não é para poucos privilegiados, porque ele não faz acepção de pessoas, mas para todos aqueles que estiverem disponíveis.
  1. Para que haja um derramar é preciso esvaziamento: (Ideia implícita no texto):
  • Óleo não se mistura com coisa alguma. Por isso, a prerrogativa para estar cheio é esvaziar-se. É preciso nos esvaziar de nós mesmos para que então o Senhor nos encha do seu Espírito, para a glória do seu nome.  Convido você agora a confessar o seu pecado, esvaziar-se de toda sujeira que tem impedido um enchimento efetivo do vaso. Deus quer derramar óleo puro e santo sobre a sua vida. O desejo do Senhor é que estejam alvas as nossas vestes e que nunca falte óleo sobre a nossa cabeça.
CONCLUSÃO: O QUE DEUS DESEJA QUE APRENDAMOS HOJE?
  1. A botija do azeite de Deus está sendo derramada, não perca a oportunidade; não desperdice azeite.
  2. Esse derramar é sobrenatural, para receber precisamos crer.
  3. O azeite não é para poucos privilegiados, mas para todos os que estiverem disponíveis para Deus.
  4. Precisamos nos esvaziar para ser cheios.
  5. O azeite que já temos será multiplicado para a glória de Deus.
  6. O derramar de Deus sobre nós serve para nosso sustento espiritual. Capacita-nos a ser frutíferos para a sua obra. Fortalece-nos na hora da prova, para que sejamos despenseiros da multiforme graça de Deus. Faz-nos ousados e obedientes às ordens do Senhor. Esse derramar não é para ser retido. Somos devedores de Deus. O Versículo 7 diz; “Então, foi ela e fez saber ao homem de Deus; ele disse: Vai, vende o azeite e paga a tua dívida; e, tu e teus filhos, vivei do resto”.
Aleluia, amém! Sermão/Pra. Nadia Malta em 24.03.13 – www.ocolodopai.com
Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Artigo/Pr. Manoel Malta/Série/Levando a Palavra de Deus a sério/ASSIM, POIS...

ASSIM, POIS...


Tenho profundo respeito pelas pessoas que com sinceridade e isenção de ânimo divergem das minhas ideias e das minhas convicções, mesmo porque, quem sou eu para julgar o servo alheio” conforme Romanos 14.4? Se tenho citado exaustivamente a Palavra de Deus, é por ser ela para mim a única regra de fé e prática e diante da qual não cabe “achismos” humanos. Sei somente que quando exorto, comento e chamo a atenção, é porque estou obedecendo ao “IDE” de Jesus Cristo em Marcos 14.15 e convencido do que disse o apostolo Paulo em Romanos 14.12: Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus”.

Não me cabe julgar, mas simplesmente lamentar a atitude de quem não se dá conta do que está em Deuteronômio 28.1-68 com quatorze bênçãos para a obediência e cinquenta e quatro maldições para a desobediência às Leis de Deus. Também me deixa triste olhar para aqueles que não aceitam os oito primeiros versículos do salmo 115, para os que não obedecem ou se convencem do que está em João 3.16, Gálatas 1.8, Romanos 1.18-27, Hebreus 9.27, Apocalipse 3.20 e tantos outros ensinamentos, tantas Leis de que estão eivadas as Sagradas Escrituras, lamento sim, porque “Assim, pois...”.

Fico triste quando vejo um país idólatra ou ateu desconhecer o versículo 12 do salmo 33: “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor e o povo que ele escolheu para sua herança. Sinto necessidade de orar pelo Sudão, Eritreia e demais países da janela chamada 10/40, pela China e pela Coréia do Norte onde ser cristão é crime hediondo passível até de julgamento sumário, sim, me entristeço porque: “Assim, pois...”.

É lamentável tomar conhecimento da atitude de quem não se dá conta do que Jesus Cristo afirmou, conforme está em Mateus 6.24: “Ninguém pode servir a dois senhores”, e desconhece ou não aceita o que Deus disse através do profeta Isaías 42.8. Sim, realmente é para lamentar porque: “Assim, pois...”.

Entristeço-me quando vejo as pessoas firmarem-se no conceito de que a salvação pode vir pelas boas obras e não pela graça mediante a fé. Acho de bom alvitre estas pessoas lerem com atenção Efésios 2.8. As obras segundo Tiago, o meio irmão de Jesus, existem, para consumar a fé, conforme Tg 2.14-26. É salutar também ler Romanos 3.28.

Tenho a nítida impressão de que o coração de Deus se entristece profundamente quando vê as pessoas serem iludidas pelos filhos de Belial que depenam os incautos com a promessa de salvação pelo dinheiro pelas ofertas de bens materiais e até por passe de ônibus ou ticket-refeição. O Evangelho diz que a salvação verdadeira é oferecida gratuitamente por Deus através do sacrifício vicário (substitutivo) do seu Filho amado, Jesus, e nós a recebemos quando o aceitamos como nosso único e suficiente salvador.

A retórica das sumidades intelectuais serve mais para afagar o ego de cada uma delas do que para pregar o Evangelho simples e maravilhoso de nosso Senhor Jesus Cristo. É preciso observar bem o que o apóstolo Paulo diz em I Coríntio 10.12; 1.17, 24b; II Coríntios 10.17 e tantas outras admoestações de como devemos falar, escrever e andar pelos caminhos do Senhor. O Apóstolo Paulo mesmo tendo sido um fariseu ilustre e portador de muitas letras, conforme declarou Festo, as quais o faziam delirar - Atos 26.24, teve a humildade de dizer aos Coríntios em sua primeira carta àqueles irmãos o que lemos em I Coríntios 2.4, 3.19, 20.

Reconheço a pequenez dos meus conhecimentos teológicos, mas uma coisa faço constantemente: Leio, leio e releio a Palavra de Deus e pela sua graça procuro obedecê-la porque “Assim, pois...”.

Artigo/Pr. Manoel Malta – pr.manoelmalta@hotmail.com

quinta-feira, 21 de março de 2013

Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta/EXORTAÇÕES OPORTUNAS PARA O TEMPO DE HOJE!

EXORTAÇÕES OPORTUNAS PARA O TEMPO DE HOJE!
“Quanto ao mais, irmãos, adeus! Aperfeiçoai-vos, consolai-vos, sede do mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz estará convosco”.
II Coríntios 13:11


Objetivo: Aconselhar a igreja a um viver coerente com a Palavra de Deus e a vocação a que fomos chamados.

Ideia Central do Texto:

O texto lido apresenta, na verdade as palavras de despedida do apóstolo Paulo aos cristãos de Corinto.
Paulo aproveita a oportunidade para trazer conselhos oportunos àqueles irmãos, visto que a igreja passava por muitos problemas, especialmente de ordem relacional. No versículo 5 deste capítulo Paulo diz: Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não, é que já estais reprovados”. Palavras duras, mas extremamente oportunas para o tempo de hoje.

Paulo aconselha que aqueles irmãos amadureçam na fé. Os que estão na fé salvífica têm o Espírito Santo e produzem frutos dignos de arrependimento.

Introdução:

Quando leio uma palavra como esta, estremeço.  Tremo e temo ao olhar as posturas de muitos ditos cristãos que povoam nossos dias. Definitivamente a terra não é nosso lugar. Será que eles não reconhecem que estão em Cristo? E como diz o apóstolo no versículo já citado: Se não, é que já estais reprovados!”. Misericórdia!

Ainda falando de avivamento, que possamos despertar para um caminhar de modo digno do Senhor nas mínimas coisas. Atentemos para os conselhos do apóstolo Paulo.

PAULO SE DESPEDE DANDO QUATRO CONSELHOS AOS SEUS LEITORES E MOSTRANDO A CONSEQUÊNCIA DA OBEDIÊNCIA A ELES:

  1. Primeiro Conselho: “Aperfeiçoai-vos”: (Amadurecei); ver ainda:
  • Salmo 18.32: “Ele é o Deus que me reveste de força e torna perfeito o meu caminho”.
  • João 17.17: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade”.
  • Hebreus 13.21: “os aperfeiçoe em todo o bem para fazerem a vontade dele, e opere em nós o que lhe é agradável, mediante Jesus Cristo, a quem seja a glória para todo o sempre. Amém”.
  1. Segundo Conselho: “Consolai-vos”; Ver ainda:
  • I Tessalonicenses 4.18: “Consolem-se uns aos outros com estas palavras”(Sejam sensíveis a dor do outro)
  1. Terceiro Conselho: “Sede do mesmo parecer” (Andai em unidade); ver ainda:
  • Efésios 4.3, 13: “Façam todo o esforço para conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo”.
  1. Quarto Conselho: “Vivei em paz!”; ver ainda:
  • Paz com os outros - Marcos 9.50: “O sal é bom, mas se deixar de ser salgado, como restaurar o seu sabor? Tenham sal em vocês mesmos e vivam em paz uns com os outros”.
  • Romanos 12.18: “Façam todo o possível para viver em paz com todos”.
  • Paz com Deus - Romanos 5.1,2: “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus”.
  • Paz no proceder – I Pedro 3.11: “Afaste-se do mal e faça o bem; busque a paz com perseverança”.
  • Paz em meio às tribulações da vida – João 16.33: "Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo".
Conclusão: O que o texto nos ensina? O povo de Deus precisa fazer a diferença no mundo árido, precisa ser sal, luz e perfume. A obediência aos conselhos paulinos de buscar o amadurecimento espiritual, de consolar uns aos outros, de andar em unidade e viver em paz em todas as circunstâncias, nos leva a consequência ou o desfrute da promessa de Deus: E o Deus de amor e de paz estará convosco”.

Aleluia, Amém!
Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta em 21.03.13 – www.ocolodopai.com
Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Sermão/Pra.Nadia Malta/A FÉ QUE PROFESSAMOS!

O TIPO DE FÉ QUE PROFESSAMOS!
Tiago 2:14-26 (Clique na referência ao lado para ler o texto bíblico na íntegra)

Objetivo: Levar a igreja a uma reflexão do tipo de fé que professamos.

Idéia Central do texto:
A epístola de Tiago é considerada a mais prática do Novo Testamento. Alguns assuntos tratados aqui chegam ser considerados chocantes para muitos.

Esta epístola foi escrita para as doze Tribos de Israel que se encontravam na Dispersão (judeus fora da Palestina).

O texto lido suscita uma reflexão sobre o tipo de fé que agrada a Deus. Aqui Tiago discorre sobre a relação intima entre fé e obras, não dá para falar de fé sem atos concretos.

Introdução
A fé é uma doutrina-chave da vida cristã em todos os sentidos, sem ela não agradamos a Deus. Começa que somos salvos pela graça mediante a fé.

O capítulo 11 da epístola aos Hebreus apresenta a famosa galeria dos heróis da fé (homens e mulheres dos quais, o mundo não era digno).

A fé não é um sentimento vago dentro de nós. É a certeza de que a Palavra de Deus é verdadeira e a convicção de que seremos abençoados ao agir de acordo com essa Palavra, tanto para salvação quanto para a vitória.

Estamos vivendo um tempo em que se tem fé em muitas coisas, acredita-se nas coisas mais absurdas, menos em quem se deveria crer: Jesus o Cristo de Deus.

No último culto pregamos uma mensagem sobre a fé verdadeira no Senhor que é geradora de mudanças efetivas. Continuemos nessa trilha da verdadeira fé.

TIAGO ARGUMENTA AQUI DE FORMA IRREFUTÁVEL QUE HÁ TRÊS TIPOS DE FÉ:
  1. A fé morta, árida que não gera vida – VS. 14-17:
  • Uma pessoa com a fé árida coloca as palavras no lugar dos atos. A vida dessa pessoa não condiz com o seu discurso. Tiago ilustra a sua argumentação com um fato simples e corriqueiro: alguém necessitado entra na igreja. Aquele que tem a fé morta observa o visitante e tem sempre uma saída “espiritual”, especialmente um versículo na ponta da língua para a situação. Esta saída nunca o leve a uma ação efetiva, ou seja, ajudar de forma concreta.  O texto aqui fala de necessidades básicas (alimento e vestuário) I Tm 6.8; Mt 6.31,32; Gn 28.20. Como cristãos precisamos ser sensíveis às necessidades uns dos outros, sem fazer acepção de pessoas. Gl 6.10; Pv 3.27,28. Não podemos esquecer que muitas vezes Jesus se disfarça para nos testar nessa área. Mt 25.35-40. Ajudar os necessitados não é opção, antes,  é uma expressão de amor e a fé opera pelo amor. Gl 5.6; I Jo 3.17. A pergunta de Tiago no v. 14 ecoa ainda hoje em nossos ouvidos: “Pode, acaso, esse tipo de fé salvá-lo?”. As obras não salvam, mas testificam da fé verdadeira. Calvino escreveu: Só a fé justifica, mas a fé que justifica não anda só”. A fé árida fica apenas no intelecto. Conhece a letra da lei, mas não salva, porque não produz frutos dignos de arrependimento. A fé justifica o homem diante de Deus, as obras o justificam diante dos outros homens e glorificam o Pai que está nos céus  – Rm 7.6; II Co 3.6. Não há divergência entre Paulo e Tiago. Somos justificados pela graça mediante a fé para as boas obras.
  1. A fé manifesta pelos demônios– VS. 18,19:
  • Como assim? Demônios têm fé? Tiago aqui usa uma ilustração pesada. Fala da fé dos demônios. Mas, como é essa fé? De que forma eles a manifestam? Eles acreditam na existência de Deus, na divindade de Cristo e na existência de um lugar de castigo eterno – Lc 8.31. Também reconhecem a suprema autoridade de Cristo – Mc 5.1-13. Eles recuam ante o poder da Palavra de Deus. A fé morta age no âmbito do intelecto (razão). A fé demoníaca age no intelecto e nas emoções (os demônios crêem e tremem). V.19. Crer e tremer não são experiências que produzem salvação. Uma pessoa pode ter o conhecimento intelectual da doutrina e até se emocionar, sentir arrepios e ainda assim ir para o inferno. A fé estéril não é salvadora. Tiago até aqui apresentou dois tipos de fé: a fé morta (intelecto) e a fé demoníaca (intelecto e emoções).

  1. A fé viva, salvífica, geradora de resultados – VS. 20-26:
  • Esta é a fé verdadeira, que tem poder e produz  uma vida transformada. É baseada na Palavra de Deus. Rm 10.17. Quando cremos verdadeiramente somos transformados e frutificamos para Deus. Ef 2.10. Tiago usa como exemplos dessa fé viva, Abraão e Raabe, porque eles ouviram e receberam a mensagem de Deus por meio de sua Palavra e entraram em ação. O valor da fé é proporcional ao seu objeto. Muitos dizem: “Eu creio!”. Em quem ou no que você crê? Não somos salvos pela fé na fé. Muitos crêem em muitas coisas, há muitos objetos de fé. No entanto, só podemos ser salvos pela graça mediante a fé em Cristo Jesus, conforme revelado em sua Santa Palavra. Ef 2.8. A fé viva envolve o ser humano por inteiro: alma, corpo e espírito (intelecto, emoções e vontade), não é uma alienação fanática. Mc. 12.30,33. A fé viva no Cristo vivo toca a profundeza do espírito do homem, gerando-o novamente, envolve a sua vontade e o leva a agir de acordo com a Verdade de Deus. Essa fé viva é salvadora e conduz à ação e à obediência, não é uma crença árida ou um emocionalismo barato e fugaz. Tiago usa Abraão e Raabe como exemplo de uma fé viva geradora de resultados, mesmo sendo eles pessoas tão diferentes. Enquanto Abraão deu origem ao povo de Israel e é chamado de amigo de Deus. Raabe pertencia a uma nação pagã e era uma prostituta. O que havia em comum entre eles? Ambos receberam a Palavra de Deus e exercitaram a fé viva (entraram em ação=obedeceram). O Senhor chamou Abraão e lhe deu uma ordem e “ele creu no Senhor, e isso lhe foi imputado para justiça”. Imputar (termo jurídico e financeiro) = depositar na conta de alguém. “Abraão estava falido (espiritualmente). Mas creu em Deus, que depositou justiça em sua conta”. A justificação é algo que acontece entre o pecador e Deus. Como identificar que alguém foi justificado pela fé em Cristo? Abraão e Raabe são a resposta. Eles passaram por uma transformação visível (obras=obediência). Na vida de Abraão tanto a obediência de sair de sua terra, quanto à obediência de oferecer Isaac sob a ordem de Deus, testificam isso.  Raabe por sua vez, ouviu a Palavra de Deus por meio dos espias, creu no Senhor e agiu de conformidade com essa fé, escondendo os espias. Reforçando o que já foi dito antes, a fé justifica o homem diante de Deus e as obras testificam dessa justificação diante dos demais homens.
CONCLUSÃO: O que aprendemos aqui?
  1. Tiago enfatiza que o cristão genuíno pratica a Verdade. Não se apega simplesmente às doutrinas antigas, mas pratica essas doutrinas na vida diária.
  2. Obras sozinhas, não salvam, nem produzem fé (Ef.2.9); mas fé genuína em Cristo produz transformação e obras.
  3. O cristão verdadeiro não possui a fé morta dos intelectuais, nem a fé emocional dos demônios, mas a fé viva, dinâmica de homens como Abraão e de mulheres como Raabe.
  4. Essa fé viva transforma a nossa vida e nos faz trabalhar para a glória de Deus.
  5. A fé viva em Cristo Jesus age para a salvação e para a vitória. O tipo de fé que professamos em Cristo vai determinar o que recebemos dele. Muitos crêem em Cristo, mas com uma fé morta, intelectual; outros também crêem em Cristo, mas com uma fé demoníaca, emocional. Só os que crêem com uma fé viva, que envolve o ser inteiro, recebem salvação e vitória. Que tipo fé você tem manifestado?

Aleluia, Amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 20.03.13; www.ocolodopai.com
Este material pode ser utilizado para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

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