terça-feira, 17 de julho de 2012

Estudo Bíblico/Pra.Nadia Malta/XX ESTUDO EM APOCALIPSE


Igreja Cristã Missionária Betel
Avenida Abdo Cabus, 95 A – Jaboatão – PE
CEP 54.440-350 – Fone: 3469 3704 
Ministério: Pr. Manoel Malta – Pra. Nadia Maltawww.ocolodopai.com

 Série de Estudos em apocalipse.

XX Estudo: A Ação das duas Testemunhas, A Sétima Trombeta (3ºAi) e os 24 Anciãos.

Introdução: Até aqui percebemos uma grande expectativa no que diz respeito ao toque da Sétima Trombeta, também chamada de terceiro Ai. Ainda haverá grandes investidas ao povo de Deus, mas a vitória final pertence aos eleitos do Senhor.

Leitura e análise do texto – Ap 11.1-19:

O Templo é medido – vs.1,2:
Ao ouvir a ordem para medir o templo, certamente João deve ter lembrado das passagens dos capítulos 40-42 de Ezequiel: quando o profeta assiste quando um homem mede o templo e ainda a passagem de Zc 2.1-5 – que apresenta outra visão de medição, desta vez da cidade de Jerusalém. 

Medir é avaliar, e aqui entendemos que não é apenas da estrutura física do santuário, mas também da espiritual. Incluía “os que nele adoram”. A medição do templo realizada pelo apóstolo é um ato simbólico. Medir algo também significa tomar posse de tal coisa. O Senhor está dizendo: “esta cidade e este templo são meus e tomo posse de ambos”. O lugar aqui é Jerusalém e o tempo, provavelmente, é a primeira metade da Tribulação. Israel está novamente adorando no seu templo restaurado, construído sob a proteção do anticristo que ainda não revelou a sua verdadeira face. Os gentios assumirão o controle de Jerusalém e a cidade será pisada por eles - Lc 21.24 durante 42 meses= a segunda metade da Tribulação.

A Ação das Duas testemunhas – vs.3-14:
Ministério das duas testemunhas – vs. 3-6:
Convém observar que as duas testemunhas ministram durante a 1ª metade da tribulação= 1260 dias. Em seguida Jerusalém é dominada pelos gentios durante 42 meses= a ultima metade da tribulação. Quem são essas testemunhas? Comentaristas têm oferecido várias interpretações, até mesmo sugerem à volta a terra de pessoas do A.T. como Moisés e Enoque ou Moisés e Elias (simbolizando a Lei e os Profetas). Outros sugerem que se trata da manifestação da igreja. No entanto, a interpretação mais plausível é que sejam realmente dois profetas que não venham apenas para proclamar a Palavra de Deus num tempo de extrema hostilidade, mas para realizar a obra de Deus e milagres de julgamento nos trazendo à memória tanto o ministério de Moisés, quanto o de Elias, com muitos sinais e prodígios que impactarão o mundo, causando perplexidade. –  v.5; Êx. 7.14-18; I Rs 17.1ss (versículos seguintes); II Rs 1.1-12. O fato principal aqui, é que o poder de Deus está sendo manifestado através da instrumentalidade dessas duas testemunhas. O Senhor equipa seus servos com seu poder e autoridade para realizarem os seus propósitos. V.6. Enquanto a obra delas não tiver sido concluída, elas serão indestrutíveis.

O martírio das testemunhas – vs. 7-10:
Seu martírio ocorrerá no final de seu testemunho. Somos imortais até concluirmos o que temos a fazer nesta terra. A besta (o anticristo) está no poder e deseja assumir o controle do templo. Por permissão de Deus o anticristo executará as duas testemunhas e ninguém será capaz de lutar contra a besta – v.7. As testemunhas não poderão nem ser devidamente sepultadas. Até mesmo essa indignidade será usada por Deus para dar testemunho à humanidade – Sl 79.1-3. Sem dúvida as emissoras de TV do mundo estarão com as suas câmeras voltadas para Jerusalém. O mundo ficará aliviado com a morte desses dois profetas do Senhor. Elas ficarão insepultas por três dias e meio. O mundo se alegrará e festejará a morte delas, pois aquelas duas testemunhas se tornaram “incômodas” como Moisés e Elias o foram para faraó e Acabe. Elas denunciarão os pecados e a dureza dos corações, bem como anunciarão castigos divinos que se cumprirão. O ministério dessas testemunhas não afetará apenas Israel, mas terá repercussão em todo o mundo. Depois da morte dessas duas testemunhas, o anticristo romperá a aliança com Israel e começará o movimento antissemita mais assustador da história.

Obs. Jerusalém é chamada de “grande cidade”, do ponto de vista humano. Deus olha para os homens e nações do ponto de vista espiritual. Para ele Jerusalém será considerada tão poluída e mundana quanto Sodoma e tão orgulhosa e rebelde quanto o Egito – Is 1.9,10.

A Ressurreição das testemunhas – vs. 11-13:
Deus sempre tem um plano quando permite o sofrimento dos seus servos fiéis e nesta situação não será diferente. Depois de ficarem indignamente insepultas por três dias e meio sob o olhar de regozijo do mundo em festa, algo portentoso vai acontecer: elas ressuscitarão e serão arrebatadas – v.11. Esse acontecimento transformará a grande alegria do mundo em “grande pavor” – I Co 15.55-57. O arrebatamento das testemunhas será marcado por um grande terremoto que atingirá a décima parte da cidade de Jerusalém. Ali 7000 morrerão e os demais ficarão aterrorizados – v. 13.

A Sétima Trombeta (3º Ai) e o testemunho dos 24 Anciãos – vs. 14-19:
Quando o sétimo anjo tocar a trombeta, ocorrem 3 acontecimentos dramáticos:
1. Uma proclamação de vitória – v.15: Essa proclamação vinda de um coro celestial anunciará que o reino deste mundo pertence a Jesus Cristo. A vitória conquistada desde a cruz será consumada na sua Segunda Vinda. Isto não significa que Jesus não esteja reinando no presente momento. O Senhor é Senhor e Rei. Ele tem o controle real do mundo espiritual, mas virá para reinar aqui no Milênio e pelos séculos dos séculos. I Co 15.25; Ap 3.21.
2. Uma aclamação de louvor – vs.16-18: Os anciãos deixam seus tronos e se prostram em adoração diante do Trono de Deus. Eles dão graças por 3 bênçãos específicas: 1) Cristo reina supremamente – v.17; 2) Ele julga retamente – v.18; 3) Ele recompensa graciosamente – v.18.
Nota: A razão da ira das nações= é pelo fato de desejarem fazer as coisas ao seu modo, como adolescentes sem qualquer limite. O resultado disso será o aparecimento de uma outra “Babilônia”– Sl 2.1-3; Rm 1.25. Deus é longânime com os pecadores perdidos, por isso adia seu julgamento, mas a hora do juízo é chegada, um julgamento final acontecerá. Também haverá um julgamento para os filhos de Deus, esse julgamento se dará no Tribunal de Cristo – Rm 14.10-13; II Co 5.9-11. Esse tribunal tem a finalidade de julgar e recompensar os servos de Deus por suas obras. O julgamento pelos pecados já foi efetuado na cruz. Esse julgamento ocorrerá no céu por ocasião do arrebatamento.
3. Uma garantia de fidelidade – v.19: Esse capítulo começa com o templo da terra e termina com o templo do céu. A atenção volta-se para a Arca da Aliança, um símbolo da presença de Deus. Aqui, a visão da Arca surge como para dizer: “Deus cumprirá suas promessas!”; “Ele revelará a sua glória!”; “Confiem nele!”.

Textos para serem lidos durante a semana:
Seg. Ez 40; Ter. Ez 41; Qua. Ez 42; Qui. Rm 1; Sex. Hb 7; Sáb. I Co 15.

Versículo para ser memorizado: “Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos...” I Co 15.51

Estudo Bíblico/Pra. Nadia Malta/Compilação – nadiamalta@hotmail.com
Bibliografia: Bíblias de Estudo: Shedd; Anotada; Pentecostal e Genebra. Comentário Bíblico Expositivo – Warren W. Wiersbe. Apocalipse – O Futuro Chegou – Hernandes Dias Lopes; Apocalipse/Estudo – Dennis Allan

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